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Estudos de Processos de Variação e Mudança.

Por:   •  17/7/2017  •  Projeto de pesquisa  •  3.336 Palavras (14 Páginas)  •  254 Visualizações

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM LINGUISTICA

DANIELLE CRISTINE DE SOUZA E SILVA

CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA EM AMBIENTE VIRTUAL NO VIÉS DA COMPLEXIDADE.

CÁCERES/MT

2015/2


DANIELLE CRISTINE DE SOUZA E SILVA

CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA EM AMBIENTE VIRTUAL NO VIÉS DA COMPLEXIDADE.

Projeto apresentado como requisito ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Linguística na linha de pesquisa Estudos de Processos de Variação e Mudança da UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso para o Mestrado em Linguística.

Orientador:

CÁCERES/MT

2015/2


  1. NOME: Danielle Cristine de Souza e Silva

TÍTULO: Construção da autonomia no processo de aprendizagem de língua inglesa em ambiente virtual no viés da complexidade.

  1. LINHA DE PESQUISA: Estudos de Processos de Variação e Mudança.

2. OBJETIVOS

2.1. Geral

  • Investigar de que forma a autonomia está presente nos procedimentos pedagógicos de alunos que decidem por um curso de graduação a distância sob os pressupostos da ciência da complexidade.

2.2. Específicos

  • Investigar se o desenvolvimento de autonomia é ou não uma característica primordial para o sucesso de alunos que decidem por um sistema de estudo à distância.
  • Perceber se o sistema de ensino virtual promove o desenvolvimento da autonomia e entender como isso acontece.
  • Analisar todos os elementos envolvidos em um ambiente virtual de aprendizagem para entender o que caracteriza sistema complexo.

3.  JUSTIFICATIVA/ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Vivemos um momento de grandes mudanças no sistema comunicacional e educacional, essa atual realidade virtual e cibernética tem atravessado o atual sistema educacional e confrontado o cotidiano escolar com novos e diferentes procedimentos sociais e comunicacionais. Tudo isso demanda a necessidade de utilização de novos mecanismos para motivarmos a busca do conhecimento e da aprendizagem por parte dos alunos, uma vez que os computadores, os celulares, a internet, a televisão online e todas as demais tecnologias virtuais têm sido excelentes vias de acesso a lugares e materiais necessários a própria aprendizagem deles. Como diz Edgar Morin (1998), “Hoje, é preciso inventar um novo modelo de educação, já que estamos numa época que favorece a oportunidade de disseminar um outro modo de pensamento”. Além disso, conforme Pierre Lévy (1999, p.11), o ciberespaço designa o universo das redes digitais, um espaço no qual “todo elemento de informação encontra-se em contato virtual com todos e com cada um”. Constituindo-se, portanto, de um campo vasto, aberto, ainda parcialmente indeterminado, que não deve ser reduzido a um só de seus componentes, visto sua vocação para interconectar-se e combinar-se com todos os dispositivos de criação, gravação, comunicação e simulação, e complementa em (2001; 2004), “a rede de computadores subverteu a clássica noção de comunicação de massa, aquela em que há um emissor da mensagem e um receptor”, para ele, a essa rede (internet) amplia a possibilidade de comunicação com diferentes ferramentas e o processo de construção do conhecimento entra em um sistema de trocas em que as pessoas aprendem entre si, mesmo distantes fisicamente.

A internet é hoje apontada como a ferramenta que toma a frente quando se fala em evolução cibernética, a qual é guiada pela inovação tecnológica que se dá todos os dias num processo ininterrupto. A Internet transpõe barreiras geográficas e abre fronteiras educacionais, tornando possível o encontro e a troca de experiências entre diferentes culturas e a possibilidade de parcerias antes inimagináveis (LEWIS, 2003); e tem contribuído para a ruptura de paradigmas, no que diz respeito à organização dos currículos, ao tempo e ao espaço para a aprendizagem. Ela tem imposto mudanças no sistema educacional brasileiro para que este acompanhe as mudanças que ela tem causado. Tornando essencial que a educação aborde as características tecnológicas presentes nesse modelo de sociedade digital, a qual requer da população outros conhecimentos que englobem relações interpessoais mais complexas, tornando a mais autônoma, colaborativa, crítica e disposta a lidar com as diversas tecnologias que continuarão a surgir, e, conforme Frutos (1998, p 314), está criando algumas expectativas aparentemente democráticas em todas as áreas do conhecimento que fizeram deste instrumento uma das ferramentas sobre as quais gira grande parte das inovações educativas que utilizam tecnologias.

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão sendo incorporadas gradativamente ao rol das atividades pedagógicas, as mídias digitais trouxeram múltiplas possibilidades de mediação da informação, e acrescentaram complexidade ao processo de ensino/aprendizagem.

Nesse sentido, Almeida (2003) afirma que os ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pela tecnologia da informação e comunicação.

E, Pereira, Schmitt e Dias (2007) explicitam que:

O processo de ensino-aprendizagem tem potencial para tornar-se mais ativo, dinâmico e personalizado por meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Essas mídias, em evolução, utilizam o ciberespaço para promover à interação e a colaboração a distância entre os atores do processo e a interatividade com o conteúdo a ser aprendido.

Esse ambiente virtual de aprendizagem (AVA), ao qual se faz referência, consiste em um sistema computacional que visa oferecer aos seus integrantes interação, mediação e gerenciamento, é onde se têm estabelecido não tão somente uma nova cultura e linguagem de comunicação e informação, mas, sobretudo, novas possibilidades de se realizar processos de ensino e aprendizagem. Diante de toda essa revolução tecnológica que passou então a atravessar a educação, o ensino a distância (EaD) também foi revolucionado com a adesão às TIDICs em seu sistema de ensino. A forma de ensino que antes era fechada e linear, na EaD, passou a ser aberta e com uma nova perspectiva e dimensão de estrutura e abordagem didática e pedagógica (PETERS, 2005).

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