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A DIFERENCIAÇÃO SOCIAL, CULTURAL E EXCLUSÃO SOCIAL

Por:   •  21/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.962 Palavras (8 Páginas)  •  168 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO SUPERIOR DE PSICOLOGIA

UNIDADE FLAMBOYANT

DIFERENCIAÇÃO SOCIAL, CULTURAL E EXCLUSÃO SOCIAL

Trabalho apresentada a Universidade Paulista como requisito parcial para obtenção da nota da disciplina Práticas Sociais e Subjetividade

                                                 Orientador: Professor Esp. Roberdan F. Oliveira

GOIANIA

2022

DESCRIÇÃO DAS 2 PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES

Tema: Diferenciação social, cultural e exclusão social

Integrantes do grupo:

  1. Luísa Elenir Francisco da Silva Lessa Ra: F2381c5
  2. Patrícia Fernanda Lacerda Ra: N6107B6
  3. Karina Dos Reis Barros Ra: N4777C2
  4. Anne Carolyne Alves Faria Ra: N639091
  5. Anna Júlia Cândido Dias Silva Ra: F22CGE5

Descrição 1

A expressão do racismo na morte de George Floyd em Minneapolis

 

 No dia 25 de maio de 2020, George Floyd, um homem afro-americano de 46 anos, que havia acabado de ser preso pela polícia em Minneapolis, Minnesota, nos Estados Unidos, se torna capa de jornal, o motivo? Seu terrível assassinato que veio a provocar protestos no mundo inteiro.

  Logo após as 20h, quando um funcionário da Cup Foods, um supermercado em Minneapolis, reportou uma nota falsa de US$ 20 à polícia. O funcionário acreditava que o dinheiro que George Floyd tinha usado para comprar um maço de cigarros era falsificado. Floyd vivia em Minneapolis há vários anos, desde que se mudara de Houston, sua cidade natal no Texas.

Ele trabalhava como segurança em estabelecimentos da cidade, mas, como aconteceu com milhões de norte-americanos, foi demitido em meio à pandemia do novo coronavírus. Floyd era um cliente regular da Cup Foods. Assim que acusou o Floyd, o funcionário ligou para polícia e na ligação para o 911, número do serviço de emergência dos EUA, o funcionário disse a uma atendente que pediu que o homem devolvesse o maço de cigarros, mas que "ele (Floyd) não queria fazê-lo”. O funcionário afirmou que o homem parecia "bêbado" e que "não estava sob controle de si mesmo"

Logo após a chamada, aproximadamente às 20h08, dois policiais chegaram ao local.Floyd estava sentado com duas outras pessoas em um carro estacionado em uma esquina. Depois de se aproximar do carro, um dos policiais, Thomas Lane, sacou sua arma e ordenou que Floyd mostrasse as mãos. Uma vez algemado, Floyd teria concordado quando Lane explicou que ele estava sendo preso por "usar dinheiro falso".

Mas, quando os policiais tentaram colocar Floyd dentro da viatura policial, segundo o relatório, um confronto físico começou. Por volta das 20h14, Floyd "ficou tenso, caiu no chão e disse aos policiais que era claustrofóbico"

Neste momento, o policial Chauvin chegou ao local e, como os outros oficiais, tentou novamente colocar Floyd na viatura.

Durante essa tentativa, às 20h19, Chauvin puxou Floyd do banco do passageiro, "fazendo-o cair no chão”. Ele ficou ali, caído com o rosto para baixo, ainda algemado e dizendo: “Não consigo respirar"

Nesse ponto, testemunhas começaram a filmar Floyd, que parecia estar em estado de extrema angústia.

Esses momentos, capturados por vários telefones celulares e amplamente compartilhados nas redes sociais, seriam os últimos minutos da vida de Floyd.

Durante 8 minutos e 46 segundos, Chauvin manteve o joelho sobre o pescoço de Floyd, segundo o relatório. Passados os primeiros 6 minutos, Floyd ficou descordado. Os vídeos mostram que, naquele momento, Floyd para de falar e testemunhas pedem que os policiais verifiquem seu pulso.

Um dos oficiais, Kueng, faz isso e não consegue identificar batimentos cardíacos. No entanto, os oficiais não se mexem. Às 20h27, Chauvin tira o joelho do pescoço de Floyd, que não se move, ele já estava morto.

Um elemento essencial que precisa ser compreendido quando se discute o racismo é a sua relação com um processo histórico de desvalorização das pessoas negras. O negro é na ordem da modernidade o único de todos os humanos que tem a sua carne transformada em coisa, e o espírito, em mercadoria. Esse processo de desumanização do negro tem origem na colonização e na escravidão, mas também perdurará no pós-abolição, trazendo sérias consequências para o modo como essa população irá se inserir e participar da sociedade.

 E claramente Floyd não foi o primeiro e nem será o último a perder a própria vida por causa do racismo estrutural, porém hoje em dia com a tecnologia as pessoas conseguem dar voz as injustiças e independente da sua cor, é possível você se escandalizar com esses casos e se colocar contra, protestar, e apoiar a causa de pessoas que todos os dias se tornam “culpadas” de crimes que nunca cometeram. E foi exatamente isso que aconteceu, o caso tomou uma proporção mundial e os culpados puderam ser responsabilizados pela morte cruel de um indivíduo que teve sua vida tirada injustamente.

Em razão do racismo e do ideal de beleza e estética branca, a população produziu significados positivos ao ser branco e, em sentido oposto, significados negativos estéticos e culturais ao ser negro. Esse mecanismo de distinção social que coloca em relação negros e brancos está na origem do privilégio branco, que pode ser entendido como a vantagem que os indivíduos brancos possuem em relação aos negros no acesso aos bens e oportunidades sociais. Inclusive isso foi o mais discutido durante a comoção da morte de

Floyd, pois o ocorrido possivelmente não teria acontecido se fosse com um homem branco, principalmente de classe social elevada, no caso em questão muito possivelmente o atendente nem teria questionado se a nota falsificada teria sido entregue por esse indivíduo que citamos agora. Discursos racistas historicamente têm servido para legitimar relações de dominação, naturalizando desigualdades de todos os tipos e justificando atrocidades e genocídios.

Descrição 2

O racismo estrutural

Episódios de racismo são recorrentes no Brasil, alguns vêm à tona, mas a grande maioria não.  Este caso aconteceu em 2015, após um menino de 8 anos ser expulso da calçada de uma loja da grife Animale, na Rua Oscar Freire, em São Paulo, por uma funcionária do próprio estabelecimento.

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