A Abordagem Construtivista

        A tendência teórico-metodológica escolhida foi a metodologia construtivista, essa abordagem foi inspirada na obra de Jean Piaget, e na Educação Física em  João Batista Freire, defendida inicialmente por Emília Ferreiro, que escreveu o livro “Psicogênese da Língua Escrita”, em parceria com Ana Teberosky, onde propõe que a aprendizagem se dá através do todo para as partes e que cada criança aprende em seu tempo, hoje vários grupos de educadores estão trabalhando nesta tendência com o propósito de redirecioná-la e aperfeiçoá-la. Ela tem como objetivo principal promover a construção do conhecimento do sujeito com o mundo, fazendo com que todos os alunos entendam as atividades propostas pelo professor, mais especificamente seria ensinar as habilidades que permitem as expressões no mundo. A discussão principal de seus estudos é a ideia de que o conhecimento é construído por meio das interações entre sujeitos e o meio. Assim pode-se identificar na Educação Física, que por meio dessa abordagem construtivista deve-se resgatar a cultura de jogos e brincadeiras dos alunos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. O jogo enquanto conteúdo/estratégia tem papel privilegiado, é considerado o principal modo de ensinar, é um instrumento pedagógico, um meio de ensino, pois enquanto joga ou brinca a criança aprende. A proposta de avaliação caminha no sentido da avaliação não punitiva, sendo avaliado o processo e não o produto final. O professor tem função não diretiva valorizando o trabalho em grupo e as relações interpessoais.

        A escolha da tendência justifica-se pelo fato dessa base de abordagem defender e ideia de que há uma construção do conhecimento, raciocínio que vai de encontro com minhas percepções na prática docente, precisa ser ofertado ao aluno estratégias para que ele evolua no caminho do conhecimento, essa tendência também aponta o professor como mediador dessa construção, o que podemos perceber facilmente na docência, somos nós professores, que através do conhecimento teórico e prático devemos buscar condições para que o aluno vivencie situações e atividades interativas, nas quais ele próprio construa seus saberes, fica estabelecido uma relação entre professor – aluno que torna o ambiente escolar mais satisfatório para ambos, que aprendem juntos.