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Educação Brasileira

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Por:   •  24/9/2014  •  679 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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particular, cujos programas reviviam o formalismo os antigos colégios jesuítas. Por se descuidar da instrução primaria gratuita e popular aos poucos esse segmento foi retomado pelo clero.

Reformas da Alemanha

Na Alemanha, Basedow (1723-1790), iniciou o importante movimento pedagógico conhecido como filantropismo, no qual muitas ideias iluministas foram postas em prática. Para Basedow, a educação tem por fim dar condições para o indivíduo ser feliz, por isso a aprendizagem deve ser prática e agradável e estimular a atividade racional e a intuição, mais do que a memória.

Portugal e a reforma pombalina

Na primeira metade do século XVIII ainda continuava a influência dos jesuítas, com seus colégios espalhados pelo mundo, embora as críticas a elas se tornassem mais fortes.

Em Portugal, o grande gestor da introdução das ideias iluministas foi o marquês de pombal, que agiu com rigor na reforma do ensino.

Pombal instituiu as aulas régias (régias porque pertenciam ao rei, ao Estado e não à Igreja). Começou estruturando os chamados Estudos Menores, que correspondiam ao ensino fundamental e médio (primeiras letras e ensino de humanidades). Em 1772 foi iniciada a segunda fase, com a Reforma dos Estudos Maiores, quando se reestruturou a Universidade de Coimbra.

Embora a escola fosse leiga na sua administração, continuava obrigatório o ensino da religião católica e havia severo controle da Inquisição sobre a bibliografia utilizada, rejeitando-se os ‘’abomináveis princípios franceses’’, sobretudo as ideias republicanas que solapavam o Antigo Regime e, contra a fé tradicional, a religião natural. É preciso não esquecer que o despotismo esclarecido queria modernizar o país, mas preservar a monarquia absolutista e a religiosidade.

Um dos aspectos marcantes do Iluminismo, período muito rico em reflexos pedagógicos, foi à política educacional focada no esforço para tornar a escola leiga e função do Estado.

Agruparemos as contribuições predominantemente teóricas da pedagogia da Ilustração em três tendências fundamentais: os enciclopedistas, o naturalismo de Rousseau e a pedagogia idealista de Kant.

No espírito do Iluminismo, os filósofos franceses Diderot, D’Alembert, Voltaire, Rousseau e Helvetius não eram propriamente educadores, mas encaravam o ensino como veículo importante das luzes da razão e no combate às superstições e ao obscurantismo religioso. O ideal liberal, mas voltado para os interesses da alta burguesia, temerosa de que a educação das massas provocasse o desequilíbrio na ordem que então se estabelecia.

A pedagogia de Rousseau

Rousseau ocupa lugar de destaque na filosofia política- suas obras antecipam o ideário da Revolução Francesa-, além de produzir uma teoria da educação que não ficou restrita apenas ao Século XVIII: seu pensamento constitui um marco na pedagogia contemporânea.

A concepção política de Rousseau

Rousseau criticou o absolutismo e elaborou os fundamentos da doutrina liberal. No entanto não se separa de sua concepção política, que é mais democrático do que a teoria daquele filósofo inglês. Essa concepção foi menos elitista que a de Locke, por conta da diferente noção de

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