Referencial Teórico SISTEMA DE GESTÃO EMPRESARIAL - ERP ORIGEM E CONCEITO

Referencial Teórico

SISTEMA DE GESTÃO EMPRESARIAL - ERP

ORIGEM E CONCEITO

Os sistemas de informação estão sempre em desenvolvimento, a partir da evolução do MRP I (Planejamento das Necessidades de Materiais) e MRP II (Planejamento dos Recursos de Manufatura), surge o ERP (Planejamento de Recursos Empresariais) (PADILHA e MARINS, 2005).

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Segundo ^[a]Slack apud Jesus e Oliveira (2006) o MRP I é o planejamento de produção e vendas de materiais necessários em uma fábrica. Com os avanços de conceitos, MRP I evolui para MRP II que passou a ser usado para planejamento e controle dos recursos de uma empresa.

Hypolito e Pamplona (1999) apresentam o sistema ERP como evolução do MRP I e II, que tem o objetivo de integrar processos empresariais. É uma arquitetura de software que auxilia no fluxo de informação, automatiza processos e agrega informações. Contribuindo com essa ideia, Barboza et al. (2014) define o ERP como um software de integração, que funciona através de um banco de dados e proporciona a consolidação das operações do negócio.

Foram implementados inicialmente pelas grandes empresas em busca de integração entre as diversas áreas operacionais e gerenciais da empresa. Este sistema atua como espinha dorsal que se estende aos sistemas dos clientes, fornecedores e parceiros comerciais, formando uma cadeia de valor integrada ao processo de negócio (LIMAS et al., 2009, p. 68).  

Para Chopra apud Padilha e Marins (2005) os sistemas ERP possibilitam rastreamento e visibilidade a respeito de uma informação de qualquer parte da empresa e da cadeia de suprimentos, isso contribui com a tomada de decisões. Esse sistema vai contribuir com a lógica, estratégia e organização da empresa, também atende a todo tipo de empresa e é desenvolvido para melhorar as práticas de negócios e vendas (MENDES e ESCRIVÃO FILHO, 2002).

Da mesma forma, Saccol et al. (2004) definem os sistemas ERP como aplicações que dão suporte nas informações organizacionais e que se diferencia dos demais sistemas pela maneira em que liga as informações da empresa, usando apenas um banco de dados para toda a corporação.

Conforme Orrú (2004) o método ERP é mais completo, por facilitar o fluxo de informação, ou seja, o ERP padroniza os sistemas de informação e garante a troca de informação pela empresa através de módulos.

O Planejamento de Recurso Empresarial podem ser definidos de diversas maneiras: como arquitetura e solução de sistemas que facilita os fluxos de informações entre várias áreas da companhia; sistema que é responsável por todas as informações de uma empresa, em relação aos fluxos produtivos, mercantil e gestão; como um banco de dados que cria interação entre aplicativos e operações da empresa em apenas um meio computacional (SOUZA, 2002; PADOVEZE, 2004; BRETERNITZ, 2004)

METAS E OBJETIVOS

Os processos de negócio procuram obter melhoria em três áreas que contribuem significativamente com o bom funcionamento e rendimento de uma empresa: custos, serviço e tempo (TORALDO et al., 2000). De acordo com Silva (2002), basicamente a maior meta do sistema é integrar várias áreas e setores com um software que sirva de apoio para as necessidades da empresa. Concordando com esse raciocínio, Subtil de Oliveira et al. (2005) o sistema ERP tem por objetivo sustentar informações de gerência, que ajudam na tomada de decisão de uma  corporação.

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“Subtil de Oliveira o sistema ERP tem por objetivo”....

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Verifique esse tipo de construção no texto inteiro.

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Mendonça e Gasparotto (2010) propõe que o ERP têm a intenção de colaborar e simplificar as tarefas da gestão e administração dos negócios, visto que a comunicação desse sistema era mínima antes da implantação do planejamento dos recursos.

Um objetivo que deve ser destacado é a integração das informações por meio da companhia e com a eliminação de áreas de interação complexas e com custo elevado. Da mesma forma, os ERP solucionarão problemas referentes a junção de informação, no qual terão que suportar várias atividades de inúmeros processos de negociação da empresa (HYPOLITO e PAMPLONA, 1999; SOUZA, 2002).

IMPLEMENTAÇÃO

Antes de implementar o ERP em uma empresa, deve-se considerar a viabilidade, e então avaliar a proposta do sistema, é importante analisar as dimensões estratégicas, operacionais, financeiras e técnicas, havendo sempre o planejamento e estudo das oportunidades oferecidas, assegura (SOUZA, 2003).

Mendes e Filho (2001) ressaltam que o processo de implantação depende diretamente do nivelamento entre o software, instrução e objetivo da empresa, é necessário: conexão entre expectativas e escopos da corporação; uma gerência eficiente; comprometimento da alta gestão; e compreensão em relação as futuras mudanças. Também é importante saber que a implantação é um processo de alto custo, demorado, e que deve ser realizado através de módulos.

A introdução do projeto tem como fase inicial a definição de qual software será usado, módulos a serem inseridos e por último o cronograma; Na etapa seguinte, se deve ocorrer o treinamento de toda a equipe no software que foi escolhido; Posteriormente se realizam testes de funcionalidades dos módulos, de processos e de interface; Por último, após realizadas essas etapas, o sistema ERP entra em modo de produção (HYPOLITO e PAMPLONA, 1999).

FUNCIONAMENTO

O sistema ERP funciona seguindo etapas: recebimento de mercadoria; estoque; venda; contabilidade; e logística. O controle da empresa é feito pelo manejo e organização das informações: “todos os processos são documentados e contabilizados, gerando regras de negócio bem definidas e permitindo maior controle sobre alguns pontos vulneráveis do negócio, como a administração de custos, controle fiscal e estoques” (MENDES e FILHO, 2002, p. 279).

Já para Sousa (2002) a funcionalidade do sistema ERP pode ser comparado com o corpo humano, no qual o fluxo de sangue se assemelha com o fluxo de informação (que necessita de uma comunicação clara e precisa), o sistema ERP é sustentado por dados provenientes dos fluxos de transações que são recebidas e devolvidas aos seus respectivos sistemas. Pode-se notar que as semelhanças entre corpo humano e o ERP são as entradas, processamento e saída, no qual o cérebro e o ERP ficam responsáveis em receber e devolver informações.