DESAFIO PROFISSIONAL: PROJETO LEITURA CRIATIVA
Por: Adriana Araujo • 19/2/2018 • Trabalho acadêmico • 4.614 Palavras (19 Páginas) • 797 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA
CAPACITADO - LETRAS - LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA
DISCIPLINAS NORTEADORAS:
• LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
• LITERATURA INFANTO JUVENIL
• MULTIMEIOS APLICADOS À EDUCAÇÃO
DESAFIO PROFISSIONAL: PROJETO LEITURA CRIATIVA
PROFA. ELIZÂNGELA JARA
ADRIANA MARCIA ARAUJO DE SIQUEIRA
RA 2753600432
FORTALEZA – CE 19/11/2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho quer mostrar a importância do hábito de leitura no nosso país e no meio de nossos jovens. Tem como principal objetivo trazer atividades inovadoras e lúdicas para os alunos das turmas do ensino fundamental e médio a fim de incentivar a leitura prazerosa e diferenciada.
Parcela de leitores passou de 60% para 40% da população entre 2007 e 2014. Essa pesquisa é voltada entre crianças e adolescentes, que leem por dever escolar, houve redução. As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros. A leitura é algo importante para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, adquirir conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto, isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse uma atividade cotidiana, as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária. É importante que o docente volte suas atenções para o educando e suas necessidades, através do conhecimento da realidade do aluno. Dúvidas que temos ao escrever podem ser sanadas pelo hábito de ler, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado. Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto e dinâmico. Nesse projeto queremos mostrar os diferentes meios em que podemos trabalhar a leitura interativa e trazer uma realidade diferente para nossos alunos, criando atividades que possam ser atraentes, diferentes para que o principal objetivo seja alcançado que é a voltar ao prazer do conhecimento através das palavras e assim mostrar que o livro ainda é uma fonte principal de conhecimento e que nesse rumo todas as estórias ou histórias são parte de nossa vida.
Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, o raciocínio, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação e modificar a vida e a sociedade.
Primeiro passo – Gêneros Literários e Textuais
As discussões apresentadas, os estudos sobre gênero apresentam considerações essenciais para a sociedade como um todo, pois constituem a ação humana em relação ao contexto social e cultural em que os gêneros são estruturados e representados. Essa visão de gênero em relação às estruturas da sociedade, como ação social, como parte constituinte e fundamental da cultura humana, encontra-se na base das fundamentações teóricas e metodológicas dos PCNs.
Os PCNs adotam a concepção de gênero como forma de inclusão e participação ativa do indivíduo na sociedade. Nesse sentido, os gêneros assumem um papel fundamental no processo ensino-aprendizagem e surgem como um novo desafio para as práticas pedagógicas nas políticas educacionais do Brasil. Nessa seção iremos discutir as perspectivas teóricas e propostas pedagógicas dos PCNs em relação ao ensino da leitura, com foco nas noções que compreendem os gêneros literários e textuais , como objeto de ensino e algumas implicações que surgem a partir das correlações teóricas e práticas.
Os gêneros textuais são modelos, formas de agir através da língua. São vários os gêneros e estão presentes nas mais diferentes esferas, trabalho, educação e arte. Nos Estados Unidos, os estudos voltados a línguas para fins específicos, especialmente os trabalhos de Swales (1997), relacionam os gêneros aos propósitos comunicativos. Para Swales (1997), os gêneros são uma classe de eventos comunicativos, partilhados pelos membros de uma dada comunidade. Bazerman (1997) afirma que os gêneros não são apenas formas, mas modos de ser, formas de vida e se constituem como molduras para a ação social. Segundo o autor, os gêneros funcionam como um recurso que permite localizar nossas ações discursivas de acordo com as situações estruturadas. Desta forma, os gêneros permitem que novas situações sejam relacionadas a tipos diferentes de eventos para que possamos responder a cada uma dessas variáveis. Outros autores caracterizam os gêneros também como ação retórica, modos pelos quais as pessoas conseguem, através do discurso (falado ou escrito). Nesse sentido, os gêneros abrangem cada uma das atividades que são realizadas via linguagem e que compreendem boa parte de nossa cultura.
Os gêneros textuais podem ser definidos pela função e podemos citar alguns exemplos como textuais jornalísticos, comerciais, jurídicos, educacionais e da mesma forma podemos também enfatizar sobre o gênero literário que é ligado a ficção, poesia, prosa e peça teatral. Para separar os gêneros literários dos demais gêneros, existem duas categorias: os textos literários e os nãos literários. O texto literário pode achar a ficção, uma produção baseada na arte, poesia, conto, crônica, romance. O texto não literário encontrou a não ficção, produção baseada nas necessidades reais das pessoas, artigo, ou memorando, currículo, noticia ou monografia.
As teses defendidas por João Wanderley Geraldi, Bernd Fichtner e Maria Benites , Vigotski, Bakhtin, Bateson tratam dos aspectos referentes basicamente a seguinte ideia de que o computador é um instrumento poderoso que muda as relações dos homens com o conhecimento e, consequentemente, muda a relação do homem com a realidade. O computador, na discussão pedagógica, é ao mesmo tempo superestimado e subestimado, mas sua potencialidade ainda é desconhecida, segundo GERALDI, FICHTNER e BENITES. De acordo com SOARES (2004, p.90) embora correndo o risco de uma excessiva simplificação, pode-se dizer que a inserção no mundo da escrita se dá por meio da aquisição de uma tecnologia – a alfabetização, e por meio do desenvolvimento de competências, ou se já, habilidades, conhecimentos e atitudes, de uso efetivo dessa tecnologia em práticas sociais que envolvam a língua escrita, letramento. Para alcançarmos nossos objetivos preparamos algumas atividades diferenciadas envolvendo a tecnologia e a prática em forma de competição assim podemos criar um incentivo ao aluno em querer ganhar pontos para sua equipe , adquirir conhecimento sobre a leitura , absorvendo mais vocabulário e conhecimento . As nossas atividades serão chamadas de “clube de leitura” e o “livro virtual”.
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