O TEXTO IMAGÉTICO COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LINGUA PARA OS SURDOS: REVISÃO DE LITERATURA
Por: paulacf89 • 23/10/2022 • Artigo • 3.217 Palavras (13 Páginas) • 148 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
RITA FERREIRA DE LIMA NETA
O TEXTO IMAGÉTICO COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LINGUA PARA OS SURDOS: REVISÃO DE LITERATURA
ALTAMIRA 2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
RITA FERREIRA DE LIMA NETA
O TEXTO IMAGÉTICO COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LINGUA PARA OS SURDOS: REVISÃO DE LITERATURA
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ALTAMIRA
2022
O TEXTO IMAGÉTICO COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA COMO SEGUNDA LINGUA PARA OS SURDOS: REVISÃO DE LITERATURA
Autor[1] Rita Ferreira de Lima Neta.
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- Uma característica relacionada à educação de surdos é seu forte apelo visual. Assim, uma imagem ampla dos gêneros textuais auxilia no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos, apresentando tanto a linguagem falada quanto a não verbal do português como segunda língua. Nesse sentido, buscamos discutir neste trabalho como as imagens podem ajudar os surdos a aprender a forma escrita do português. Portanto, este estudo justifica a importância dos aspectos visuais na educação de surdos, com evidências científicas mostrando maiores benefícios quando associados a práticas educativas bilíngues. Em conclusão, concluímos que o uso de imagens em atividades de ensino e aprender a forma escrita do português beneficia os alunos surdos, pois aumenta a interação entre os membros da turma, além de permitir que os alunos surdos tenham um papel mais ativo na aprendizagem devido às suas preferências de imagem.
PALAVRAS-CHAVE: Surdez; Imagético; Ensino de língua; Português.
- INTRODUÇÃO
Uma característica relacionada à educação de surdos é seu forte apelo visual. Portanto, uma imagem ampla dos gêneros textuais contribui para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita em português como segunda língua, apresentando tanto a linguagem falada quanto a não verbal.
Dessa forma, o uso de histórias em quadrinhos como recurso didático colabora ativamente na participação e interação entre os sujeitos em sala de aula, o que por sua vez nos leva a pensar nisso como uma possibilidade de ensinar português escrito aos alunos surdos (RABELO, 2017).
Da mesma forma, Castro; Moran; Engler (2015), ao analisar a importância de métodos de ensino mediados por recursos e elementos simbólicos de natureza visual na educação de alunos surdos, concluíram que as metáforas visuais são fundamentais para os elementos da linguagem não verbal, com expressões idiomáticas para expandir o vocabulário e promover uma melhor compreensão do português.
Portanto, na educação de surdos, deve-se atentar para o uso de imagens, pois facilita a interação com os pares e o desenvolvimento da narrativa. No entanto, para facilitar o uso dos recursos visuais para a aprendizagem, seu uso não deve ser visto como um recurso disponível aos educadores, mas como um elemento necessário da educação de surdos e ouvintes (DA SILVA; DA SILVA, 2015). Ainda de acordo com Da Silva; Da Silva (2015) o uso de diferentes tipos de artes visuais facilita a interação e o processo de aprendizagem dos alunos, sendo os diferentes tipos de textos, gravuras, filmes e peças de teatro exemplos de recursos valiosos para a diversificação da sala de aula.
A partir dessas considerações iniciais, são levantadas as seguintes questões: Como as imagens podem ajudar os surdos no ensino da voz escrita em português? Portanto, o objetivo deste trabalho foi compreender como os recursos visuais podem beneficiar a aquisição do português como segunda língua por alunos surdos, buscando identificar as últimas descobertas científicas nacionais relevantes para este tema de pesquisa; descrever o uso primário de imagens como recurso instrucional; e discutir como o uso de imagens pode beneficiar pessoas surdas, na aprendizagem da língua portuguesa de forma escrita a partir de uma perspectiva social interacionista.
Por fim, este estudo justifica a importância dos aspectos visuais na educação de surdos. Portanto, acreditamos que o presente trabalho contribui para uma melhor compreensão do impacto do texto imagético na aprendizagem de uma segunda língua e no desenvolvimento de materiais didáticos para a comunidade surda.
- DESENVOLVIMENTO
O uso do texto imagético na educação de surdos representa um recurso extraordinário porque, além do ensino, facilita o desenvolvimento cognitivo mais importante. Além disso, possibilita um ambiente inclusivo mais adequado às suas reais necessidades, proporciona uma forma figurativa de aquisição de conhecimento e é, de fato, mais uma forma de os surdos se comunicarem com a comunidade escolar (NERY; BATISTA, 2004).
Neves (2009) corrobora essa visão, apontando que as propriedades visuais espaciais da língua de sinais e, portanto, o maior desenvolvimento de habilidades relacionadas à memória visual em pessoas surdas, são mais importantes para aquelas que envolvem imagens e o envolvimento com itens de valor histórico funciona melhor, e os alunos ficam mais interessados e engajados.
De forma semelhante, Gesueli (2006, p. 45) utilizou o software "Hagáquê" para melhorar a alfabetização de alunos surdos, reconhecendo que o uso de imagens reduz "as limitações da produção de texto escrito como imagens". constitui um ponto de partida.” Assim, considerando os aspectos visuais da leitura e da escrita, as autoras propõem reconstruir a prática de ensino de português como segunda língua para alunos surdos como segunda língua.
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