O Estágio Curricular Supervisionado em Língua Inglesa
Por: Brenda Lino Ximenes • 25/5/2022 • Trabalho acadêmico • 580 Palavras (3 Páginas) • 158 Visualizações
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Nome Completo: Brenda Lino Ximenes | RGM: 26263491 |
Instituição: Faculdade Cruzeiro do Sul | Data: 24/11/2021 |
Curso: Letras Português-Inglês | |
Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado em Língua Inglesa II |
O ensino remoto, a cultura digital e a educação: desafios e possibilidades em contextos de pandemia.
Lemke (2010) conceitua o letramento como sendo uma prática social voltada para a construção de significado. Essa é uma definição que funciona como uma interface entre o conhecimento imaterial e as práticas humanas e possibilita saberes técnico-reflexivos necessários para o domínio sobre alguma tecnologia. Numa realidada submersa na produção e compartilhamento de informação, ter o domínio pleno de uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) é um requisito importante para a inclusão na vida em sociedade e no mercado de trabalho.
Com a pandemia do novo coronavírus, a educação brasileira e mundial passa por um dos maiores desafios que já enfrentou, de acordo com dados levantados pela Unesco, mais de 800 milhões de estudantes tiveram as aulas interrompidas ao longo de 2020 e 2021. O Brasil está entre os 4 países com período mais prolongado de fechamento de escolas, com 40 semanas.
Com isso, em março de 2020 alunos e professores foram empurrados de surpresa para uma realidade cuja maioria não estava preparada, alunos sem acesso à internet, sem nenhum tipo de aparelho para assistir as tais aulas remotas/on-line, escolas sem conseguir oferecer aos professores as mínimas condições para as aulas e toda a questão emocional de isolamento social, incerteza e insegurança geraram uma realidade caótica na comunidade escolar.
Agora que as aulas presenciais foram retomadas pode-se fazer observações a respeito do ensino remoto e de como ele impactou na vida dos estudantes, professores e demais colaboradores. O uso do telefone celular para acesso à internet é citado por 98% dos alunos desta faixa etária do 2º ano do Ensino Médio, tanto de escolas públicas quanto particulares, porém, 19% dos alunos de escolas estaduais acessam a rede exclusivamente pelo telefone celular, sendo que este percentual entre os alunos de escolas particulares é de apenas 3% ( de acordo com a pesquisa TIC Educação 2019) além disso, apesar de os dados evidenciarem um uso intenso das tecnologias por estes jovens, a qualidade deste uso está condicionada por diversas variáveis que impactam nas oportunidades de acesso às tecnologias.
"Para recriar a escola é preciso reinventar o professor. Não podemos mais continuar com a escola que temos. Ela deve ser um lugar de invenção, aprendizagem, autonomia e não mera reprodução”, quanto à reinvenção da carreira dos professores, Pedro Demo – sociólogo e professor emérito da UnB – “sugere que comece valorizando e cuidando desse segmento que, longe de alguma culpa, também é vítima do sistema”.
Dentre os muito motivos da inserção das tecnologias no processo ensino e aprendizagem destacam-se; tornar a aula mais atrativa, interação e trabalho colaborativo; estas ferramentas estimulam novas experiências e favorecem a construção da aprendizagem colaborativa. Assim sendo, a inrodução das TDIC no processo ensino e aprendizagem podem contribuir para uma prática pedagógica colaborativa, que atue numa perspectiva em que ocorra uma exploração efetiva e criativa dos recursos midiáticos. No entanto, para um total aproveitamento das suas vantagens a utilização das TDIC em sala de aula, estas devem vir precedidas de planejamento adequado, de uma prática educativa centrada no aluno, de professores atualizados e principalmente de um currículo receptivos às inovações (Almeida, 2004).
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