O BEHAVIORISMO NA EDUCAÇÃO
Por: Carolina Mouta • 31/3/2017 • Artigo • 770 Palavras (4 Páginas) • 227 Visualizações
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BEHAVIORISMO NA EDUCAÇÃO
O Behaviorismo (do termo inglês behavior, que quer dizer comportamento, conduta) é uma área da Psicologia que usa o comportamento como seu objeto de estudo. Por isso também é chamado de comportamentalismo.
John Broadus Watson, baseado nas teorias de Ivan Pavlov, aprofundou os estudos sobre o que se chamou de Behaviorismo Clássico, concluindo que seria possível prever e controlar toda a conduta humana. O comportamento seria uma consequência do condicionamento, sendo rejeitadas as habilidades inatas dos seres. No entanto, nem toda conduta individual pode ser observada seguindo somente o modelo teórico apresentado pelos estudiosos pois os indivíduos não são autômatos.
Como o Behaviorismo se dedicaria ao estudo das interações entre o sujeito (suas respostas) e o ambiente (os estímulos), a aprendizagem seria descrita como uma mudança no comportamento observável. Ou seja: aprendizagem seria igual à condicionamento. Logo, para que uma pessoa aprenda, deve ser condicionada a uma aprendizagem.
O Behaviorismo é uma área bastante controversa da teoria comportamental por causa da sua associação com o adestramento de animais. No entanto, aborda muitos conceitos aplicáveis na educação basta tomar por base a modificação do comportamento tanto do professor como do aluno, em favor da melhoria na aprendizagem. E, segundo Watson era possível mudar um indivíduo através da educação.
Em contraponto à Watson, Burrhus Frederic Skinner cunhou o termo "condicionamento operante". Este, ao contrário do "condicionamento clássico", pressupõe um ser ativo no seu ambiente. Seu conceito é acrescido da noção de reflexo condicionado, uma reação a um estímulo casual.
O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele fique condicionado a associar a necessidade à ação. É uma espécie de resposta a um estímulo externo e o condicionado é gerado por uma ação do indivíduo. O instrumento fundamental para essa modelagem é o reforço, que para o behaviorismo em geral, pode ser positivo- uma recompensa - ou negativo, uma ação que evita uma consequência indesejada. O sistema educacional foi visto pela psicologia como um grande terreno para o crescimento dessa teoria.
Falando-se dos tipos de reforços, exemplificamos o positivo e o negativo. O primeiro é um estímulo favorável, como uma recompensa após alcançar-se o comportamento desejado, uma satisfação para o indivíduo. Vejamos como isso funciona na escola: os professores devem reforçar todos os comportamentos que os alunos emitem e que ele (o docente) pretende manter. Para ir além, os reforços positivos podem vir sob diferentes aspectos: um sorriso, atenção, palavras de conforto ou incentivo e que elevem a autoestima. Já o reforço negativo é a retirada de um estímulo aversivo, quando, por exemplo, deixa-se a criança assistir TV após parar de fazer malcriação.
Fala-se também de castigo ou punição. Isso é uma consequência após um comportamento indesejado e pode ocorrer tanto pela apresentação de um estímulo desagradável quanto pela retirada de um estímulo agradável. No entanto, expor o aluno a qualquer constrangimento, seja ele moral, crítico - através de retirada de privilégios - pode causar prejuízos no aprendizado. Isso ocorre pois esse aluno começará a buscar meios de se esquivar dessa estimulação aversiva e passará a chegar atrasado, a não prestar atenção, ou a ter um comportamento mais agressivo. No caso do vídeo, os animais apanham para obedecer mas alguns deles, por instinto, se revoltam.
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