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Teoria Da Literatura

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Por:   •  5/11/2014  •  3.374 Palavras (14 Páginas)  •  462 Visualizações

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HOMEM MORRE AFOGADO EM LAGOA

Um homem de 29 anos morreu ontem afogado numa lagoa de uma pedreira

desativada, em Santa Maria da Feira. O corpo apareceu a cerca de 13 metros

de profundidade depois de 20 minutos de buscas da equipe de mergulhadores

dos Bombeiros Voluntários de Espinho. Orlando Pacheco, residente no Lugar

da Mourisca, em S. João da Madeira, mergulhou nas águas profundas da

Pedreira da Albarrada, em S. João de Ver cerca das 18h00, mas já não voltou,

contou ao CM Abílio Ferreira, o único amigo que aceitou falar. Alguns amigos

ainda se terão lançado à água, na tentativa de o resgatar, mas sem qualquer

resultado, dada a dimensão da lagoa, que tem mais de 100 metros de

desativada há cerca de 15 anos e, desde então, já se registaram três acidentes

mortais, por afogamento. Apesar dos avisos a proibir os banhos, esta pedreira

é muito procurada, sobretudo nas tardes de calor, para fazer jet-ski. “Tem um

vigilante, mas não adianta nada, porque eles entram por aí dentro e ainda o

ameaçam”, explicou ao CM António Cunha, que mora nas imediações da

pedreira. (Correio da Manhã. Portugal, 2006).

POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL

João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilôna

num barracão sem número

Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

Bebeu

Cantou

Dançou

Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

Ao analisarmos os dois textos apresentados, concluímos que no primeiro é empregada a linguagem “transparente”, com uma descrição e riqueza de detalhe na hora da sua narração deixando o leitor completamente ciente de tudo sobre a noticia,colocando uma descrição completa de todos os acontecimentos de forma cronológica e descritiva. No segundo texto, percebe-se a linguagem “opaca”, onde são omitidos detalhes do ocorrido, o que o torna de difícil entendimento, onde o fato em si é redimensionado quando retém a atenção para si, antes de conduzi-la para o objeto retratado. O primeiro texto tem compromisso com a realidade factível porque revela com detalhes o acontecimento de acordo com a realidade, como de fato ocorreu, enquanto que no segundo texto podemos observar que a preocupação só com a narrativa, foi basicamente com o enredo sem ter preocupação em repassa a verdade dos fatos. Pois é passado de forma vazia sem descrição sem nenhuma preocupação com leito.

NUDA PUELLA

Soltas de leve as roupas, uma e uma

Caem-lhe: assim a camélia se despágina;

E quando n’água o belo corpo molha,

A água soluça, e o enleia, e geme, e espuma

Logo que ela no banho, que perfuma,

Como ao luar um cacto, desabrolha,

Envolve-a o céu radiante, e a luz em suma

Põe-lhe o véu d’oiro em cima, e a afaga, e a olha

Ao sair, molemente em ondas frouxas

À nuca, à espádua, às nádegas, às coxas

Vão rolando os cabelos abundantes:

Cobrem-lhe um pouco o rosto, o seio, o flanco...

E ei-la, bem como à sombra um lírio branco,

No orgulho astral das deusas deslumbrantes!...

O poema acima, é escrito na forma lírica “Soneto” por apresentar uma composição poética de quatorze versos, sendo que as duas primeiras estrofes com quatro versos (quartetos) e as duas últimas com três (tercetos).

Vale observar que essa forma perpetua-se até os nossos dias. Quanto ao esquema de rimas, na primeira estrofe, elas são classificadas de “misturadas”, pois não possuem posição regular. Na segunda estrofe, podemos dizer que são “alternadas ou cruzadas” (a primeira rimando com a terceira, a segunda com a quarta). Nas estrofes seguintes, existe o que é chamado de rimas “emparelhadas ou paralelas”, onde a palavra final do primeiro verso rima com a última palavra do verso seguinte.

ÉDIPO,O REI (Sófocles) 427a.c.

Monte Citerão, entre Tebas e Corinto, com os pés amarrados um bebê tebano foi deixado ali para morrer, por piedade um pastor corintio, leva-o para sua cidade onde foi adotado pelo rei Pólibo.Anos mais tarde, o jovem de nome Édipo, consulta o oráculo de Delfos para esclarecer dúvidas sobre suas origens, e recebe uma terrível profecia, seu destino era matar seu pai e desposar sua mãe. A fim de evitar o desastre abandona Corinto. Em suas andanças encontra um velho homem com quem discute numa encruzilhada, Seguindo seu rumo, chega às portas de Tebas, onde uma esfinge propõe um enigma, se errar morrerá. A resposta de Édipo salva sua vida e da cidade. Como recompensa, recebe de Creonte, irmão da rainha e regente de Tebas, o título de Rei e a mão de Jocasta, viúva de Laio, rei assassinado misteriosamente. Passa-se quinze anos e uma peste terrível assola a cidade, consultando o oráculo de Delfos Creonte fica sabendo que tem que punir a morte do rei Laio.O rei Édipo fica sabendo da morte do rei Pólibo e também que não era seu filho legítimo. Aparece na cidade o homem que compunha a comitiva do rei Laio, na ocasião da sua morte, e é o mesmo homem que abandonou a criança no monte Citerão. Agora, diante os seus olhos está a criança, agora um homem e rei de Tebas. Tudo se revela, Édipo matara seu verdadeiro pai, Laio, e desposara sua mãe Jocasta. Jocasta se suicida e Édipo fura seus dois olhos. Decide abandonar a cidade por sugestão de Creontes, porém ainda fica para testemunhar a luta de seus dois filhos pelo poder, amaldiçoa-os e vira novamente andarilho, sua filha Antígona guia-o. Ao aproximar-se do bosque dos Colonos, pressente que logo morrerá. A Terra que o acolhe

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