Prática de Ensino Introdução a docência
Por: leojonas90 • 18/9/2015 • Trabalho acadêmico • 739 Palavras (3 Páginas) • 443 Visualizações
UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
INTERATIVA
PRÁTICA DE ENSINO – INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA
TEXTO PARA REFLEXÃO
Paulo Freire. Pedagogia do oprimido.
Paulo Freire foi um revolucionário na educação.
Sua alta religiosidade, sua humildade e sua paciência, além de sua experiência vital, ajudaram a sociedade a abrir os olhos e ver o que existia debaixo de uma capa permanente de ignorância; Sua educação posta em prática (práxis) era a educação como meio de libertação para que tivesse seguidores no Brasil e no exterior até os dias de hoje.
Não podemos dizer que ao ler o livro “Pedagogia do oprimido” não vemos uma imagem solidamente Marxista. Uma dialética fixa impera até (hoje) na educação. Consideremos, e concordamos com Freire que a educação também tem forças antagônicas.
Este grande líder não respeitou normas injustas impostas pelos ingleses e seguiu em frente. Vimos então à revolução proposta por Freire e meditamos que a educação é à base de tudo, e, portanto esta deve ser (ou deveria ser) a revolução mais importante.
Aqui não falamos da pedagogia dos opressores, mas sim da pedagogia humanista fundada na teoria e na prática, onde o educador e o educando mantêm um diálogo entre si.
Trazendo este trabalho para os dias de hoje, vemos que muitas pessoas vivem alienadas, fora deste mundo e vivendo de mentiras. A televisão com seus infames programas, a internet e outros meios de comunicação em massa nos unem mais, mas fazem um ser humano com um alto grau de solidão.
Paulo Freire colocou em prática seu novo método de educação e chegou a resultados impressionantes.
Pensamos sim que o método nunca foi posto em prática em grande escala porque a sociedade capitalista na qual vivemos, precisa manter a sua ordem de compra a venda para sobreviver.
Uma razão deve existir para ele abrir os olhos e deixar de “ter medo da liberdade”.
Aqui vemos em Freire sua educação na parte política e que o homem deve aprender a se valer por si mesmo. Às pessoas devem saber andar por si mesmas sem precisar de tutores para pensar.
Obviamente isso é uma idéia altamente utópica, mas, por que não?
Para libertar-nos temos que levar em conta a visão de mundo do povo. Na profundidade da descoberta de estar livre de opressão no pensamento. O homem aprende de sua palavra a descrever o seu mundo sabendo por que está fazendo isso.
A educação então não virá mais de cima para baixo, como a água (da chuva).
Não podemos (ou pelo menos não deveríamos) “DEPOSITAR” a educação no homem.
Um homem acordado e sem alienação tem conceito de grupo e sabe que ele sozinho não pode ser mais que um conjunto de pessoas com a mesma ideologia.
Está claro que temos pessoas individuais que são postas na história como pontos de referência, mas por trás dessa pessoa vêm muitos outros indivíduos que pensam de igual maneira para o bem do conjunto. Que os oprimidos que acordam de sua alienação devem sempre procurar a sua humanidade e não se tornarem opressores.
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