A CONCEPÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Por: BiaV3 • 24/8/2021 • Trabalho acadêmico • 1.623 Palavras (7 Páginas) • 101 Visualizações
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RESUMO
A crise ambiental em que vivemos, causada pelos modelos socioeconômicos predominantes, evidencia a necessidade de compromisso com a Educação Ambiental. Assim, este trabalho de pesquisa tem como objetivo explorar as concepções de Educação Ambiental de alunos na educação básica, utilizando-se da pesquisa qualitativa e análise de conteúdo. Os resultados obtidos pelo estudo apontam a concepção de Educação Ambiental conservadora como dominante nos participantes da pesquisa e levantam reflexões sobre o desenvolvimento da Educação Ambiental na Educação Básica.
A Educação Ambiental norteia a formação cidadã de forma crítica. Espera-se que a Educação Ambiental na Educação Básica produza avanços na transformação de uma consciência ecológica. A escola deve ser transformada em um lugar de difusão de informações, dessa forma, o aluno será desafiado a solucionar problemas para além de um conhecimento estático. Nessa perspectiva, é preciso trabalhar de forma interdisciplinar, promovendo uma transformação na consciência ecológica sobre a importância da relação do homem com o meio ambiente, seja este, em pontos ecológicos ou urbanos. Esse trabalho teve como objetivo identificar e analisar as concepções de Ambiente e Educação Ambiental de estudantes da Educação Básica, com vistas a possibilitar intervenções de um projeto de extensão de Educação Ambiental a partir do contexto dos sujeitos envolvidos.
Palavras-Chave: Educação Básica, Educação Ambiental, Concepções, Sustentabilidade, Transversalidade.
SUMÁRIO
1 Introdução 3
2 Desenvolvimento 5
3 Considerações finais 8
4 Referências 9
Introdução
Para se entender a Educação Ambiental (EA) é preciso pensar na importância da divulgação e construção de conhecimentos sobre as questões ambientais, tal como a lei 9.795/1999 a Política Nacional da Educação Ambiental (PNEA), destacando seu caráter interdisciplinar, permanente e de transversalidade.
De acordo com o artigo 5°, o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; a garantia de democratização das informações ambientais; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
Para Paulo Freire:
A ideologia fatalista, imobilizante, que anima o discurso neoliberal anda solta no mundo. Com ares de pósmodernidade, insiste em convencer-nos de que nada podemos contra a realidade social que, de histórica e cultural, passa a ser ou a virar “quase natural”. Frases como “a realidade é assim mesmo, que podemos fazer?”ou “o desemprego no mundo é uma fatalidade do fim do século” expressam bem o fatalismo desta ideologia e sua indiscutível vontade imobilizadora”. Ao rechaçar esta ideologia, Freire defende que a educação deve estar pautada numa pedagogia ética de respeito aos outros e na autonomia do educando. Uma educação capaz de formar sujeitos históricos, transformadores e éticos que se negam a reproduzir o individualismo capitalista. A pedagogia de Paulo Freire é um saber indispensável para todos que pretendem a construção de uma sociedade sustentável, pois a mesma necessita de uma mudança de paradigma que ofereça um novo modelo de desenvolvimento econômico pautado na valorização dos saberes locais, participação democrática, respeito aos semelhantes, afetividade e harmonia na relação do homem com a natureza, aspectos que, sem dúvida, representam a utopia/esperança da pedagogia freiriana.
Por outro lado, a Educação Ambiental como tema transversal pode ser considerada através de um modelo multidisciplinar, conforme apresentado na
figura 1.
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DESENVOLVIMENTO
Para se entender a Educação Ambiental é preciso pensar na importância da divulgação e construção de conhecimentos sobre as questões ambientais, tal como Uma alfabetização científica que tenha como base a relação com a sociedade e o meio ambiente torna-se uma exigência para a população. Isso não significa transformar todos os cidadãos em cientistas, mas sim fornecer informações básicas que permitam a compreensão, por parte dos cidadãos, das possíveis soluções e de suas melhores aplicações. A importância do ensino de ciências é parcialmente demonstrada pela aprendizagem efetiva de conceitos e métodos científicos que auxiliam os futuros cidadãos a enfrentarem as diversas situações de seu dia a dia.
Na Matemática, a construção de um currículo matemático, considerando os temas de relevância social, confere ao mesmo uma perspectiva integradora e, nesse sentido, sua organização se estabelece em torno de situações e problemas de interesse que permitam uma leitura, compreensão e interação da realidade social, cultural, política e natural. Um tema de relevância é, sem dúvida, a Educação Ambiental. Como por exemplo energias alternativas, fontes e escassez de energia, gastos energéticos, ciclo da água, fonte e consumo de água;
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