O PORTUGUÊS EM LETRAS

A Europa do séc. XVI e XVII foi recheada de grandes transformações culturais, religiosas, políticas e econômicas. Dentre as transformações, a Santa Igreja Católica criou, como medida de combater todas as frentes pagãs da época, inclusive as proposições contestadoras de Martinho Lutero, a Cia. de Jesus, como os Soldados de Deus, responsáveis por difundir a fé cristã e a Santa Igreja, combater os hereges e doutrinar os pagãos na América. O resultado desse processo foi a vinda dos jesuítas ao Brasil e aos territórios vizinhos, introduzindo as primeiras escolas e igrejas da época, nas colônias

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Na Pratica

Vamos ver mais de perto os efeitos da educação colonial na atualidade, mais especificamente, sobre o ensino religioso que ganhou, nas últimas décadas, espaço para discussão no Governo Federal. Veja, por exemplo, o que Fortunati, em seu livro Gestão da educação Pública: caminhos e desafios, fala sobre esse debate quando da construção das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na década de 1990.

Com o debate sobre a nova LDB, ocorrido entre os anos de 1994 e 1996, vários segmentos da população voltaram à discussão sobre a concepção de Estado laico que a Constituição Federal de 1988 proclamava. Os parlamentares contrários à inclusão do ensino religioso indagavam: como promover um ensino religioso em um Estado que é laico? Ele não irá contra o pluralismo da sociedade em que vivemos.

CONCLUSÃO
​​​​​​​Segundo os defensores da inclusão do ensino religioso nos currículos escolares, parece indiscutível que o Estado deve promover uma educação completa, integral. Assim, ele não pode abrir mão de tocar em nenhuma questão que afete a existência humana, caso contrário, teríamos uma educação à margem da vida real. No entanto, a inclusão do ensino religioso como disciplina deve, obrigatoriamente, assegurar o respeito à diversidade religiosa do Brasil e facultar aos que desejarem a presença em sala de aula para realizar esta reflexão. (FORTUNATI, 2006, p. 110. Adaptado)