A Acessibilidade na Escola

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No texto a interface acessibilidade educação inclusiva, a autora Solange Lucas Ribeiro já nos traz a seguinte ideia: “no entanto, apesar dos avanços verificados na legislação e da disponibilidade de informações na mídia, no cotidiano das escolas as mudanças ocorrem lentamente […] uma inserção física, que não pode ser considerado inclusão, pois esta deve ser pautada no respeito, no apoio, na valorização das diferenças e na equidade de oportunidades, ainda longe de se concretizar […].

Tendo em mente a fala da autora e pensando sobre o caso 2 na qual vamos ter uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podemos pensar em uma gama de estratégias que precisam ser efetivadas para oferecer um suporte adequado para essa criança. Assim como fica explícito dentro do caso esse tipo de deficiência afeta principalmente a comunicação social e propaga determinados comportamentos estereotipados. Vale ressaltar que existem níveis de diferença dentro do TEA, alguns sendo quase invisíveis já outros sendo muito perceptíveis. Rodrigues (2001) reafirma importância da educação para supressão dos limites da natureza, enfrentados pelos indivíduos, a fim de atingir uma nova posição na sociedade. Contudo, crianças que são portadores de alguma deficiência e acabam sendo tangíveis a viver de forma isolada de forma proposital ou por ser submetida a um ambiente, ou está no núcleo familiar onde as pessoas não a entendem.

É de suma importância termos noção de que uma criança com TEA,

como o aluno do caso 2, não está abertamente apto para uma amplificação linear no desenvolvimento da aprendizagem. E assim como traz Solange Lucas Ribeiro (2008): “É pertinente ressaltar que a acessibilidade é, aqui,

[pic 6]entendida como uma concepção mais ampla, com uma condição de acesso aos aspectos, as pessoas, aos serviços, aos recursos, a comunicação.”

Com isso, podemos concluir que para lidar com uma criança autista, se faz necessário ter uma imersão no seu universo, conhecer o seu transtorno primeiro, sendo que apresenta dificuldade em compreender a linguagem corporal, e o jeito de falar de outras pessoas. Se tornando necessário que as atividades para desenvolver aprendizagem de uma criança autista sejam atividades com instruções extremamente explícitas e com metodologia adequada, a família também precisa ter um papel muito presente no cotidiano da criança, desde o momento que vão procurar instituições de ensino que vão poder oferecer uma educação de qualidade e os cuidados necessários para essa criança e também no convívio íntimo familiar, na questão do carinho, do afeto e do amor.