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A A RODA DE EXPOSTOS

Por:   •  24/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  367 Palavras (2 Páginas)  •  590 Visualizações

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LUANA BISCAIA DA SILVA

ANÁLISE SOBRE A RODA DE EXPOSTOS

PARANAGUÁ, 2018

Há relatos datados de antes do Império Romano, segundo Fernandes, Schlesener e Mosquera, (2011, p. 134), que as crianças com necessidades especiais eram encaradas como "castigo de Deus", "feiticeiros" ou "bruxos". Em geral, estas crianças eram abandonadas e as que sobreviviam, eram exploradas no circo. Conforme Gugel (2007), a partir do século IV surgem os primeiros abrigos organizados pela igreja católica, que atuou no combate da eliminação de pessoas com necessidades especiais, chamados de “rodas de expostos”.

Também chamadas de rodas de misericórdia, as rodas eram cilindros de madeira ou alumínio, e foram instauradas pelo Papa Inocêncio III e foram colocadas em Casas de Misericórdia ou conventos.

Em Portugal, a rodas eram criadas em conjunto com a coroa e com a  igreja, por iniciativa de mulheres da nobreza e da alta sociedade como as rainhas. Assim, surgiram as Confrarias de Caridade, instituições que trabalhavam o assistencialismo pedido pelo Papa Inocêncio III.

No Brasil, as rodas de expostos chegaram no século XVIII, por volta de 1726, após reivindicação para a coroa portuguesa, instalando –se, assim, as primeiras rodas em Salvador, na Bahia, nos moldes de Lisboa em Portugal, na Santa Casa de Misericórdia.

Como até então a deficiência física era vista como um “castigo divino” ou como algo da feitiçaria, as famílias não ficavam com seus filhos assim que nasciam fora do padrão estabelecido pela sociedade. Estas instituições eram na verdade lugar para esconder as pessoas com deficiência do convívio com outras pessoas.

É importante lembrar que ainda hoje, a inclusão não se efetiva na prática em nossa sociedade. Principalmente as crianças com algum tipo de deficiência são recebidas nas escolas regulares por conta da lei, mas não são incluídas de fato entre os demais alunos.

É necessária uma consciência maior a respeito da deficiência física, a fim de que de fato sejamos cada vez mais uma sociedade que inclui independente de qualquer condição.

FERNANDES, Lorena Barolo; SCHLESENER, Anita; MOSQUERA, Carlos. Breve histórico sobre a deficiência e seus paradigmas. Revista núcleo de estudos e pesquisas interdisciplinares em msicoterapia, Curitiba v.2, 2011.

GUGEL, Maria Aparecida. A pessoa com deficiência e sua relação com a história da humanidade. Acesso em: 11 jun. 2009.

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