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Pre Hitoia

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Por:   •  1/10/2013  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  316 Visualizações

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As funções da linguagem estão centradas nos elementos da comunicação. Toda comunicação apresenta uma variedade de funções, mas elas se apresentam hierarquizadas, sendo uma dominante, de acordo com o enfoque que o destinador quer dar ou do efeito que quer causar no recebedor. As funções da linguagem são as seguintes:

Referencial

Poética

Fática | Emotiva | Conativa

Metalinguística

Compare os dois textos a seguir:

"Não só baseado na avaliação do Guia da Folha, mas também por iniciativa própria, assisti cinco vezes a “Um filme falado”. Temia que a crítica brasileira condenasse o filme por não se convencional, mas tive uma satisfação imensa quando li críticas unânimes na imprensa. Isso mostra que, apesar de tantos enlatados, a nossa crítica é antenada com o passado e o presente da humanidade e com as coisas que acontecem no mundo. Fantástico! Parabéns, Sérgio Rizzo, seus textos nunca me decepcionam.”

Luciano Duarte. Guia da Folha, 10 a 16 de junho 2005.

****UM FILME FALADO - Idem. França/Itália/Portugal, 2003. Direção: Manoel de Oliveira. Com: Leonor Silveira, John Malkovich, Catherine Deneuve, Stefania Sandrelli e Irene Papas. Jovem professora de história embarca com a filha em um cruzeiro que vai de Lisboa a Bombaim. 96 min. 12 anos. Cinearte 1, desde 14. Frei Caneca Unibanco Arteplex7, 13h, 15h10, 17h20, 19h30 e 21h50.

Função emotiva

No primeiro texto, o destinador usa alguns procedimentos que não aparecem no texto B, tais como, emprego de 1ª pessoa: assisti, temia, tive, li (eu), destaque para qualidades subjetivas por meio de adjetivos (satisfação imensa, críticas unânimes, fantástico), advérbios (nunca me decepcionam), uso de recursos gráficos que indicam ênfase, como o ponto de exclamação (fantástico!).

O efeito que resulta é o destaque para a subjetividade do emissor, sua adesão ao conteúdo que informa. Não é o fato, mas o ponto de vista do emissor que está em destaque, sua percepção dos acontecimentos. Nesse exemplo, temos o enfoque no emissor e a função predominante nesse texto é a função emotiva ou expressiva.

Função referencial

No segundo texto, outros procedimentos são colocados em destaque: uso da 3ª pessoa, explicitado no trecho: jovem professora de história (ela), ausência de adjetivos (a indicação de que o filme é bom aparece na quantidade de estrelinhas, quatro indica muito bom), ausência de expressões que indicam a opinião do emissor, como eu acho, eu desejo, emprego de um conjunto de informações que diz respeito a coisas do mundo real, tais como a exatidão dos horários, o endereço, os nomes próprios.

Esse conjunto de informações dá ao destinador a impressão de objetividade, como se a informação traduzisse verdadeiramente o que acontece no mundo real. Nesse caso, a função predominante é a função referencial ou informativa.

Função conativa

RESERVA CULTURAL

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Nesse texto, o destaque está no destinatário. Para isso o emissor se valeu de procedimentos como o uso da 2ª pessoa (tu, ou, no caso do português brasileiro, você), o uso do imperativo (Não perca). O resultado é a interação com o destinatário procurando convencê-lo a realizar uma ação: ir ao espaço cultural. Espera-se como resposta que o destinatário realiza a ação.

Os textos publicitários em geral procuram convencer ou persuadir o destinatário a dar uma resposta, que pode ser a mudança de comportamento, de hábitos, como abrir conta em banco, frequentar determinados tipos de lugares ou consumir determinado produto. Nesse tipo de texto, o foco está no destinatário e o predomínio é da função conativa ou apelativa.

Função fática

Em um outro tipo de situação muito comum na conversação cotidiana, o emissor usa procedimentos para manter o contato físico ou psicológico com o interlocutor, como em alô!, ao iniciar uma conversa telefônica, ou fórmulas prontas para dar continuidade á conversa como em ahan, uh, bem, como?, pois é ou em está me ouvindo?, para retomar o contato

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