A Arte e sua importancia na vida da criança

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distância

Polo Presencial – Promissão

Pedagogia 6º Semestre

Arte, Criatividade e Recreação.

Ana Paula de Oliveira - RA 199728

Gisela Alessandra Borges da Silva Lima - RA 137291

Regina A. Dutra Ferreira - RA 367441

Rosicléia Melchor De Mendonça - RA 367458

“Arte, Criatividade e Recreação”.

PROF.EAD: Prof.ª Ma. MARIA CLOTILDE BASTOS

TUTOR PFRESENCIAL MARIA DE FATIMA C. MOREIRA

Promissão – SP

2014

Sumário

• Introdução
• Texto narrativo autobiográfico relatando as memórias escolares relacionadas às práticas artísticas, de artesanato, recreação ou outras atividades que contribuíram para o desenvolvimento de sua criatividade:
• Reflexão sobre as semelhanças e contraste presentes nas vivências dos membros da Equipe.
• O papel da Arte na educação contemporânea
• Habilidades fundamentais a serem desenvolvidas com base nos documentos oficiais para a educação infantil e séries iniciais do Ensino fundamental.
• Plano de Aula
• Importância da apreciação artística e do trabalho com obras de arte para o desenvolvimento da criatividade e da sensibilidade infantil.
• Considerações Finais
• Referências Bibliográficas

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Introdução

O ensino de artes na escola tem um papel fundamental na formação de valores do aluno, assim como o conteúdo de matemática de literatura ,e outros que contribuem na formação do individuo de forma integral trazendo para o contexto atual as contribuições das diferentes disciplinas para os desafios do seu dia –a –dia.

Sabemos que a arte é utilizada de diferentes maneiras em medidas sócio-educativas para tratamento terápicos entre outros que busca pela melhora intelectual do individuo e sua integração na sociedade despertando a capacidade de compreender a diversidade cultural e seu reconhecimento no individual pela afirmação de sua identidade, assim como no coletivo.

Esse trabalho tem por finalidade mostrar a importância da arte na vida de uma

criança, o papel da arte na educação  contemporânea, as habilidades fundamentais a serem desenvolvidas  com base nos documentos oficiais para a educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental e a importância da apreciação artística e do trabalho com obras de arte para o desenvolvimento da criatividade e da sensibilidade infantil .Traz consigo relatos de experiências vividas na aulas de  arte  dos integrantes do grupo .

Texto narrativo autobiográfico relatando as memórias escolares relacionadas às práticas artísticas, de artesanato, recreação ou outras atividades que contribuíram para o desenvolvimento de sua criatividade:

´´Meu tempo de educação artística era muito divertido, eram momentos onde usávamos todo material como: tinta guache ,cola, tesoura ,papel colorido, pinceis ,e outros.Nossa professora era muito atenciosa e prestativa ,aproveitávamos cada instante pois era uma vez por semana .

´´Eu me recordo que meu professor de arte nos passava muitas atividades de pintura com guache. Também em datas comemorativas como o folclore confeccionávamos bonecos e objetos sobre o assunto. Era trabalhada com casca de lápis apontado, dobradura (origami). Também muita pintura com lápis de cor e giz de cera. As aulas de recreação eram as brincadeiras tradicionais,barra manteiga ,coelhinho sai da toca,esconde –esconde,pula- corda.

 

´´Na minha época de escola primária eu me lembro muito bem das aulas de arte ,era a própria professora da sala que nos dava essa matéria .Era um momento diferente e divertido, fazíamos as dramatizações das historinhas que ela contava ,como a dos Três Porquinhos e Chapeuzinho Vermelho .Também tínhamos algumas aulas de bordados em fraldas e guardanapos e os meninos desenhavam a profissão que eles queriam ter quando crescerem . Já nas outras séries tínhamos uma professora específica então às aulas eram mais voltadas para as obras de arte e confecções de muitos trabalhos em telas, madeiras linhas, etc. As nossas aulas de recreação eram brincadeiras como: pular corda, amarelinha, pega – pega, pique – esconde e cantigas de roda, dentre outras``.

´´Lembro-me que na época que eu estudava, fazíamos muitos trabalhos de dramatização. Recordo-me de um teatro da história´´Chapeuzinho Vermelho. Vestíamos-nos com as roupas de acordo com as dos personagens da história, apanhávamos galhos de árvores para simular a floresta, fazíamos as trilhas marcadas no chão, era a parte mais divertida e que mais gostávamos.Minhas aulas de recreação eram as brincadeiras de roda ,pula corda,cabra cega,amarelinha,lenço atrás,queimada,etc.``

´´Eu me recordo que meu professor de arte nos passava muitas atividades de pintura com guache. Também em datas comemorativas como o folclore confeccionávamos bonecos e objetos sobre o assunto. Era trabalhada com casca de lápis apontado, dobradura (origami). Também muita pintura com lápis de cor e giz de cera.

 

Reflexão sobre as semelhanças e contraste presentes nas vivências dos membros da Equipe.

Com base nos relatos do grupo, percebe-se que as nossas memórias em relação a arte e recreação se ligam a atividades de desenho, pintura, dramatização  e atividades de recreação como: amarelinha, brincadeiras com bolas,piques,pula corda.Em algumas brincadeiras os meninos eram separados das meninas .Nessa época a preocupação do profissional era a de formar e preparar os alunos para uma educação familiar,onde as mulheres deveriam cuidar de casa e os homens deveriam ser o provedor do lar.
O que pode ser observado é que tanto a arte quanto a recreação no modelo escolar praticado há mais ou menos  vinte ou trinta anos atrás não tinham como objetivo desenvolver a criatividade da criança, pois se constituíam de atividades prontas, executáveis, controladas, que serviam para cumprir com o conteúdo previsto pelo currículo e para preencher o tempo escolar.
Não era como nos dias de hoje, quando as atividades artísticas, de recreação, assim como todas as atividades desenvolvidas na escola, devem se voltar para o objetivo de desenvolver a cidadania, a criatividade, a capacidade de tomar decisões em coletivo, na sociedade. 
A arte e recreação, ao ser composta apenas de atividades prontas, desconectadas de um projeto maior, compromissado com a educação das crianças, não permitia ao aluno a interação com ideias diferentes, não desenvolvia o uso das diversas linguagens de forma livre e complementar pelos alunos.