Psicologia Da Educação

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

ADNA MARINA RUBEM DA SILVA - RA: 4365851575

ADRIANA MARIA RUBEM DA SILVA - RA: 4516849729

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Psicologia da Educação”, sob a orientação do professor-tutor a distância Elenice Lisboa Gomes da Silva.

TABOÃO DA SERRA – SÃO PAULO

2012

Leitura e os Sentidos do Texto

No Brasil, normalmente o ensino de argumentação ou dissertação tem início nas 7ª e 8ª séries do ensino fundamental, com maior ênfase no ensino médio. Porém, uma das grandes dificuldades de muitos estudantes no momento de prestar vestibulares ou provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), é a produção de texto.

Do estudante é esperado que dê sentido ao texto, processando, criticando, contradizendo ou avaliando a informação que possui. Nesse sentido, essa concepção põe em evidência o leitor e todo seu “conhecimento de mundo”, isso dá direcionamento à leitura e a produção do texto. Portanto, quem não tem o costume de ler dificilmente escreverá bem.

Engana-se quem pensa que ler é somente decodificar letra por letra. A leitura é mais que isso, é um processo que envolve compreensão e interação com base nos objetivos do autor e o conhecimento que o leitor tem sobre o assunto. Desse modo, o leitor tem o papel de construir sentidos.

Para encontrar ou entender o sentido do texto é necessário não somente considerar as vivências do leitor, lugar social, relações com o outro, valores da comunidade, dentre outros elementos, numa forma de interação, também é de extrema importância os conhecimentos textuais que esse leitor deve ter.

Dessa forma, para compreensão de um texto também é preciso considerar alguns fatores materiais como tamanho e clareza das letras, cor e textura do papel, comprimento das linhas, fontes empregadas, parágrafos muito longos, dentre outros; bem como, por exemplo: fatores linguísticos como léxico, estruturas sintáticas complexas caracterizadas pela abundância de elementos subordinados e ausência de sinais de pontuação.

Não somente o domínio dos fatores materiais e linguísticos é importante para a compreensão do texto, como em muitos casos a falta de conhecimento dos gêneros textuais e elementos de coesão podem dificultar ou comprometer a compreensão do texto deixando a leitura sem sentido.

A partir dessa concepção, é necessário que os alunos estejam familiarizados com diversos tipos de textos: narrativos, dissertativos, argumentativos e expositivos. Além disso, também é necessário conhecer os diferentes gêneros que são caracterizados pelo seu estilo e pela sua função sóciocomunicativa, alguns exemplos são: bula, bilhete, artigo, crônica, romance, receita, classificados, reportagem jornalística, carta, catálogos, lista telefônica, telefonema, e-mail, cardápio, manual de instruções, outdoor, charge, boletim de ocorrência, edital de concurso, piada, conversação comum, anúncio publicitário, biografia, horóscopo, telegrama, dentre outros.

Segundo Koch e Elias (2012), a lista de gêneros é numerosa, além disso, os gêneros como práticas sóciocomunicativas, são dinâmicos e sofrem variações, o que em muitos casos, resultam em outros gêneros. Sendo assim, não se espera que todos os tipos e gêneros de texto sejam decorados, entretanto é importante conhecê-los minimamente nas esferas sociais que muitos circulam. Por exemplo, reconhecer um texto jornalístico