O hospital e a formação em saúde: desafios atuais

O hospital e a formação em saúde: desafios atuais

Segundo o nosso entendimento do texto, uma formação em saúde não será adequada se não trabalhar pela implicação dos estudantes com seu objeto de trabalho. A gestão, a atenção a saúde, o trabalho no setor e a regulação da saúde suplementar devem ser cenários de praticas de integralidade. Esse cenário de aprendizagem deve envolver a rede de serviços de saúde como um todo.

O fato é que a maiorias dos estudantes não se sentem preparados para a vida profissional as vésperas do fim do curso, os profissionais de saúde muitas das vezes não estão satisfeitos e realizados no trabalho, os serviços de saúde não tem a aprovação da população, que tem dificuldades de garantir a sua própria saúde diante das suas condições de vida e trabalho e que o diploma em qualquer área da saúde não e suficiente para garantir a qualificação necessária, já que o conhecimento e a informação estão em permanente mudança e exigem atualizações constantes.

O surgimento, cada vez maior de hospitais particulares e planos de saúde se justifica pela necessidade de garantir a conquista de condições mínimas de saúde para alguns e a manutenção de das condições de saúde para outros se tornando um verdadeiro comércio das condições de trabalho no setor publico e no setor privado.

O texto nos mostra a necessidade de nos voltarmos para os sentidos, os valores e os significados do que se faz e para quem se faz com o intuito de ampliarmos nossa capacidade de percepção e intervenção sobre a saúde. A gestão, a atenção a saúde, o trabalho no setor e a regulação da saúde devem ser cenários da pratica da integralidade que devem envolver a rede de serviços de saúde, como um todo, pois todos os ambientes de trabalho em saúde devem ser conhecidos de modo a garantir maior familiaridade no campo de atuação com maior expansão e perspectiva de emprego para que os profissionais recém formados possam ingressar no mercado com maior autonomia profissional.

Nosso país precisa de profissionais com capacidade de gerir sistemas e serviços de saúde, não porque se especializaram, mas porque dominam o seu campo de trabalho ao final da graduação