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A DIVERSIDADE E OS DESAFIOS ATUAIS NA EDUCAÇÃO

Por:   •  10/4/2018  •  Artigo  •  2.558 Palavras (11 Páginas)  •  4.397 Visualizações

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  DIVERSIDADE E OS DESAFIOS ATUAIS NA EDUCAÇÃO

Acadêmicos

Silvana Martins

Simone Queiroz

Vânia Vieira

Wanessa Turaça Andrade

Professor-Tutor Externo

Daniele

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Licenciatura em Pedagogia (MAD0023) – Prática do Módulo

Campo Grande - MS, 16/05/2017.

        

RESUMO

Este trabalho pretende contribuir para uma reflexão da comunidade educativa e sociedade que deparam-se hoje em dia com grandes desafios, alguns dos quais decorrentes da diversidade e da heterogeneidade  e contextos aos quais é necessário  e importante refletir sobre esta nova realidade,  investigar sobre as suas caraterísticas de modo a encontrar respostas adequadas aos desafios que esta diversidade nos coloca e exige  para profissionais de diferentes áreas refletirem sobre estas mudanças sociais, culturais e científicas sobre o papel  da educação para a compreensão  perante estes novos desafios.  De algum modo, parte da diversidade com que os profissionais da educação se deparam no dia-a-dia, não só se contemplam problemáticas em contextos mais formais como a escola ou as instituições educativas, como também em contexto familiar, evidenciando a importância cada vez maior do papel que se atribui às famílias enquanto parceiros no processo educativo. O papel do professor é importante variável a ser analisados, à medida que, consideramos que este profissional em sua formação inicial é “instrumentalizado” para a formação de cidadãos humanos, éticos, críticos e emancipados, seja pela atuação docente em sala de aula, pela organização do espaço pedagógico.

 Palavras-chaves:

Diversidade na Educação. Desafios do Docente na Educação Atual.

 

        

  1. INTRODUÇÃO

Reconhecendo a importância a e relevância da temática em discussão, o presente texto acredita ser fundamental levar o professor a refletir que vivemos em um mundo de diversidades, onde a individualidade humana deve ser respeitada, reconhecida e aceita, uma vez que, comprovadamente somos diferentes uns dos outros, o que faz com que todos nós tenhamos capacidades e limitações para aprender. Neste contexto, cabe ao professor reconhecer seu papel de mediador de aprendizagens, para todos os alunos, devendo ser esta mediação desprovida de preconceito, estigma e exclusão.

Nesse sentido, Amaral (1998), ressalta que a educação precisa prestar um bom serviço à comunidade, buscando atender as especificidades dos alunos que chegam à escola, cabendo à educação adequar-se às necessidades dos alunos e não os alunos às necessidades e limitações escola.

Este trabalho pedagógico está organizado de forma que leve o leitor a inteirar-se de uma breve visão da educação contemporânea, conhecer os atuais desafios da profissão docente, compreender o conceito de diversidade e educação para todos, bem como o conceito de inclusão de uma educação inclusiva, além de apresentar e caracterizar o universo da diversidade, bem como, apresentar caminhos que anunciam uma ação docente que colabora efetivamente com a construção de uma escola pública sem preconceitos e exclusões.

Portanto, seria necessário oferecer subsídios aos professores para auxiliá-los na condução de sua prática pedagógica inclusiva, tendo por objetivo re-significar o pensar e o agir do professor, frente ao processo de ensino e aprendizagem no contexto de uma escola aberta às diferenças, levando-os à prática da ação-reflexão-ação. Vale destacar que não é nosso objetivo, transformar a escola em um serviço de assistência social, desconsiderando seu papel de promotora de novos conhecimentos necessários ao exercício de cidadania consciente, uma vez que sua função é capacitar o aluno para ser um agente transformador da sua realidade social. Mas, queremos enfatizar que o direito de emancipação humana é de todos, devendo a escola e os seus professores, buscar alternativas diferenciadas para atingir seus diferentes grupos de alunos, evitando desta forma, a exclusão e, consequentemente, a discriminação.

2. DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO

                 

Quando falamos sobre diversidade em educação nos remetemos à ideia de dar oportunidades a todos os alunos de acesso e permanência na escola, com as mesmas igualdades de condições, respeitando as diferenças. Ao se abordar a questão das diferenças ou diversidades, não se remete somente às minorias ou às crianças com necessidades especiais, é muito mais amplo, pois todos nós seres humanos somos únicos, portanto diferente uns dos outros se trata de denominar como diversidade as diferentes condições étnicas e culturais, as desigualdades socioeconômicas, as relações discriminatórias e excludentes presentes em nossas escolas e que compõem os diversos grupos sociais.

Pode-se afirmar que a comunidade escolar é composta por alunos de diferentes grupos sociais, políticos, econômicos, étnicos, religiosos, etc. A escola vem tendo grandes dificuldades para atender esta diversidade humana, uma vez que, ainda conserva concepções e práticas pautadas em tendências pedagógicas que acreditam no processo de aprendizagem homogeneizado, desconsiderando, a diversidade, ou seja, as diferenças.

Segundo Carvalho (2002, p. 70), “pensar em respostas educativas da escola é pensar em sua responsabilidade para garantir o processo de aprendizagem para todos os alunos, respeitando-os em suas múltiplas diferenças.”

        Essa é uma questão que exige muita reflexão, pois para que todos os envolvidos considerem a diversidade dos sujeitos envolvidos no espaço educacional, é preciso que exercitem a alteridade, ou seja, enxergar o outro como portador de direitos, subjetividades ou singularidades e respeitar tais características. Dessa forma, a escola como espaço coletivo teria que considerar individualidades para poder criar formas de contemplar toda a diversidade em seu interior, para isso a individualidade humana deve ser respeitada, reconhecida e aceita. Uma vez que, comprovadamente somos diferentes uns dos outros, o que faz com que todos nós tenhamos capacidades e limitações para aprender. Como professores podemos atuar de forma mais concentrada nas particularidades dos nossos alunos trabalhando em salas de aula, e preciso compreender que uma das funções sociais da escola é incluir sujeitos diferentes e dar a eles acesso à educação formal, e buscar não desconsiderar saberes e valores que esses trazem de suas vivências fora do espaço escolar, reconhecer as diferenças entre os referenciais culturais de uma família nordestina e de uma família gaúcha, ou ainda, reconhecer que, no interior dessas famílias e na relação de umas com as outras, encontramos indivíduos que não são iguais, mas que têm especificidades de gênero, raça/etnia, religião, orientação sexual, valores e outras diferenças definidas a partir de suas histórias pessoais, assim, acredito que a diversidade pode ser apreendida como elemento construtor de novas práticas a partir do momento do seu reconhecimento legítimo e não como um problema. Cabe ao professor reconhecer seu papel de mediador de aprendizagens, para todos os alunos, devendo ser esta mediação desprovida de preconceito, estigma e exclusão.

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