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Resumo do Capítulo VI - O Homem e a Vida Doméstica

Por:   •  21/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  670 Visualizações

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Resumo do Capitulo VI – O Homem e a Vida Doméstica

Segundo Arnaldo Momigliano, a história baseia-se nas fontes, mas não são as fontes propriamente ditas. Percebemos isso nos registros encontrados sobre os Gregos da época Clássica, pois estes não relataram quase nenhuma informação sobre sua vida doméstica e a maioria dos relatos é sobre sua vida pública e política.

As mulheres quase não eram retratadas, e quando eram não se tinha muito conhecimento acerca delas, além disso só o fato de terem sido retratadas, tem um significado de que algo está em conflito. Dessa forma, o drama é onde encontramos em maioria as personagens femininas.

Nessa época, os Gregos não criavam história românticas, de amor, mas existiam histórias que citavam relacionamentos entre um casal, onde tudo era citado sem romance algum, em nenhum momento a mulher é cortejada. Os casamentos retratados tem sempre um interesse, sendo este a herança familiar, a sucessão.

A sucessão é o princípio para que uma cultura permaneça viva passando o conhecimento através dos tempos. Os problemas eram começados quando a sucessão era impedida pelo pai, pois ele se recusava ceder à geração seguinte. Tal cultura era de principal importância política para que a ordem imperasse em todas as gerações.

No plano da natureza a sucessão tinha como papel principal a formação dos cidadãos, onde as mulheres ficavam responsáveis para educa-los como o pai desejasse.

Na mitologia os deuses, sendo estes imortais, tinham o problema de não poder impedir a sucessão, porém o deus Zeus consegue tal acontecimento quando tem somente uma filha mulher e a mantém virgem.

As mulheres eram tidas como o penhor para se firmar um acordo entre o pai e o pretendente, quando casados o genro não tinha poder sobre o patrimônio concedido pelo casamento, porém adquiria alguns direitos em relação ao sogro, este por sua vez era compensado pela futura existência de netos, que descenderiam a herança.

Para Platão, o casamento era um comércio, com total ausência de romance entre os conjugues. Nas histórias, o tema do poder feminino superar o poder dos homens era recorrente, e tratado com medo.

Somente a partir de Dyskolos as histórias começaram a mudar, pois se teve um inicio de construção de romance. A partir disso as histórias começam a falar de assuntos e detalhes nunca falados antes.

Algumas lendas gregas retratavam mulheres Mênades, que fugiam para os montes, se rebelando. Tal ato representava a negação da maternidade e da sucessão por parte das mulheres. Essas lendas tinham o objetivo de fazer com que os homens buscassem uma relação justa com o deus.

Em geral, o drama ateniense só permite a representação da vida doméstica através da separação da experiência imediata. A vida doméstica é representada em público, fora das casas, onde são feitas por homens e para os homens. Sendo assim, a vida particular não era representada para não ir a julgamento público.

A pólis é uma comunidade constituída para pessoas juridicamente iguais, com o lema “governar e ser governado”, além de ser baseada na ideia de cidadania. Os cidadãos eram os homens adultos livres e mulheres, escravos e crianças não eram considerados cidadãos. As mulheres permaneciam em casa e só saiam quando o trabalho era externo. Elas não faziam parte do domínio político.

No espaço público os homens tinham a possibilidade de se tornarem respeitáveis, os que participavam das competições políticas se consideravam “seres humanos”, sendo assim, mulheres, crianças e escravos não eram considerados humanos. Na competição, a tendência era sempre a exclusão dos homens mais velhos.

As mulheres não podiam nem demonstrar interesse pelos assuntos públicos. Sócrates discute as diferenças físicas entre homens e mulheres e afirma que, dessa forma, elas seriam diferentes psicologicamente também e por isso, não poderia entrar na política. Além disso, Sócrates afirma que os homens seriam capazes de serem melhores que as mulheres até nas coisas de casa.

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