TRABALHO DE CONCLUSAÕ DE CURSO – PROJETO
Por: regiiane • 29/4/2015 • Monografia • 1.766 Palavras (8 Páginas) • 315 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
IDENTIFICAÇÃO: REGIANE GONÇALVES CAMARGO – RU- 975218
LICENCIATURA EM LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSAÕ DE CURSO – PROJETO
TEMA: PRECONCEITO LINGUÍSTICO
TELEMACO BORBA
2014
SUMÁRIO
1 | Tema | 3 |
2 | Delimitação do tema | 3 |
3 | Problematização | 3 |
4 | Justificativa | 4 |
5 | Objetivos | 5 |
6 | Objetivo Geral | 5 |
7 | Objetivos Específicos | 5 |
8 | Fundamentação Teórica | 5 |
9 | Metodologia | 8 |
10 | Referências Bibliográficas | 8 |
DELIMITAÇÃO DO TEMA
O presente Pré-projeto apresenta a seguinte proposta: Preconceito Linguístico pela diferença linguística entre o homem urbano e o homem rural, ou seja, o letrado e o iletrado, com vistas ao estudo de como amenizar este preconceito que não deixa de ser uma discriminação social.
A intenção pretende conduzir a pesquisa no sentido da discussão do tema priorizando a diminuição dessa distância cultural e social entre o urbano e o rural, verificando quais as possibilidades a serem seguidas para vencermos o preconceito linguístico.
PROBLEMATIZAÇÃO
As dificuldades no âmbito da escrita e da leitura, bem como o fracasso escolar na educação pública brasileira são fatos notórios. Isso tem contribuído para aumentar ainda mais a distância cultural entre os brasileiros não se visualizando uma luz no fim do túnel, especialmente do homem do campo e o da cidade, o que reflete diretamente na diferença linguística, tanto na fala como na escrita, de ambos agravando o preconceito existente, especialmente do homem urbanizado para com o rural ou semi-rural. O problema real não está na existência de um código-padraõ, mas no acesso restrito que a maioria da população tem a ele.
Nas escolas brasileiras a alfabetização de crianças de classe baixa apresenta rendimento alarmantemente pequeno. Entre as diversas causas deste fenômeno, destaca-se o fato de essas crianças se defrontarem na escola com uma norma desconhecida. Para lidar com esse problema é preciso conhecer as características linguísticas desses alunos, procedendo ao levantamento dos traços estigmatizados dos dialetos das classes menos favorecidas.
Assim sendo, a pesquisa a ser desenvolvida com base neste Pré-projeto pretende criar mecanismos para a escolarização, com a mesma qualidade, de todos, ensinando-se com eficiência a língua-padrão, para a diminuição das diferenças sócio-culturais e o aumento de oportunidades para os menos favorecidos, possibilitando a ascensão social e a redução do preconceito linguístico. Portanto, as indagações que embasam este pré-projeto são:
1- Como vencer o preconceito linguístico causado pelas diferenças sociais?
2- O acesso à educação escolar para todos diminui o preconceito linguístico?
3-Deve-se impor o português culto padrão ao homem rural?
4- Como ensinar a língua culta à população que tem como língua materna – do lar e da vizinhança - variedades populares da língua sem desrespeitar seus antecedentes culturais e linguísticos.
JUSTIFICATIVA
O fato de no Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população não implica que esse português seja um bloco compacto, coeso e homogêneo. O reconhecimento da existência de muitas normas linguísticas diferentes é fundamental para que o ensino em nossas escolas seja conseqüente com o fato comprovado de que a forma linguística ensinada em sala de aula é, em muitas situações, uma verdadeira língua estrangeira para o aluno que chega á escola proveniente de ambientes sociais onde a norma lingüística empregada no quotidiano é uma variedade de português não-padrão.
O desenvolvimento da flexibilidade comunicativa é parte integrante do processo de aprendizagem por que passa todo indivíduo. Parte dessa aprendizagem é feita na família e sociedade, á medida que o indivíduo vai se sociabilizando; mas a escola não pode eximir-se de participar do processo e de incorporar o desenvolvimento das habilidades comunicativas á sua tarefa de transmissão sistemática da cultura. Os professores precisam aprender a identificar as características sociolinguísticas e culturais de seus alunos.
Assim sendo, este pré-projeto pretende conduzir a pesquisa bibliográfica de modo a mostrar que a escola não pode ignorar as diferenças sociolingüísticas. Os professores têm que estar bem conscientes de que existem duas ou mais maneiras de dizer a mesma coisa. Algumas conferem prestígio o falante, outras contribuem para formar-lhe uma imagem negativa, diminuindo-lhes as oportunidades.
Todos os alunos devem ser respeitados e ser valorizadas as suas peculiaridades linguístico - culturais, mas tem o direito inalienável de aprender as variantes do prestígio dessas expressões. Não lhes podem negar esse direito ao conhecimento, sob pena de se fecharem para eles as portas da ascensão social. O caminho para uma democracia é a distribuição justa de bens culturais entre os quais a língua é o mais importante.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Mostrar como diminuir o preconceito linguístico ensinando a norma culta nas escolas, mas identificando e preservando as características sociolinguísticas e culturais que os alunos já tenham aprendido antes de forma sistemática.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1-Traçar o perfil sociolinguístico do educando: conhecer suas habilidades e diagnosticar as dificuldades comunicativas potenciais que poderá enfrentar;
2- Elaborar estratégias pedagógicas e inter-racionais que sejam sensíveis aos traços culturais dos alunos e proporcionem melhores resultados na aprendizagem;
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