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Redação “Formas De Organização Da Sociedade Para O Enfrentamento De Problemas Econômicos No Brasil”

Por:   •  16/10/2023  •  Dissertação  •  347 Palavras (2 Páginas)  •  59 Visualizações

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        Segundo o artigo 3º da Constituição Federal de 1988, o Estado deve garantir o desenvolvimento financeiro do país. No entanto, ao observar os problemas econômicos no Brasil, certifica-se que tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática, haja vista que a desigualdade financeira vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Diante dessa perspectiva, é imprescindível enunciar a negligência governamental e os aspectos socioculturais como pilares fundamentais da chaga.

        Em primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para solucionar a extensa problemática. Nesse sentido, a falta de auxílios, como bolsa família e renda para moradia e alimentação, para as populações carentes e aos desempregados, assegura a desigualdade econômica evidente no Brasil, uma vez que grande parte do PIB brasileiro está concentrado na elite do país. Essa conjuntura, conforme o filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “Contrato Social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir o desenvolvimento financeiro em território nacional. Desse modo, a falta de diligência estatal permite a permanência do entrave.

        Ademais, é necessário considerar o fator grupal. Segundo Habermas, célebre sociólogo alemão, a razão comunicativa – ou seja, o diálogo – constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Dessa forma, a falta de estímulo ao debate a respeito da desproporção econômica na sociedade coíbe o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona na polarização do capital, gerando partes da população desempregadas e economicamente desfavorecidas.

        Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é mister que o Poder Executivo, por meio da administração dos recursos públicos, direcione verbas para os auxílios às populações carentes e desempregadas, a fim de melhorar a qualidade de vida desses indivíduos e dirimir a desigualdade econômica do Brasil. Outrossim, é necessário que o Estado aumente o salário mínimo e, com novos projetos de construções, gere mais empregos. Com essas medidas, poder-se-á observar o país livre de revezes gerados pelos problemas econômicos, garantindo o desenvolvimento financeiro, como elencado na Carta Magna.

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