Resenha do texto a alfabetização
Por: 41103 • 18/6/2018 • Resenha • 1.042 Palavras (5 Páginas) • 235 Visualizações
Resenha do texto a alfabetização
Os problemas de alfabetização costumam aparecer quando as crianças estão nos primeiros estágios da vida escolar, mas muitas vezes prosseguem por anos a fio para serem detectados apenas em séries mais avançadas, quando muito tempo já foi perdido na escola sem que elas sejam capazes de dominar os conteúdos.
As dificuldades que enfrentamos hoje na alfabetização são agravadas tanto pelo passado (a herança do analfabetismo e das desigualdades), quando pelo presente (a ampliação do conceito de alfabetização e das expectativas da sociedade em relação a seus resultados). Tem-se também alegado que o problema da alfabetização escolar tem como base principal a implantação de metodologias de ensino baseadas no construtivismo e no conceito de letramento. Seria ótimo que os problemas da alfabetização nos país pudessem ser resolvidos por um método seguro e eficaz. Mas sabemos que os métodos podem excluir o aluno que não consegue acompanha-lo, pois não interpreta a necessidade do aluno, principalmente dos que apresentam dificuldades de aprendizagem.
Consciente de seu papel no processo de alfabetizar, o educador pode realizar um trabalho de ação pedagógica com enfoque no desenvolvimento e construção da linguagem. Ao deixar de lado uma metodologia imposta por uma cartilha e partindo da leitura de mundo das crianças, o educador passa a medir e participar no processo espontâneo de conceituação da língua escrita.
No processo de alfabetização um maior desenvolvimento do educando ocorre quando ele percebe que cada letra é símbolo de um som e cada som é simbolizado por uma letra. O problema surge quando esse casamento monogâmico entre uma letra e um som começa a complicar para o educando. O modelo ideal do sistema alfabético é o de cada letra corresponde a um som e cada som a uma letra, mas essa relação ideal só se realiza em poucos casos.
O segundo tipo de relação existente entre os sons da fala e as letras do alfabeto é o que foi chamado de poligamia e de poliandria. Tomemos, por exemplo, o som da vogal [i]. Se a vogal [i] está numa posição de silaba acentuada, ela será transcrita, em nossa convenção ortográfica, pela letra i. Isso ocorre em palavras como vida, saci e rio. Se a vogal [i] está numa silaba átona final de palavra, ela corresponderá à letra e, em nossa ortografia. É o caso de vale, corre, morte e outras. Olhando, agora, da letra para o som, verificamos como as letras se casam com sons diferentes, dependendo de onde estão. Tomamos a letra l como primeiro exemplo. Essa letra deve ser pronunciada com o som de uma consoante lateral, se encontra diante de uma vogal, como em lata e bola. Mas, em posição final de palavra ou diante de uma consoante, a letra l corresponde, ao som da vogal [u], com em sal, anzol, jornal, alto, almoço, calça e caldo. É claro que essas situações de poligamia e de poliandria trazem problemas de escrita para os alfabetizandos.É que, se eles acabaram de ter aquele maravilhoso estalo, aquela revelação de que letras simbolizam sons, logicamente pensam que há fidelidade conjugal entre letras e sons.
E por fim, temos a concorrência, em que duas letras estão aptas a representar o mesmo som, no mesmo lugar, e não em lugares diferentes. Por exemplo da letra s e da letra z, que são usadas, ora uma, ora outra, para representar o mesmo som de [z] entre duas vogais. Temos mesa, mas também reza.
Como um professor poderia usar esse conhecimento para melhora a alfabetização de seus alunos. Primeiro o professor começa ensinado a teoria mais fácil de compreensão que é o casamento monogâmico entre sons e letras. Essa tarefa pode ser realizada com jogos pedagógicos como por exemplo: música, leitura de quadrinhos, corte e cola de palavras. Essas atividades auxiliaram os alunos na tarefa de alfabetização porque ao mesmo tempo que estão praticando a leitura, a interação entre os colegas da sala está praticando e memorizando as palavras que som e letras som monogâmicos.
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