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A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM SÉRIES INICIAIS

Por:   •  10/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.012 Palavras (13 Páginas)  •  541 Visualizações

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO E AS PRÁTICAS PEDAGOGICAS EM SÉRIES INICIAIS

Artigo apresentado ao curso de Pedagogia do Centro de Educação a Distância Anhanguera.

SÃO PAULO – SP

06/2017

RESUMO

Esse trabalho foi baseado nas pesquisas de Emília Ferrero e Ana Teberosky, na Psicogênese da Língua escrita, dentro dos estudos dos processos de alfabetização e letramento, compreendendo assim os métodos e praticas pedagógicas no campo da alfabetização nos anos iniciais da educação fundamental I, através das hipóteses, pré-silábica, silábica, silábica alfabética, e, por fim, alfabético, levando a criança se tornar capaz de ler, escrever, falar e ouvir com compreensão. Buscando superar o artificialismo das cartilhas e métodos tradicionais de ensino, entendendo como funciona o sistema de escrita usado no meio em que a criança está inserida tornando um indivíduo letrado.

Palavras-chave: Psicogênese da Linda Escrita. Alfabetização. Letramento. Práticas pedagógicas

SUMÁRIO

Introdução........................................................................................................................ 5

Fundamentação Teórica................................................................................................... 7

Materiais e Métodos …................................................................................................... 12

Considerações finais........................................................................................................ 13

Referências bibliográficas............................................................................................... 14

Introdução

Neste trabalho, apresentaremos os resultados das pesquisas feitas pelas autoras do Livro a Psicogênese da Língua escrita e suas contribuições no processo de aquisição da língua escrita e falada, partindo do princípio em que as crianças antes de chegar na escola já tem ideia e fazem suas hipóteses sobre o código escrito, descrevendo os estágios linguísticos e percorrendo até a aquisição da leitura e da escrita. Através da teoria comprovada pelas pesquisadoras, onde sua publicação foi feita no Brasil em 1986. Obra que fundamenta os processos psicolinguísticos, recapitulando o construtivismo e com a teoria do cognitivismo de Piaget, Ferrero e Teberosky observaram, o funcionamento da escrita e a compreender que as crianças elaboram suas próprias teorias explicativas e que assim desenvolvem as fases pré-silábicas, silábica, silábico-alfabética e alfabética.

Com as conclusões desse estudo buscamos o ponto de vista pedagógico, e suas práticas nas escolas, pois os pequenos revelam que pensam sobre a escrita mesmo antes de inciar seus estudos, e não precisam e não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. Com as descobertas de Piaget e suas pesquisas, Elimia e Teberossky buscam conhecimento para sua pesquisa, levam a conclusão que toda a criança tem um papel ativo no aprendizado – elas constroem o seu próprio conhecimento – daí a palavra construtivismo.

Esse princípio deve ser gradual e corresponde aos mecanismos deduzidos por Piaget, segundo os quais depende de uma assimilação e uma reacomodação dos esquemas internos, que levam tempo para serem construídos. Emilia e Teberosky, partem do princípio e tornou-se uma marca a recusa das cartilhas. Através da compreensão da função social da escrita que deve ser estimulada com uso de textos de atualidades, livros, histórias, jornais, revistas, placas, rótulos, embalagens, sendo que as escolas oferecem um universo artificial muitas vezes desinteressantes.

Na proposta construtivista de ensino, a sala de aula se transforma totalmente, criando assim um ambiente alfabetizador. Diante dessa proposta das autoras devemos falar sobre a influência histórica que inspirou as escolas gauchas na década de 80, onde seus preceitos sobre alfabetização e letramento foram empregados e difundidos.

Tanto as descobertas de Piaget e Emilia Ferrero tem um papel ativo no aprendizado construindo seu próprio conhecimento. Na perspectiva do letramento e alfabetização, não faz mais sentido entendermos de que o treino motor da coordenação fina como pré-requisito para ler e escrever não é uma das condições de aprendizagem da escrita e leitura, também não é mais possível o uso da cartilha para o aprendizado da fala, escrita para a memorização. Para Ferrero e Teberosky, o sujeito aprendiz, questiona, pensa e cria hipóteses pela ação direta nos atos da leitura e escrita, ou seja, para ler e escrever é necessário interagir participando da criação da sua própria leitura de vida. Explicando o fracasso e sucesso do aluno.

Fundamentação Teórica.

Entende-se por alfabetização o processo específico e indispensável de apropriação do sistema de escrita, as conquistas dos princípios alfabéticos e ortográficos que possibilita ao aluno ler e escrever com autonomia. Letramento é o processo de inserção e participação na escrita. Sendo o processo pelo qual a criança tem seu início quando começa a conviver com as diversas formas de escrita na sociedade (placas, rótulos, embalagens, revistas, gibis, etc. ). A alfabetização e letramento são processos diferentes, mas cada um com suas características, completando-se e sendo inseparáveis, é indispensáveis para a alfabetização.

É comum acreditar que a linguagem escrita seja um código e como tal pressupõem que as habilidades de codificação e decodificação e cada um com som pronunciado na cadeia sonora da fala correspondendo uma

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