Sintaxe: estudos descritivos da frase e exercícios com respostas / Cláudio Cezar Henriques.
Por: Camila Silva De Oliveira • 22/12/2021 • Trabalho acadêmico • 2.813 Palavras (12 Páginas) • 363 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – DCHL
Curso de Letras– Campus Jequié
Língua Portuguesa II – Prof. Drª. Juvanete Ferreira Alves
FICHAMENTO
Camila Silva de Oliveira
Henriques, Cláudio Cezar, 1951 – Sintaxe: estudos descritivos da frase e exercícios com respostas / Cláudio Cezar Henriques. – 3.ed.– Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.il. (Português na prática) (página 03–86)
“Nessa brevíssima introdução, procuramos esboçar os valores associativos(morfológicos) inseridos em enunciações lineares (sintáticas). (P.3)”
“[...] O objetivo aqui não é discutir nem expor teoria a respeitos das classes gramaticais, nem defender as vantagens de uma abordagem abrangente desses conteúdos gramaticais. Visto que, tal procedimento caberia melhor num estudo específico sobre o assunto.” (P.3)
“[...] Vamos tratar do vínculo- ainda que didático ou terminológico- existente entre a Morfologia e a Sintaxe, sem pormenorizar agora cada uma das questões envolvendo as classes e as funções, recordando de início, objetivamente, o rol existente na Nomenclatura Gramatical Brasileira a respeito de ambas.” (P. 3)
“O estudo da análise sintática é um dos pontos fundamentais na formação de quem se pretende um usuário competente da língua.” (P.15)
“Ler ou escrever um texto é muito mais do que apenas compreender ou organizar palavras em frases e parágrafos. É algo que envolve um amplo mecanismo a partir do qual o pensamento e pretensões comunicativas do autor se apresentam para reflexão e avaliação do leitor. Como se constroem esses textos? Com palavras, sintagmas, termos e orações- e elementos que mantem entre si um relacionamento interno de concordância, de regência, de atribuição.” (P. 15)
“A análise sintática é a análise das relações.” (P.15)
“Na estrutura da oração, estudamos as relações que as palavras mantem entre si na frase.” (P.15)
"Não se pode dizer qual é a, função sintática de um termo se não se encontrar o outro termo com o qual ele se relaciona. Ou seja, não se pode reconhecer que existe um objeto direto sem apresentar a “prova” (o verbo transitivo direto); não se pode afirmar que determinado termo é agente da passiva sem que seu “parceiro” sintático seja revelado (o verbo na voz passiva). E assim sucessivamente com todos os termos da oração, pois cada um deles só tem a classificação que tem por que possui uma relação com outro termo- e cada uma dessas relações é única, e por isso são dez os termos da oração (onze, se contarmos com o vocativo).” (P. 15 e 16)
“A sintaxe tem duas parcerias especiais. Uma semântica, a ciência do significado. Afinal, o entendimento de uma frase depende da sua estrutura e das sutilezas que envolvem a construção do sentido. Outra é a estilística (a ciência da expressividade), pois compete ao autor da frase fazer as escolhas sobre como será sua organização, a partir do repertorio que a língua lhe oferece.” (P. 16)
“Entretanto, para o estudo da sintaxe do português, há um pré-requisito. Sintaxe e morfologia são assuntos interligados.” (P.16)
“Ter um bom conhecimento acerca das classes de palavras é fundamental para entender a estrutura de uma oração e de um período.” (P. 16)
“Com isso, queremos enfatizar que o conteúdo aprendido nos estudos de morfologia precisa estar sedimentado para o que se coloca diante do estudante de sintaxe.” (P. 16)
“Um texto deve ter uma adequação gramatical compatível com as pretensões e intuitos de seu autor, que- se assim julgar pertinente- procurara atingir o nível de exigência da linguagem padrão praticada por escrito pela comunidade culta em que se insere.” (P.16)
“Dentro do tema de estrutura das orações o tópico I discute prontamente acerca da adequação sintática e semântica, essa que será explicada abaixo, conforme o que diz o autor.”
“Chamamos adequação sintática a construção coerente de períodos e orações, observadas as relações existentes entre os seus termos e a sua organização. A inadequação sintática pode gerar desde dificuldades localizadas de compreensão até a completa ausência de sentido. A esse vicio de linguagem dá-se o nome de obscuridade.” (P.17)
“Falar em adequação sintática significa falar em “bom senso e critério nas escolhas sintáticas”, tanto no âmbito do parágrafo e do texto. E tudo começa com o conceito de “ordem direta”, que em português é: SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTOS.” (P.19)
“Também é “ordem direta” colocar os modificadores (adjetivos e advérbios) depois dos modificados.” (P.19)
“Entretanto, é preciso lembrar: ordem direta não quer dizer ordem obrigatória.” (P.19)
“É o que a frase seguinte comprova: a) Tenho grandes amigos em Salvador. [o adjetivo “grandes”. Se fosse colocado na ordem direta, mudaria de sentido: Tenho amigos grandes em...]”
“Fica evidente que a chamada adequação sintática é um instrumento em favor da adequação semântica, que outra coisa não é senão a realização coerente do que se pretende dizer.” (P. 19)
“Dentro do tema de estrutura das orações o tópico II discute acerca da predicação verbal, essa que será explanada a seguir, conforme diz o autor.”
“Como sabemos, não há oração sem verbo. Assim, o primeiro ponto a ser estudado é o que classifica o verbo em seus aspectos sintáticos de concordância e regência.” (P. 21)
“O verbo relaciona-se com o sujeito num mecanismo de concordância, isto é, sujeito e verbo concordam em número e pessoa.” (P.21)
“Logo, em uma frase escrita na ordem direta, não se pode separar o verbo e o sujeito por vírgula. Exemplo: Os soldados romanos (Sujeito) invadiram (Predicado) Jerusalém.” (P. 21)
“Outra relação que o verbo mantém na oração vale-se de um mecanismo de regência, isto é, da presença ou não de algum tipo de complemento ou circunstância que o acompanha em sua significação.” (P.21)
“Dessa forma, em uma frase escrita na ordem direta, não podemos de forma alguma separar o verbo e o seu complemento ou circunstância por meio de virgula. Ex: Encontraremos (Verbo) a verdade (Complemento) na Bíblia Sagrada (Circunstância).” (P.22)
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