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Pluralidade cultural e multiculturalismo

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Por:   •  6/10/2013  •  Resenha  •  629 Palavras (3 Páginas)  •  554 Visualizações

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Distinção entre: Pluralidade cultural e multiculturalismo.

Os seres humanos possuem diversas variáveis físicas como: cor da pele, altura, forma dos olhos, boca, nariz, cor e textura dos cabelos, e outros, mas também, dependendo de onde, onde e quando nasceram, possuirão diferenças históricas, políticas, tecnológicas, sociais, culturais, econômicas, religiosas, morais, de linguagem, etc. Essa diversidade dentro da espécie humana é a chamada "pluralidade cultural" e desde que o homem adquiriu formas de se locomover a grandes distancias, ela tem sido causa e efeito da evolução do planeta.

Se por um lado a diversidade cultural promove o surgimento de novas organizações políticas, religiosas e culturais, por outro, é motivadora de conflitos, guerras e movimentos ideológicos hegemônicos, totalitários e radicais.

Num mundo globalizado, cada vez mais cedo, precisa-se aprender a conviver com as diferenças sem que elas continuem a representar uma ameaça ou o que a idéia de “certo e errado”, seja algo a ser concluído e determinado pela pressão de sociedades com mais privilégio histórico, político, econômico, cultural ou tecnológico.

No Brasil de alguns anos atrás, o ensino escolar passou a idéia equivocada de que todo brasileiro é o resultado apenas biológico da mistura de negros, brancos e índios, ignorando ou desprezando os aspectos culturais dessas influencias e as posteriores migrações de outros povos que se fixaram em regiões especificas do país criando novas diversidades físicas, culturais e econômicas. Hoje, historiadores, sociólogos, pedagogos, filósofos e biólogos se esforçam em mostrar a complexidade dos elementos formadores das características e particularidades evolutivas da convivência humana, que por vezes interagem e se preservam entre si de forma dinâmica e de acordo com as condições do ambiente.

Estima-se que atualmente apenas cerca de 15% dos países sejam etnicamente homogêneos, é completamente irracional portanto, que na chamada “era espacial” as sociedades ainda queiram padronizar comportamentos, impor regras ou rótulos a qualquer tipo de povo ou raça do planeta. É preciso desde cedo, tornar as diversidades humanas divulgadas, conhecidas e explicadas em seu contexto histórico e geográfico, para que através da compreensão, se obtenha tolerância e respeito nas convivências sociais, eliminando em definitivo, desnecessário o misoneísmo[1] do nosso instinto de preservação.

O Multiculturalismo (ou pluralismo cultural) já é uma realidade em lugares como Canadá e a Austrália. Já em alguns países da Europa, percebe-se um sentimento monoculturista que tenta, de forma sutil, fazer com que os imigrantes assimilem a cultura local em detrimento a sua própria identidade natural.

Uma das formas mais cruéis de etnocentrismo[2] é o preconceito que é gerado pela necessidade de ignorar, segregar ou discriminar situações ou pessoas consideradas diferentes durante a convivência diária. Aquele que se nega a conhecer ou aprender sobre a pluralidade cultural torna-se obsoleto, vazio e por vezes cruel inclusive entre os que lhe são comuns, alem de contrariar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e princípios constitucionais de vários países.

As doutrinas multiculturalistas reconhecem a vulnerabilidade

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