Pratica de ensino introducao a docencia
Por: gabijess • 27/8/2016 • Trabalho acadêmico • 3.369 Palavras (14 Páginas) • 628 Visualizações
[pic 1]LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS̸ INGLÊS
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE;ID)
POSTAGEM 1 : ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
Jéssica Reis Rodrigues 1629382
Manhuaçu
2016
SUMÁRIO
- REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
- Educação? Educações: aprender com os índios...........................................3
- O fax do Nirso ...............................................................................................4
- A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)............................5
- Uma pescaria inesquecível...........................................................................6
- A Folha Amassada.........................................................................................7
- A Lição dos Gansos ......................................................................................8
- Assembleia na Carpintaria.............................................................................9
- Colheres de Cabo Comprido..........................................................................9
- Faça parte dos 5%........................................................................................10
- O Homem e o Mundo....................................................................................10
- Professores Reflexivos.................................................................................11
- Um Sonho Impossível?.................................................................................11
- Pipocas da Vida............................................................................................12
- REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
1.1 Educação? Educações: aprender com os índios
O nosso modelo de educação escolar não é o ideal para todos os povos: “Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas…” Assim como os índios já sabiam, a nossa idea de educação que julgamos ser essêncial para o convivio em uma sociedade, não é a mesma para outros povos. Muitas vezes o que nós ensinamos pode ter um efeito contrario em outros povos: “Eles eram, portanto, totalmente inúteis.”
Não acredito que os índios das Seis Nações deram um sinal de ingenuidade quando iniciaram a sua carta com a expressão “…Nós estamos convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem para nós e agradecemos de todo o coração.” Acredito que o agradecimento deles foi apenas um gesto amigável, porque já sabiam que o modelo de educação dos “brancos” não seria útil em sua tribo, poise eles já haviam tido essa experiência antes com muitos de seus “bravos guerreiros”: “…Mas, quando eles voltavam para nós, eles eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de surportar o frio e a fome.” Portanto, a educação dos brancos teve um efeito contrário ao que seria necessário dentro da cultura dos índios.
A nação brasileira assim como em várias outras nações do mundo, apresenta vários tipos de educação; a educação escolar que acredito ser a mesma em todo o país, e os vários tipos de “educações” necessárias para que o indivíduo possa se adaptar dentro da cultura em que ele vive.
A educação também tem suas fraquezas, que se dá quando ela é inserida no processo de dominação de uma nação pela outra por meio do imperialismo cultural que é quando uma nação têm por objetivo ampliar sua esfera de influência impondo-lhes a sua cultura e seu modelo ideal de educação, assim como fizeram com os índios na época da colonização.
A escola tem um papel muito importante no processo educacional de um povo, mas o povo não pode ter a escola como um único meio de acesso a educação. É preciso que o indivíduo procure outros meios para adquirir informações para que se possa entender e compreender também outras culturas e ter a conciência de que a sua maneira de pensar não é necessáriamente a única maneira que existe, e nem a mais correta. Assim ele terá mais respeito e tolerância ao se deparar com opniões e jeitos diferentes de se viver. Acredito que o papel da escola seje também incentivar isso.
Assim como a escola, o professor/educador também tem um papel muito importante. Acredito que esse profissional deve apresentar ao seus alunos todo o seu conhecimento sem dar a entender que o que ele diz seje uma verdade absoluta, mas sim incentivar o aluno a interpreter o que se aprende e formar sua própria opnião.
Infelismente, a educação no Brasil nem sempre é aplicada de uma maneira justa. A grande desigualdade social que enfrentamos no nosso país afeta imensamente na educação dos jovens; os de classes sociais mais altas têm um maior acesso a educação, enquanto os de classes sociais mais baixas enfrentam diversos problemas, como não poder ir para boas escolas por morar em áreas de difícil acesso, ou muitas vezes por ter que trabalhar para ajudar a familia e não sobrar muito tempo para os estudos. ”Existe entre povos que submetem e dominam outros povos, usando a educação como um recurso a mais de sua dominância.”
Com isso, concluo que o estágio da educação brasileira reflete a educação do vencedor, pelos jovens de classe social mais alta terem mais acesso a educação e mais oportunidades, e reflete também a educação do vencido, que neste caso seriam os jovens mais pobres por terem que trabalhar muito para sobreviver e por não terem as mesmas oportunidades que os mais ricos.
1.2 O fax do Nirso
“A parti de oje, nois tudo vamo faze feito o Nirso. Si priocupá menos em iscrevê serto, mod vendê maiz.” O texto, O fax do Nirso é muito interessante porque nos mostra que a educação escolar em algumas áreas do mercado de trabalho não é tão importante quanto em outras áreas. O que também não quer dizer que a educação escolar está perdendo espaço no mercado de trabalho. Acredito que há espaço suficiente para todos que possuem tipos variados de educação. Em algumas áreas é necessário que se tenha uma boa educação escolar, já em outras é apenas necessário que se tenha talento para exercer determinadas funções, que é o caso do Nirso, ele evidentemente não tinha uma boa educação escolar, mas exercia a sua função de vendedor brilhantemente.
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