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Teoria Literária do conto "O espelho"

Por:   •  25/4/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  260 Visualizações

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Em uma sala no morro de Santa Teresa ( RJ) no final do séc XVII quatro ou cinco amigos debatem sobre a alma, o universo e outras coisas… um deles meio calado seu nome era Jacobina,ele participava apenas com uns resmungos até que seus amigos exigiram sua opinião, ele fala sobre sua teoria de que cada pessoa tem não uma, mas duas almas! Uma exterior e outra interior, uma que olha de dentro para fora e uma que olha de fora pra dentro e as duas se completam. Para explicar melhor ele conta um episódio de sua vida, quando aos 25 anos ele é nomeado Alferes da guarda nacional, coisa que teve grande importância em sua vida já que alguns se distanciaram porque não queriam que ele ganhasse o status, mas em sua família foi só alegria e orgulho, todos passaram a o bajular, sua mae, primos, tios e ate amigos. Dentre eles, sua tia marcolina que, ao saber da notícia logo o chamou para ele ir passar uns dias com ela em seu sítio e, pediu para que ele levasse a farda de alferes.

Ao chegar lá, mais bajulação tanto pela tia quanto pelos criados, ate mesmo o cunhado de marcolina sempre tinha o melhor lugar da mesa, ganhava do bom e do melhor e, chegou até a receber o móvel mais valioso da casa, um espelho antigo e cheio de história; nesse momento, “alferes eliminou o homem”, Aconteceu então que a alma exterior, que era dantes o sol, o ar, o campo e etc, mudou , e passou a ser a cortesia e os rapapés da casa; certo dia uma filha de Marcolina adoece e, ela rapidamente vai visitá-la e leva seu cunhado junto, deixando jacobina sozinho com os escravos, que na mesma noite fogem. Na manhã seguinte jacobina se vê totalmente sozinho, e com o tempo essa enorme solidão vai deixando ele louco, ao não ter ninguém para o elogia, ate que, pela primeira vez ele resolve se olhar no espelho, e se vê sumindo, apos isso ele resolve ir embora, e quando ja estava se aprontando, tem a idéia de vestir sua farda, e assim ele fez, se vestiu e ao se olhar no espelho novamente ele estava perfeitamente normal!

Era ele mesmo, o alferes, que acha sua alma exterior que tinha perdido com a sua tia dispersa e os escravos foragidos, desde então ele se via vestindo a farda e sentando em frente ao espelho e se olhando por 2 ou 3 horas como se os móveis o vissem gesticulando e sorrindo através do espelho, fazia isso todos os dias e assim pôde aguentar mais seis dias de solidão sem sentir.

Jacobina contou a história e se retirou, quando os ouvintes voltaram para si, ele já estava descendo as escadas.

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