Resenha do Texto: A Categoria Modo de Produção e o Princípio da União entre Ensino e Trabalho
Por: analeticia182 • 22/3/2020 • Resenha • 696 Palavras (3 Páginas) • 222 Visualizações
Resenha do texto ‘‘A Categoria Modo de Produção e o Princípio da União entre Ensino e Trabalho.
O texto se inicia argumentando que o indivíduo, para produzir sua própria existência, precisa garantir a produção material dos bens para que se torne possível sua vida no meio natural. Além disso, o modo de produção foi o objeto principal para explicar a própria existência dos homens, suas relações interpessoais, suas relações com a natureza e suas diferentes formas de organização.
Sobre a Educação e o modo de produção capitalista, o autor enfatiza que as críticas de Marx e Engels são cabíveis aos dias atuais, ‘‘[...] bem cabem as críticas de Marx e Engels às perspectivas que tratam a educação contemporaneamente, quais sejam: como uma ideia que paira sobre nossas cabeças, iluminando nossos destinos; como uma expressão de pensamentos e ideias de sujeitos mais ou menos ilustres e que marcam toda a educação de uma época; como discurso articulado e passível de conhecimento; como memória; como fenômeno empiricamente observável, etc.’’ (p.101).
‘‘A educação é um campo da atividade humana e os profissionais da educação não construíram esse campo segundo ideias próprias, mas em conformidade com condições materiais e objetivas, que correspondem às forças produtivas e relações de produção adequadas aos diferentes modos e organizações da produção, historicamente construídas pelos homens e particularmente consolidadas nas mais diferentes formações sociais.’’ (p.102). Sobre a discussão da educação com base no ‘‘modo capitalista de produção’’ (Marx e Engels), há três movimentos inseparáveis: primeiramente, a profunda crítica do ensino burguês; a educação do proletariado (educação diferenciada, mas ainda sob predominância burguesa) e a crítica ao ensino burguês e a ênfase na educação direcionada ao proletariado para a educação do futuro,
Marx e Engels enfatizaram necessária a articulação entre trabalho produtivo e formação intelectual, entendendo que esse tópico deveria ser aberto a todos, não apenas aos filhos dos trabalhadores. ‘‘Não se tratava de um mero ensino técnico, da aprendizagem de um ofício, mas de uma concepção de educação fundada no elo entre o ensino e o trabalho produtivo pago’’. (p.102).
Quanto a natureza, Marx e Engels dizem que os homens a ajustam e a transformam, adequando-na às necessidades humanas, e isso é o que conhecemos pelo nome de trabalho. Pode-se dizer, também, que a essência do homem é o trabalho ‘‘trabalho como um modo de ser do homem, como meio de produzir sua própria existência.’’ (p.103). A essência humana, no sentido marxista, significa característica fundamental dos homens, que é produzida por eles mesmos. ‘‘A essência do homem é um feito humano.É um trabalho que se desenvolve, se aprofunda e se complexifica ao longo do tempo: é um processo histórico.’’ (p.103)
A existência humana não é garantida pela natureza. pois ela depende da produção dos próprios homens. ‘‘[...] o homem não nasce pronto, mas tem de tornar-se homem. Ele forma-se homem. Ele não nasce sabendo produzir-se como homem. Ele necessita aprender a ser homem, precisa aprender a produzir sua própria existência’’. (p.103). Ou seja, a produção do homem é a formação do homem, ou seja, a origem
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