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Psicologia Da Educação

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Por:   •  25/11/2013  •  3.062 Palavras (13 Páginas)  •  278 Visualizações

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BEHAVIORISMO: O ESTUDO DO COMPORTAMENTO HUMANO:

Introdução ao Behaviorismo

A palavra "Behaviorismo" vem de "behavior", em inglês que se refere ao comportamento. Também conhecida por comportamentalismo, teoria comportamental, análise experimental do comportamento, análise do comportamento, etc. O behaviorismo surgiu como uma proposta de no ramo da psicologia tomar como seu objeto de estudo o comportamento, pois este é visível e, portanto, passível de observação por uma ciência positivista. É a parte da psicologia que vai dizer que o meio determina o sujeito. A sua meta é a previsão e controle do comportamento.

O termo "Behaviorismo" foi utilizado inicialmente em 1913 em um artigo denominado “Psicologia: como os behavioristas a vêem” por John B. Watson. O Behaviorismo nasceu como uma reação ao mentalismo, ao introspeccionismo e à Psicanálise, que tentavam lidar com o funcionamento interior e não observável da mente.

J. B. Watson (1878-1958) é considerado o autor do behaviorismo, mas é necessário dizer que Watson foi, na verdade, o porta-voz dessa abordagem, devendo ser lembrado que antes de Watson, dois pesquisadores deram os primeiros passos dessa abordagem: o americano E. L. Thorndike (1874-1949) e o russo Ivan Pavlov (1849-1936).

Na idade média, a igreja explicava a ação e o comportamento do homem pela posse de uma alma. Depois, os cientistas o faziam pela existência de uma mente. As faculdades ou capacidades da alma causavam e explicavam o comportamento do homem. Os objetos e eventos criavam idéias em suas mentes e essas idéias geravam seu comportamento. Veja que ambas são posições essencialmente dualistas: o homem é concebido como tendo duas naturezas, uma divina e uma material, ou uma mental e uma física, como preferir. Além disso, note a circularidade do argumento: ao mesmo tempo em que essa alma ou mente causavam e explicavam o comportamento, esse comportamento era a única evidência desta alma ou desta mente.

Ao mesmo tempo em que os psicólogos tentavam fazer da psicologia uma ciência objetiva, a teoria da evolução estava tendo um efeito profundo sobre a psicologia ao definir os seres humanos não mais como entes separados das outras coisas vivas, dando a todas as espécies a mesma história evolutiva. Presumia-se assim, que poderia também se ver a origem de nossos traços mentais em outras espécies, mesmo que de forma mais simples e rudimentar. Por conta disso, no final do século XIX e início do século XX, alguns psicólogos passaram a conduzir experimentos com animais.

Watson é conhecido como o pai do Behaviorismo Metodológico ou Clássico, que crê ser possível prever e controlar toda a conduta humana, com base no estudo do meio em que o indivíduo vive e nas teorias de Pavlov sobre o condicionamento – a conhecida experiência com o cachorro, que saliva ao ver comida, mas também ao mínimo sinal, som ou gesto que lembre a chegada de sua refeição. Mas nem toda conduta individual pode ser detectada seguindo-se esse modelo teórico, daí a geração de outras teses.

A palavra "estímulo" veio de Pavlov (outra influência sofrida por Watson e os behavioristas da época e da qual também Skinner não conseguiu se livrar) e referia-se à troca de energia entre o ambiente e o organismo, quanto à operação realizada pelo experimentador em seu laboratório, uma parte ou mudança em parte do mundo físico que causava uma mudança no organismo ou parte do organismo, a resposta. Essa mudança observável no organismo biológico seria o comportamento. Comportamento = Estímulo + Resposta. A manipulação experimental por excelência seria a reprodução desse modelo a operação “S > R”. S igual o estimulo do ambiente estimulos).

R = resposta ou o comportamento do indivíduo como resultado de uma estimulação.

Skinner criou, na década de 40, o Behaviorismo Radical, como uma proposta filosófica sobre o comportamento do homem. Ele foi radicalmente contra causas internas, ou seja, mentais, para explicar a conduta humana e negou também a realidade e a atuação dos elementos cognitivos, opondo-se à concepção de Watson, que só não estendia seus estudos aos fenômenos mentais pelas limitações da metodologia, não por eles serem irreais. Em resumo, ele acredita que o indivíduo é um ser único, homogêneo, não um todo constituído de corpo e mente. Enquanto a principal preocupação dos outros eram os métodos das ciências naturais, a de Skinner era a explicação científica definindo como prioridade para a ciência do comportamento, o desenvolvimento de termos e conceitos que permitissem explicações verdadeiramente científicas. A expressão utilizada pelo próprio Skinner em 1945 tem como linha de estudo a formulação do “comportamento operante".

O condicionamento operante explica os comportamentos aprendidos durante a ontogenia do organismo. A diferença fundamental entre o condicionamento clássico e condicionamento operante é que o segundo pressupõe um ser ativo no seu ambiente.

GESTALT: A PSICOLOGIA DA FORMA:

INTRODUÇÃO A GESTALT

A psicologia da gestalt(forma) desenvolveu-se a partir de 1912, pela necessidade da existência de umateoria que, não esquecendo o valor e a necessidade da experimentação científica, salientasse sobretudo o aspeto globalda realidade psicológica. Os grandes impulsionadores desta escola foram os psicólogos Max Wertheimer (1880-1943),Wolfgang Hohler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1940), que, depois de 1910, trabalhando na universidade de Frankfurt,criticaram fortemente a escola de Wilhelm Wundt (1832-1920), fundador da psicologia moderna e responsável pelo primeirolaboratório de psicologia experimental.Coube a Max Wertheimer ser o fundador da teoria, ao ter conseguido provar,experimentalmente, diferentes formas de organização percetiva (o campo visual é percebido de uma forma organizada ecom significado próprio para cada um de nós). Assim, já era válido defenderem o principal ponto de vista da escola dessescientistas: o conhecimento do mundo obtém-se a partir de elementos que por si só constituem formas organizadas. Para apsicologia da forma o todo é mais do que a soma das partes que o constituem.

A teoria da forma parte, assim, da perceção como um todo: as suas propriedades não resultam da soma das propriedadesdos seus elementos. Por exemplo, mesmo nos casos em que há apenas uma figura (como um ponto negro) desenhadanuma folha branca, há uma totalidade, não existe só a figura, existe uma figura desenhada que sobressai

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