Plano de ensino

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LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA

PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP)

POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1

PLANO DE ENSINO – ENSINO FUNDAMENTAL

Alunas:                                       RA:

Maristela P. Lima Giotto         RA: 1302843

Nataniel dos Santos Nunes             RA: 1301750

Ariele Eidt                              RA: 1301256

São Miguel do Oeste - SC

                                            2015

IDENTIFICAÇÃO

NÍVEL DE ENSINO: Ensino Fundamental                 ANO: 7ª ano

TEMA: Crônica        DISCIPLINA: Língua Portuguesa

JUSTIFICATIVA: Conforme Amaral (2010) A palavra “crônica”, se origina da palavra grega “khrónos”, que significa tempo. Já no latim existia a palavra “chronica”, que designava o gênero que fazia o registro dos acontecimentos ou fatos históricos, verídicos, respeitando a sequência cronológica. A crônica é um gênero textual que existe desde a Idade Antiga e vem se transformando ao longo do tempo. De acordo com Melo (1985), no Brasil, a crônica é o relato poético do real, situada na fronteira entre a informação da atualidade e a narração literária, portanto, situa-se entre o jornalismo e a literatura, retratando a vida, está diante de experiências comuns.

OBJETIVO GERAL:

Desenvolver a participação dos alunos no texto lido em sala, visando a importância do ato de ler. Estimular a imaginação e permitir a produção textual independente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Conhecer o gênero textual crônica

Relacionar o gênero com a sociedade e o cotidiano do aluno

Aprender a expressar-se em grupo

Desenvolver a habilidade da escrita e leitura

CONTEÚDO:

Gênero textual: Crônica

RECURSOS: Cópias da crônica, computador, impressora, grampeador

TEMPO: 6 etapas (cada etapa corresponde a um mês)

DESENVOLVIMENTO:

1ª Etapa: Conhecer a crônica

A primeira etapa consiste em analisar os conhecimentos prévios dos alunos. Será feita uma discussão oral, levantando hipóteses, provocando um debate em sala de aula, orientando as seguintes questões: O que é o gênero textual crônica? Qual sua estrutura? Alguém já leu alguma? Qual o título? Quem era o autor? Conhecem algum cronista? Quem? Seguidamente serão apresentados vários conceitos de crônica. Em seguida será entregue uma cópia da crônica “História Estanha” de Luís Fernando Veríssimo (Anexo I).

Etapa 2 e 3: Elaboração da crônica

Escreva você também uma história estranha. Imagine você com quarenta, quarenta e poucos anos, encontrando-se com você, ou o adolescente de hoje, como seria esse encontro? Como você veria o adolescente que você é hoje? Escreva seu texto e dê a ele um título adequado.

Etapa 4: Correção do texto

Após a escrita, o texto será entregue, o professor fará as devidas correções, caso necessário, e em seguida serão entregues novamente a seu autor para este refazê-la de acordo com as observações necessárias. Em seguida cada aluno, fará a leitura da sua crônica em voz alta para a turma.

Etapa 5 e 6: Confecção de um livro

Todas as crônicas serão entregues novamente ao professor, que auxiliará na digitalização dos textos conforme a forma padrão. Resolver em que ordens devem aparecer os textos, numerar as páginas e fazer o sumário do livro, com os títulos, os autores dos textos e a página em que está cada texto. Escolher um título para o livro que expresse bem o tema dos textos e que seja atraente. Confeccionar o livro. Após a confecção as crônicas serão contadas pelos próprios autores aos alunos do 5º e 6º ano.

AVALIAÇÃO:

Participação dos alunos nas atividades propostas, correção da crônica criada, oralidade e participação nas discussões, interesse no gênero trabalhado e nas atividades feitas, identificar se o aluno realmente compreendeu como é a estrutura e quais as características do gênero textual crônica e a criatividade na elaboração da mesma.

REFERÊNCIAS:

Disponível em: http://www.deverdeclasse.org/news/historia-estranha/. Acesso em 20 de abril de 2015.

Disponível em: http://www.releituras.com/lfverissimo_bio.asp. Acesso em 20 de abril de 2015.

Disponível em: http://tangara.unemat.br/iii_cole/pdfs/lingua/007.pdf. Acesso em 20 de abril de 2015.

Disponível em: http://www.funcefet.com.br/extensao/gestao/arquivosportal/file/Prova%20de%20Portugu%C3%AAs%20-%207%C2%BA%20ano%20Fundamental%20%20-%20GABARITO.pdf. Acesso em 20 de abril de 2015.

Disponível em: http://www.portal.santos.sp.gov.br/seduc/e107_files/downloads/formacoes/Olimp%EDada%20de%20L%EDngua%20Portuguesa/O%20g%EAnero%20textual%20cr%F4nica.pdf. Acesso em 20 de abril de 2015.

ANEXO I

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. 
O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos, como eu vou ser sentimental!