Oliveira (2005) Políticas regulatorias e influência aos professores da América Latina
Por: Mirelasol • 5/10/2015 • Resenha • 338 Palavras (2 Páginas) • 296 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
ALUNA: MIRELA MOREIRA ANDRE
Oliveira (2005) em seu artigo discute a regulação das políticas educativas na América Latina e suas consequências sobre os trabalhadores docentes na atualidade. Ela inicia dando explicações as quais nos alertam que ainda não existe uma diversidade de estudos na área e que as ideias presentes no artigo, inclusive citadas de alguns autores, não é a conclusão desses mesmos conceitos, principalmente da regulação. Sendo assim, ela parte para uma definição do que se entende por regulação das políticas educativas.
Tem como discussão principal o papel das agências reguladoras do Estado e suas relações. A autora fala sobre a regulação social que se refere aos interesses públicos e sobre a regulação no trabalho que diz respeito à perda de estabilidade em algumas áreas, precarização e terceirização.
O sistema de educação vem sofrendo alterações com o passar dos anos, adequando seus discursos aos novos contextos. Segundo alguns autores citados, essa é uma característica do processo de globalização que tem excogitado uma essa nova regulação das políticas educativas. Novas supostas soluções têm sido implantadas nesse setor para a formação adequada de trabalho. Barroso (2003) apresenta uma análise feita em diferentes âmbitos, diferentes nações, três modelos de regulação e os nomeia. O primeiro efeito é causado pela busca de soluções imediatas, que são adotadas pelos países latinos que se espelham em soluções aplicadas em outras realidades. O segundo acaba misturando diferentes lógicas e o terceiro são medidas avulsas que alcançam a minoria. Esses estudos vêm almejando identificar se há uma de fato uma nova política de regulação ou se estão sendo questionados os tradicionais deveres do Estado para com a sociedade.
Diante dessa realidade, muitos professores têm sofrido as consequências de serem responsabilizados pelo sucesso ou não de seus alunos, têm a tarefa, muitas vezes, de assumirem papeis completamente alheios do que os deveriam ser competidos. Causando um sentimento de perda identitária, desprofissionalização e mudança do foco que deveria ser o ensino.
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