A DIMENSÃO (DES) EDUCATIVA DOS CONTOS DE FADAS
Por: fahecris • 6/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.783 Palavras (8 Páginas) • 265 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
LICENCIATURA EM PEDAGODIA
ANTONIO FABRÍCIO DOS SANTOS COSTA
INGRID ASSUNÇÃO VERAS CARVALHO
A DIMENSÃO (DES) EDUCATIVA DOS CONTOS DE FADAS
PARNAÍBA-PI
2017
ANTONIO FABRÍCIO DOS SANTOS COSTA
INGRID ASSUNÇÃO VERAS CARVALHO
A DIMENSÃO (DES) EDUCATIVA DOS CONTOS DE FADAS
Pré-projeto como requisito parcial à obtenção da nota na disciplina prática e pesquisa III, sob orientação do Prof. Lucivando Martins, 9° período do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Federal do Piauí (CMRV).
PARNAÍBA-PI
2017
1- Introdução (ANTIGO)
O tema do trabalho foi escolhido mediante a compreensão de que é necessário um novo olhar para educação inclusiva, um novo jeito de se pensar a realidade das práticas dos educadores, dos gestores e dos funcionários em relação a inclusão dos alunos com deficiência na escola regular. Diante disso, foi escolhido o tema As Percepções e as Práticas de Professores e Gestores Acerca da Inclusão na Escola. Indagando a compreensão que os educadores têm a respeito da inclusão e como as concepções desses educadores, gestores e funcionários orientam as mudanças. Este trabalho envolve todas as escolas públicas e particulares de Parnaíba-Pi, o mesmo é relevante para a experiência de observação do contexto sócio educacional, visando uma reflexão da situação atual das escolas no que se refere aos processos de inclusão. Incentiva-nos a rever as políticas, as leis e as práticas vindas do reconhecimento da diversidade em sala de aula e das especificidades da educação inclusiva reconhecendo o desafio que se lança para os professores e todos os outros profissionais envolvidos nesta especialidade.
A legislação brasileira vem se modificando bastante nos últimos anos a cerca da inclusão. Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas. Nesta perspectiva, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial apresentaram, por exemplo, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que acompanha os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos, no ano de 2007, baseado também nos artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente.
A educação especial diz respeito ao atendimento específico de pessoas com deficiência em instituições especializadas. A educação inclusiva tem por objetivo inserir pessoas com ou sem necessidades especiais em salas de aula de escolas comuns. A inclusão escolar surgiu com a “Declaração de Salamanca” na década de 90, com a ideia de romper paradigmas educacionais existentes na época. Após tantos anos de segregação e isolamento hoje essas pessoas são reconhecidas como cidadãs.
A inclusão escolar está diretamente relacionada com ações políticas, pedagógicas, culturais e sociais, esse movimento junto torna possível a interação de crianças com necessidades especiais junto com as crianças sem necessidades especiais convivendo no mesmo ambiente escolar, aprendendo e respeitando as diferenças. Para que a inclusão seja de fato efetivada é necessário que os sistemas educacionais quebrem paradigmas.
Na Escola Monsenhor Antonio Sampaio, que foi a instituição observada antes da ideia empolgante ideia de uma pesquisa documental em todas as escolas da cidade, o acompanhamento da aprendizagem dar-se por meio de um contexto onde os alunos são colocados diante de situações problemas. Uma vez, em meio a tais contextos os estudantes são, em princípio, estimulados e depois solicitados a resolvê-los. A participação da criança no processo de ensino e aprendizagem se dá por meio de uma postura ativa, crítica e reflexiva. Nessa perspectiva os alunos são estimulados a si reconhecerem como sujeitos do saber e não da ação educativa.
As diversas áreas dos conhecimentos são desenvolvidas e/ou relacionadas a partir da interdisciplinaridade, ou seja, os conteúdos não são abordados de formas isoladas, mas sempre relacionados entre si. A relação professor e aluno é desenvolvida a partir do método de afetividade e o conhecimento é tratado na perspectiva do construtivismo, onde o aluno é capaz de se ver como sujeito capaz de produzir e disseminar conhecimentos.
A partir disso, desenvolvemos nosso trabalho em cima desse tema e observamos que a inclusão não depende somente da vontade dos educadores, mas também dos recursos que a instituição dispõe, dessa forma, essa inclusão muda a cada realidade vista.
Sobre a verdadeira inclusão, a escola trata as crianças e os adolescente com deficiência da mesma forma que trata os que não têm deficiência. Sabemos que pessoas com deficiência necessitam de um tratamento especial, os gestores parecem não procurar as mudanças necessárias para que isso ocorra, a verdade é que não se faz acontecer, os funcionários apenas fazem seu trabalho da forma já praticada, afinal, grande parte deles está preparada apenas para isso.
Os professores só podem fazer o que sabem para executar suas atividades junto aos seus alunos, então se eles não sabem como ensinar alguém com uma necessidade especial, como eles vão ensinar alguém com necessidade especial? Como será que está a capacitação dos nossos mais importantes profissionais da sociedade, em relação a isso?
A nossa legislação prevê que todos os cursos de formação de
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