A Análise da Obra de Boaventura

Análise da obra de Boaventura

A partir das discussões feita em sala de aula sobre os pensamentos de Boaventura, na ideia de que um paradigma é um modelo de compreensão da realidade e, na educação, torna-se importante entender o que faz com que muitos professores reproduzam comportamentos em sua prática docente, tenham uma visão segmentada do conhecimento e descubra o que é um paradigma inovadora que irá superar as deficiências dos modelos anteriores. Na busca de quais paradigmas conservadores e inovadores influenciam a prática docente.

Ao indagar sobre as práticas de ensino que atendam os paradigmas complexos, atentando para a formação de professores, sendo é resultado de uma formação normal, mas que precisa reconfigurar seus conceitos, métodos e paradigmas para serem práticos na inovação, que venha atender as necessidades dos novos cidadãos.

O papel de coordenador pedagógico tem origem na supervisão pedagógica, que por sua vez decorre da qualificação do curso de pedagogia. O curso sofreu alterações curriculares, adaptando-se às necessidades do mercado de trabalho, por vezes em resultado de recomendações no domínio do entendimento. A formação de professores em serviço é destacada a partir do paradigma da complexidade, buscando um continuum para um ensino inovador, holístico e reflexivo, conforme destacado por Behrens (2013, p.55):

O desafio dos cientistas e intelectuais no sentido da retomada do todo contamina a educação e instiga os professores a buscarem uma prática pedagógica que supere a fragmentação e a reprodução do conhecimento. O ensino como produção de conhecimento propõe enfaticamente o envolvimento do aluno no processo educativo A exigência de tornar o sujeito cognoscente valoriza a reflexão, a ação, a curiosidade, o espírito crítico, a incerteza, a provisoriedade, o questionamento e exige reconstruir a prática educativa proposta em sala de aula.

Os paradigmas da ciência influenciam diferentes áreas da sociedade, inclusive a educação, objeto deste trabalho. Ao estudar paradigmas de educação, Behrens os classifica como conservadores e inovadores, com características distintas de educação.

Nesse sentido, o paradigma emergente trouxe um continuum regido pela desordem, capaz de nos envolver em um processo de reestruturação e reconstrução constante associada ao Inter feedback, capaz de transformar nossa visão do mundo, ou para um novo reposicionamento do sujeito neste mundo. de uma visão relacional do mundo, onde o sistema nos leva a entender esse espaço físico como uma rede de relações e conexões e não mais algo fragmentado, separado como o pensamento cartesiano viu ao seu redor.

Um mundo sempre mudando e se transformando em um movimento holístico sem estabilidade ou certezas, como devem as formações, baseadas em uma rede que reconhece a interdependência de todos, no qual está interligado, há não mais ou melhor conhecimento ou conhecimento, todos se reúnem com o mesmo valor de uma interconexão.

Desta forma os paradigma que ocorreram na educação com relação à coordenação pedagógica, foi justamente essa transição de supervisor que tinha o postura autoritária e controladora, deixando muitas das vezes os docente em situação de constrangimento, não estabelecendo uma relação de confiança  necessária para o desenvolvimento das atividades, para coordenador pedagógico onde tem a função totalmente oposta, de modo que o seu papel e orientar e coordenar  o corpo docente e discente para melhor relacionamento entre aluno e professor.