Trabalho em Grupo – Estratégica de Leitura de Texto não verbal.
Por: Andy284 • 27/11/2015 • Trabalho acadêmico • 519 Palavras (3 Páginas) • 1.129 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO : (TG)
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2015
Disciplina: ED – Estratégica de Leitura de Texto não verbal.
Professor: Cielo Festino
Pergunta:
Considere a relação entre “conteúdo e expressão” em um texto não verbal, em termos do percurso do olhar.
A Semiótica visual nos percursos do olhar mostra que os textos podem ser verbais, não verbais e sincréticos. O texto é a relação entre o plano de expressão e o plano de conteúdo. Devemos entender, portanto, que a substância da expressão, sendo o som; e a substância do conteúdo, os conceitos. Do mesmo modo que, a forma da expressão deve compreender as diferenças fônicas; a forma do conteúdo deve representar as oposições semânticas. Ou seja, para o linguista “é em razão da forma do conteúdo e da forma da expressão, e apenas em razão delas, que existem a substância do conteúdo e a substância da expressão, que surgem quando se projeta a forma sobre o sentido, tal como um fio esticado projeta a sua sombra sobre uma superfície continua” (Hjelmslev, 1975: 61). O plano de conteúdo é formado no percurso gerador de sentido e manifestado no plano de expressão. A formação do conteúdo independe do plano de expressão que a manifesta.
Os filmes, séries de tv, desenhos animados (cartoon), novelas, propagandas (textos sincréticos)... Fazem uso de situações que envolvam o conteúdo e a expressão por serem tipos de textos não verbais. As imagens, cores, sons e movimentos (expressão) ajudam ao telespectador a pensar e entender a mensagem que está sendo transmitida na mesma expressando uma ideia e criando um sentimento, um ponto de vista sobre determinado assunto (conteúdo) e no caso das propagandas a relacionar marca com seus produto. Os desenhos de natureza humorística nos faz lembrar da charge de composição não verbal, com forma cômica, em que pessoas, fatos ou ideias são representadas. Esse tipo de texto é conhecido em meios de comunicação por ser atrativo e de fácil entendimento e leitura. Através das charges e cartoons as linguagens verbais e não verbais se complementam.
Devemos sempre lembrar, que o mérito de um texto ser tomado como artístico ou um relato pessoal, depende do modo como ele é interpretado pelo público que o lê ou o vê. Essa intersubjetividade é parte da noção semiótica, baseado nas expectativas e nos valores entre sujeitos. “O enunciador coloca-se como destinador-manipulador, responsável pelos valores do discurso e capaz de levar o enunciatário, seu destinatário, a crer e a fazer.” (Teoria do discurso: Fundamentos semióticos - Barros, 2001). Por fim o plano de conteúdo, em nível fundamental, nos exemplos citados segue o sentido de uma semântica, que apoia-se no conceito de transgressão X integração. Assim, do mesmo modo, no plano de expressão, devemos ter também descritos uma oposição sonora, uma vez que não estamos mais falando de conceitos, mas sim do som. O plano de expressão linguístico é constituído por vogais e consoantes. As vogais caracterizam-se pela posição central que ocupam na sílaba, e as consoantes pela posição periférica. Essas ocupações, na substância sonora, assumem o papel de som e ruído. Na formação dos sons, portanto, as vogais devem formar ondas sonoras regulares, enquanto que as consoantes formam ondas sonoras irregulares.
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