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ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS CONTOS "A TERCEIRA MARGEM DO RIO", DE GUIMARÃES ROSA E "NAS ÁGUAS DO TEMPO", DE MIA COUTO

Por:   •  1/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  4.435 Palavras (18 Páginas)  •  641 Visualizações

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BONINNE MONALLIZA BRUN MORAES

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS CONTOS "A TERCEIRA MARGEM DO RIO", DE GUIMARÃES ROSA E "NAS ÁGUAS DO TEMPO", DE MIA COUTO

Trabalho apresentado à disciplina de Literaturas de Língua Portuguesa I, sob a responsabilidade do Prof. Dr. Antonio Aparecido Mantovani (Curso de Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso) como requisito parcial para a obtenção de nota.

SINOP - 2020/5

SUMÁRIO

I – Identificação................................................................................................................03

II – Introdução..................................................................................................................04

III – Análise da Obra........................................................................................................06

IV – Considerações Finais................................................................................................14

V – Referências Bibliográficas ........................................................................................16

I – IDENTIFICAÇÃO

Nome original da obra (1) : Primeira Estórias. Conto A terceira margem do rio.

Autor(a): Guimarães Rosa

Título da versão em português: A terceira Margem do Rio

Tradutor(a):

Editora:Nova Fronteira

Período literário a que pertence a obra: terceira geração modernista, do mesmo modo conhecida como geração do instrumentalismo.

Nome original da obra (2)  : Estórias abensonhadas

Autor(a): Mia Couto

Título da versão em português: Estórias abensonhadas

Tradutor(a):

Editora: Companhia das Letras

Período literário a que pertence a obra:

II – INTRODUÇÃO

A pesquisa aqui apresentada visa um diálogo entre o "Rio Três Margens" de Guimarães Rosa e a "Água do Tempo" de Mia Couto. Estas obras situam-se em espaços diferentes, mas apresentam semelhanças, são escritores de diversas nacionalidades, um é brasileiro, o outro é moçambicano, e estão unidos em português. A proposta de trabalho é uma análise comparativa da história entre a "Terceira Margem do Rio" de Guimarães Rosa e "A Corrente do Tempo" de Mia Couto. As histórias não têm nomes e a história de Rosa contém papéis como pai, mãe, irmã, irmão e narrador; enquanto Mia Couto, que é narrado na terceira pessoa, interpreta o avô, neto e mãe. O narrador também mencionou outros personagens, mas não participou diretamente do desenvolvimento da trama.

O trabalho consiste em dois contos: o primeiro é "O Terceiro Banco" de João Guimarães Rosa (Guimarães Rosa), incluída na série Primeiras estórias, publicada em 1962, a segunda é "In Time" por Estórias abensonhadas de Mia Couto, publicado em 1994. estórias é um conjunto de 21 contos, este é o mais recente trabalho da vida de João Guimarães Rosa (Rosa) faleceu apenas 5 anos, aos 59 anos. A primeira história é também a primeira obra publicada depois do grande teatro de Guimarães Rosa: Veredas. Quanto a "The Story of Abenson Hadas", é uma coleção de 26 contos que foram publicados Relativamente no início da carreira literária de Mia Couto.

Neste artigo, analisarei o grau de semelhança entre as duas histórias, embora há muitas semelhanças, podemos dizer que essas histórias são diferentes, mas são baseadas em padrões de época literária. O texto mostra a divergência entre códigos ideológicos opostos, nomeadamente a análise intertextual. Revela a mudança fundamental na atitude de Mia Couto em relação à tradição e ao conflito modernização, onde se desenvolve o pessimismo melancólico. O rio, o “fluxo do tempo” termina de forma positiva perto da utopia. Mia Couto inspirou-se muito no João Guimarães Rosa, no nível de estilístico. Há forte afinidade com o meio ambiente de Guimarães Rosa, o Sertão, que  é muito parecido com o seu habitat, as savanas de Moçambique, mas tais influências são limitadas aos aspectos como enredo e personagem, enquanto a mensagem realmente difere muito uma da outra. Se “o sertão de Rosa é a própria travessia”, a savana de Mia Couto também o é. Isso significa que os seus textos, elaborados por meio de processos composicionais que misturam, em níveis diferenciados, aportes culturais de matriz oral e aportes culturais de matriz letrada, se configuram como desafios para os leitores que são impelidos a encontrar formas próprias de reflexão sobre a realidade. Estabelecida uma das convergências fundamentais que aproxima a escrita literária dos dois escritores – o fato de ambos recriarem, por intermédio de uma linguagem misturada, um universo misturado.

III – ANÁLISE DA OBRA

Esta trabalho tem como objetivo um estudo comparativo de dois contos: ”A terceira margem do rio” de João Guimarães Rosa será comparado a ”Nas águas do tempo” de Mia Couto. O primeiro faz parte de Primeiras estórias, um livro de contos que foi publicado em 1962. O conto de Mia Couto foi publicado no livro Estórias abensonhadas em 1994.

João Guimarães Rosa nasceu em 1908 em Cordisburgo, uma pequena cidade do Brasil, no estado de Minas Gerais. Ele é D. Francisca (Kittinia), Guimarães Rosa (D. Francisca), Guimarães Rosa (D. Francisca), Guimarães Rosa (Guimarães Rosa) e Flor Dudodo. O primeiro dos seis filhos de Florduardo Pinto Rosa. Seu pai era empresário, juiz do Ning, jaguar e caçador de histórias. Guimarães Rosa começou a aprender francês sozinho aos 7 anos de idade, e aos 9 anos começou a estudar holandês sob a supervisão de frades holandeses, que também ajudaram Guimarães Rosa a continuar seus estudos de francês . Mudou-se para Belo Horizonte para estudar na escola Arnaldo dirigida por um padre alemão e começou a aprender alemão. Então, ele se tornou um homem multilíngue desde muito cedo (Abaurre & Pontara, 2005: 616). Em 1925, com apenas 16 anos, cursou a Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Minas Gerais. Formou-se em Medicina em 1930, e começou a trabalhar nesta profissão, na pequena cidade Itaguara, também em Minas Gerais, onde serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar) durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Contudo, em poucos anos, começou a perceber que ser médico não era a sua vocação, e em 1938, terminou finalmente a sua carreira de médico. Iniciou uma carreira de diplomata, e teve, como primeiro cargo no exterior, o cargo de Cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942, até que as relações diplomáticas com a Alemanha fossem rompidas. Durante sua carreira de diplomata teve também uma serie de cargos em Francia e Colômbia. Seu último cargo oficial foi a Chefia do Serviço de Demarcação de Fronteira. Guimarães Rosa é considerado como um dos grandes renovadores da literatura brasileira, especialmente no que se refere à linguagem.

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