A Caça ao Tesouro
Por: Carlos José • 14/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.392 Palavras (6 Páginas) • 359 Visualizações
CAÇA AO TESOURO
Cleiton José Toledo 1 (PIBID/CNPq-UNICENTRO), cleitonjtoledo@gmail.com, Wanda Pacheco, UNICENTRO-DEGEO, Irati-PR.
ÁREA DE SUBMISSÃO: Ensino.
Palavras-chave:
Lúdico, Dinâmica, Orientação-Espacial, Geografia, Técnicas.
Resumo:
Atividades lúdicas são essenciais para o desenvolvimento de bagagens teóricas em todas as disciplinas, especialmente na geografia, tratando de aspectos abstratos, dificultando o entendimento comum na sala de aula, com isso nossa iniciativa é de apresentar uma opção de ludicidade nas aulas de geografia envolvendo conteúdos de orientação espacial, sendo assim profícua para a formação do raciocínio do educando. A atividade proposta tem por finalidade demonstrar a real importância das atividades dinâmicas dentro do âmbito escolar, sendo elaborado um caça ao tesouro nas dependências do colégio Estadual Duque de Caxias, em Irati-PR.
Introdução:
Dilemas com relação ao ensino de Geografia, no Ensino Fundamental e Médio a cada dia vêm sendo visto com mais frequência, essa é uma questão crucial para o ensino da Geografia. Pois no período atual, a compreensão geográfica e suas estratégias têm deixado muito a desejar. O desafio da educação nos novos tempos é procurar soluções para os empecilhos que surgem perante a sala de aula. É adotar uma postura cativante com os alunos, para que eles percebam e se sintam inseridos e acolhidos dentro daquilo que se está estudando. O ensino de Geografia contribui para o reconhecimento do aluno como agente ativo no espaço em que estuda, no qual será necessário considerar aspectos físicos, humanos, econômicos, culturais e ambientais. (CAVALCANTI, 2002, p. 14.)
Neste sentido o uso de técnicas lúdicas aparece como um organizador do ambiente professor-sala-de-aula-alunos, visto que através da ludicidade os alunos poderão apreender de forma mais prazerosa.
A proposta “Caça ao Tesouro”, é uma atividade que se desenvolveu no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, nas dependências do Colégio Estadual Duque de Caxias-Irati-PR, essa proposta partiu de diálogos entre estagiários (pibidianos), a professora regente da disciplina de Geografia, e a direção do Colégio Duque de Caxias. Tendo como objetivos básicos, desenvolver as noções de orientações espaciais por meio da localização dos pontos cardeais e colaterais, no espaço físico da escola, resolver problemas relativos às diferentes áreas do conhecimento, desenvolver o espírito de trabalho coletivo, além de apresentar a Geografia de maneira lúdica aos discentes, buscando despertar neles o gosto pela referida disciplina.
Materiais e métodos
Ao abordarmos a Geografia, sempre colocamos o estudo do espaço geográfico, como principal objeto de estudo desta ciência. Para o trabalho dessas noções básicas da Geografia, a presença da escola se faz necessária, uma vez que, “é urgente teorizar a vida, para que o aluno possa compreende- lá e representá-la melhor e, portanto, viver em busca de seus interesses” (CASTROGIOVANNI, p. 13, 2009).
Para o desenvolvimento da caça ao tesouro foram utilizados os seguintes passos.
Primeiramente foi abordado conteúdos de noção de orientação espacial. Onde se introduziu o assunto na teoria e seguido atividades de fixação do mesmo, onde os alunos puderam compreender as relações de espaço por meio de seu corpo à posição dos objetos. Foram desenvolvidos exercícios de orientação usando dinâmicas intercaladas ao convívio deles próprios, orientação espacial de locais, prédios públicos da cidade conhecidos de todos os alunos, locais próprios da estrutura da escola, no pátio, foram analisados as paisagens de acordo com a direção da rosa dos ventos, bem como a sobreposição das informações referentes as posições dos prédios.
Organização da caça ao tesouro: foram elaborados pontos referencias pelo espaço físico do colégio, sendo coladas figuras da rosa dos ventos em cada ponto, cujas mesmas apontando na mesma direção, assim servindo por referência para os alunos se orientarem. Seguido isso, foram espalhadas pelo colégio pistas as quais indicavam o próximo passo a seguir.
A sala foi dividida em dois (2) grupos, com dez (10) alunos cada, e para facilitar a dinâmica dois adultos guiaram os grupos, sendo um estagiário do PIBID e no outro grupo a professora regente de Geografia, cada grupo possuía um local da saída, denominado “Ponto de Partida”, onde todos os membros do grupo se reuniam para dar início a caça ao tesouro.
Foi estabelecido pontos de paradas, totalizando trinta (30) paradas, sendo quinze (15) pontos de parada para cada grupo em trajetos diferentes, esses trajetos foram idealizados com cautela para que os grupos não se cruzassem durante a atividade.
A cada parada, possuía a próxima pista indicando qual sentido deveriam seguir contando passos, porém para conseguirem essas pistas era preciso responder algumas perguntas, e quizzes relacionados ao contexto estudado. Para isso em cada ponto de parada uma pessoa ficava responsável de fazer as perguntas ao grupo, e somente lhes sediam a próxima pista se conseguissem responde-las.
Assim cada grupo conforme fossem respondendo às perguntas, descobriam qual sentido deveriam seguir, dessa forma chegando antes ao destino o grupo que fosse mais hábil nas respostas, e eficaz na orientação pela rosa dos ventos.
Ambos os grupos ao chegarem a última pista/etapa da caça ao tesouro, eram submetidos a encontrar o tesouro usando uma bússola. O grupo que encontrou primeiro o tesouro se fez vitorioso, pois por méritos de todos os membros conseguiram chegar antecipadamente em relação ao outro grupo.
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