Resenha do capitulo 7 de dilmês.
Por: Ben-Hur Cianci • 1/5/2016 • Resenha • 484 Palavras (2 Páginas) • 273 Visualizações
ARAÚJO, Celso Arnaldo. Dilmês: o idioma da mulher sapiens. São Paulo: 2015. 210 p. ISBN 9788501106766
O livro já se encontra esgotado em muitas das livrarias brasileiras, tamanha a identificação – sabe-se lá porque – do leitor/cidadão brasileiro com o teor da obra. Seu autor, Celso Araújo, experiente jornalista desde os tempos da revista Manchete, disse em entrevista de 13 de dezembro/2015 à Rádio Universitária 99,9 FM: “Como jornalista, estou acostumado a ouvir pessoas há muitos anos; fui repórter da Revista Manchete durante mais de 20 anos e ouvi desde garis a presidentes da república. Mas a sintaxe da Dilma fugia de qualquer curva, era uma incapacidade. Ao longo dos discursos dela acerca de qualquer tema, eu comecei a perceber que o discurso dela tem uma sintaxe fora do ponto normal e até do anormal. Era uma sintaxe toda própria, o que me fez levar a concluir que ela não fala português, mas um idioleto. Segundo os filólogos, idioleto é um idioma falado por uma única pessoa.” Talvez este seja o (des)encanto da leitura: não ver, nos discursos da presidente, algo do que se possa orgulhar...
O livro é dividido em dezesseis partes, as quais são catalogadas como: uma introdução e quinze capítulos. Especificamente, o capítulo em questão trata de uma crítica sobre a utilização da saúde publica como trunfo para suas eleições, mostrando uma total incoerência nos argumentos utilizados em defesa de suas idéias. É visto no capitulo também outra reprimenda ás efemeridades de Dilma Rousseff, como pode ser ver ao autor comparar O Dilmês com uma doença, utilizando de ferimentos e doenças com sentido duplo, físico e gramatical. É abordado sobre o fato de novamente, assim como no episódio da caxirola, Dilma ter inventado coisas que já existem a muito tempo – Com o intuito claro de alavancar sua campanha politica.
Particularmente, acredito que as ideias deste capítulo visam a crítica do mal hábito dos políticos de PT de se sentirem os salvadores da pátria, os inventores da roda, o que eles não querem que o brasileiro saiba é que o Brasil já estava a muito tempo crescendo, evoluindo e não foram eles os criadores da penicilina, o senso de messianismo nas atitudes da ‘’Presidenta’’ é tão irritante que ela parece pensar que os seus adptos são ignorantes. É preucupante os momentos em que ela utiliza setores do sistema que existem mais de meio século como se só existissem pós governo de lula. A necessidade de Dilma em pintar um Brasil perfeito só é menos bizarro que a reinvenção do samu ou até mesmo seus 1,8 médicos.
O livro destina-se a pessoas interessadas em coesão e coerência textuais em espaços políticos de comunicação, nos hábitos de leitura e de escrita, no desenvolvimento de um raciocínio crítico e claro por meio da linguagem. Ou seja, a qualquer cidadão atento à contemporaneidade – principalmente a juventude, responsável pela “sustentabilidade intelectual” desta geração “linkada” na descontinuidade da informação.
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