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DEPOIMENTO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO EDELVANE

Por:   •  1/12/2018  •  Tese  •  953 Palavras (4 Páginas)  •  243 Visualizações

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DEPOIEMNTO AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO EDELVANE

Que na data dos fatos começou a participar de grupos de whatsapp, destinados à compra e venda de automóveis usados. Que viu o anúncio do carro e se interessou, quando decidiu entrar em contato com o vendedor. Que estava sendo vendido aproximadamente na faixa de 23 a 24 mil reais à época. Que segundo apurou tratava-se de carro financiado. Na ocasião solicitou os dados do veículo, placa e RENAVAM. De posse das informações procurou um despachante local para pudesse verificar a documentação do veículo, já que o automóvel estaria na cidade de Caxias do Sul/RS. Que ao consultar as informações na internet não constava nenhuma irregularidade, somente a pendência de financiamento a pagar. Que decidiu ir até o local para efetuar a negociação, na ocasião foi acompanhado de um amigo chamado André Pinheiro. Que chegou a verificar junto a financeira o valor para quitação, cujo valor a pagar ficaria de 20 a 21 mil reais. Que o valor total do veículo sairia aproximadamente por 42 mil reais. Que como não conhecia o vendedor, por precaução, marcou o encontro em um local público (estacionamento do supermercado BIG). Que o vendedor o tratou super bem. Que deu um carro Celta no negócio, pelo valor de 20 mil, mais quatro mil de forma parcelada. Que na ocasião, acompanhado de seu amigo, verificaram todas as informações do veículo, como Chassi, decalque de vidro, frente, lateral, traseira, lacre de placa e nenhuma irregularidade foi encontrada. Que no ato lhe foi entregue o documento do veículo e uma procuração para transferência. Que o documento para transferência não lhe foi entregue pois o Celta, dado em troca, não estava em seu nome, sendo que iria quitar as parcelas restantes e assim que resolvesse a questão enviaria o documento do Celta ao vendedor do Honda, que então enviaria o documento do Honda para Edelvane. Que estava de posse do documento do Honda, inclusive rodou por cerca de quatro meses com esse veículo e não teve problemas. Que foi parado na fiscalização algumas vezes e nada de errado foi encontrado. Que em dezembro de 2015 recebeu uma multa referente ao veículo Honda. Se dirigiu a uma Lan House no município de Arapoti/PR para consultar o IPVA e o extrato de multas do veículo. Que na ocasião após imprimir o que precisava saiu e esqueceu o documento do veículo em cima do CPU da Lan House. Que quando se deu conta que havia esquecido o documento retornou à Lan House, mas não o encontrou mais. Posteriormente negociou o Honda com o Sr. Manoel Roberto, que atua com a compra e venda de veículos na cidade de Wenceslau Braz. Na ocasião repassou o veículo a Manoel, que bem ciente ficou da situação referente ao documento, sendo que Edelvane tentaria regularizar a documentação junto ao antigo proprietário e assim que estivesse regularizado lhe repassaria. Entregou o Honda a Manoel Roberto, em troca recebeu cerca de 1.300,00 em dinheiro, mais um carro no valor aproximado de 7 mil reais. Que esse novo carro também possuía débitos. Que posteriormente tentou comprar novamente o Honda, pois sabia que era um carro bom e atendia suas necessidades, sendo que tentaria regularizar os documentos do veículo. Ressaltou ainda que não sabia da real situação do veículo. Que não suspeitou de nada irregular. Que na época o valor de mercado do veículo era de aproximadamente 45 a 46 mil reais. Que no ato do negócio lhe foi repassado o documento do veículo mais uma procuração para transferência. Que o documento de transferência não lhe foi repassado, razão pela qual também segurou o documento de transferência do Celta dado no negócio. Que quando repassou o veículo a Manoel Roberto o veículo estava danificado, pois havia batido na frente. Que não tinha condições de arrumar o veículo, pois não tinha dinheiro. Que não tinha dinheiro para quitar o carro e nem para fazer o conserto, por isso acabou negociando o veículo por uma valor abaixo de mercado. Que em relação ao chassi, a numeração dos vidros, o lacre de placa aparentemente não havia nenhuma irregularidade. Que não se tratava de uma adulteração grosseira. Que a olho nu não era possível dizer que o carro havia sido adulterado.

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