Projeto Variação Linguistica
Por: simonealti • 5/11/2022 • Seminário • 3.390 Palavras (14 Páginas) • 123 Visualizações
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
LETRAS
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Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
MACAPÁ
2020
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1 TEMA 4
2 JUSTIFICATIVA 5
3 PARTICIPANTES 6
4 OBJETIVOS 7
5 PROBLEMATIZAÇÃO 8
6 REFERENCIAL TEÓRICO 9
7 METODOLOGIA 12
8 CRONOGRAMA 14
9 RECURSOS 15
10 AVALIAÇÃO 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
REFERÊNCIAS 17
INTRODUÇÃO
O presente projeto de ensino trás como tema “Trabalhando a variação linguística no ensino/aprendizagem de língua portuguesa e literatura.”
Abordando o preconceito linguístico presente nas instituições de ensino, o objetivo deste trabalho é mostrar como os indivíduos que compartilham a mesma língua, têm diferentes formas de utilizá-la, e que essa diferença na forma de uso da língua é que permite a interação social e a comunicação entre os falantes, o que chamamos de variação linguística.
A partir da necessidade de interação social, as variações ocorrem devido aos próprios falantes arranjarem e rearranjarem a língua. Quando essas alterações são vistas como erradas, esse julgamento é chamado de “preconceito linguístico”. Esse preconceito age de forma depreciativa contra o modo que a pessoa fala.
O Projeto de Ensino está dividido em dez tópicos, nomeados: tema, justificativa, participantes, objetivos, problematização, referencial teórico, metodologia, cronograma, recursos e avaliação.
A produção textual visa defender a heterogeneidade da língua, como sistema imperfeito e inacabado. A língua perde e ganha novas palavras com o passar dos anos. Contudo, este fato não a deixará pobre, visto que a proporção de criação de novas palavras é em ritmo muito mais veloz do que o desuso de certas palavras.
Tendo como foco principal os alunos e professores das redes de ensino do Brasil, falaremos sobre o preconceito linguístico dentro e fora das salas de aula.
TEMA
Trabalhando a variação linguística no ensino/aprendizagem de língua portuguesa e literatura.
Pensando em proporcionar aos alunos e professores uma atividade lúdica e esclarecedora, uma maneira bem criativa encontrada para incluir o estudo da variação linguística nas escolas, foi organizando peças teatrais, mostrando as diversas linguagens como: gírias, sotaques, expressões regionalistas e outras linguagens informais.
A peça enfocará diversas situações voltadas ao preconceito linguístico, trazendo reflexões acerca dos diversificados usos da língua na nossa sociedade.
O que se pretende mostrar aqui é que “a linguagem verbal é um dos meios que o homem possui para representar, organizar e transmitir de forma específica o pensamento.” Nesse sentido, o aluno deve ser levado a “compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade”. Este projeto pretende expor diferentes pressupostos teóricos para o ensino da língua partindo das variações linguísticas na perspectiva da interlocução. Propõe uma nova concepção de produção de sentido no ato da fala e, consequentemente da escrita, definindo o que são variações, como elas se manifestam e a abordagem necessária para se valorizar as diferentes linguagens no âmbito escolar.
[...] A variação linguística tem que ser objeto e objetivo do ensino de língua: uma educação linguística voltada para a construção da cidadania numa sociedade verdadeiramente democrática não pode desconsiderar que os modos de falar dos diferentes grupos sociais constituem elementos fundamentais da identidade cultural da comunidade e dos indivíduos particulares, e que denegrir ou condenar os seres humanos que a falam, como se fossem incapazes, deficientes ou menos inteligentes – é preciso mostrar, em sala de aula e fora dela, que a língua varia tanto quanto a sociedade varia, que existem muitas maneiras de dizer a mesma coisa e que todas correspondem a usos diferenciados e eficazes dos recursos que o idioma oferece a seus falantes; também é preciso evitar a prática distorcida de apresentar a variação como se ela existisse apenas nos meios rurais ou menos escolarizados, como se também não houvesse variação(e mudança)linguística entre os falantes urbanos, socialmente prestigiados e altamente escolarizados, inclusive nos gêneros escritos mais monitorados.
(BAGNO, 1999, p. 16)
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JUSTIFICATIVA
A principal motivação para sustentar o presente projeto de ensino, reside na importância de estender este tema não somente aos alunos, mas também a toda a escola. As variações linguísticas podem ser entendidas por meio de sua história no tempo e no espaço. É importante conhecer, além do português padrão, as outras variedades de uso da língua cujos traços mais comuns podem ser engrandecidos no linguajar dos alunos nas salas de aulas. Sabe-se que a variação linguística vem sendo muito questionada nas escolas e nos meios sociais, um grande preconceito linguístico. Ele ocorre devido à tentativa da imposição de um padrão “culto” do idioma por parte da elite econômica e intelectual, que considera como erro as formas de falar que diferem desse modelo.
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