A DOENÇA NO CONTEXTO BRASILEIRO
Por: Tania R B MENES • 29/10/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.674 Palavras (7 Páginas) • 309 Visualizações
A DOENÇA NO CONTEXTO BRASILEIRO
(ESTUDO E IMPORTANCIA)
A filaríase (ou filariose), na sua forma crônica e sintomática, ocorre no Brasil exclusivamente pelo parasitismo de helmintos da espécie Wuchereria bancroft, conhecida de uma maneira mais popular como elefantíase, é causada pelo parasita nematoide a filária, essa doença ataca nas áreas tropicais e úmidas, com altas temperaturas, ocorre nas áreas de baixos recursos como o tratamento de esgoto e água, aos poucos esta sendo combatida a doença, diminuindo seu numero de infectados.
Aqui no Brasil, as regiões mais atingidas são a norte e nordeste, onde o verme causador é a Wuchereria bancrofti, existem outras espécies que atingem os homens e outra os animais, sua transmissão ocorre através da picada do mosquito (Mosca Chrysomya, varejeira), tornando o homem seu hospedeiro definitivo. Ha três tipos de filariose: filariose linfática, filariose subcutânea e filariose da cavidade serosa.
A erradicação desse verme causador da doença se torna de extrema importância, como podemos fazer isso se concretizar?
Eliminar a doença com remédios administrados como prevenção e inseticidas. É útil usar roupas que cubram o máximo possível da pele, repelentes de insetos e dormir protegido com redes, elem de se tratar as redes de esgoto e água, não possibilitando que tudo corra a seu aberto. Quando a doença já esta em estado avançado, pode ocorrer a intervenção cirúrgica reparadora, podendo acarretar algumas complicações, tais como as infecções, ai um novo procedimento é executado a fim de se curar o paciente.
INTRODUÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA (MORTABILIDADE E MORBILIDADE)
Nas variações dos helmintos da classe Nematoda, a espécie Spirurida tem uma variedade imensa de espécies de filarídeos que se alojam nos mamíferos (inclusive os homens), aves, anfíbios e répteis. Esses vermes possuem algumas familiaridades: finos e delicados, cujas fêmeas são produtoras de embriões ou microfalárias podendo ser encontrados nos vasos linfáticos, sanguíneos, tecidos subcutâneo, cavidade peritoneal ou mesentério, necessitando de um hospedeiro invertebrado.
No Brasil existem três parasitas que habitam o ser humano, mas o total de parasitas existente ate hoje são dez, são elas (apenas a do Brasil):
• Wucherreria bancroft (Cobbold, 1877), bancrofti existe na África, Ásia tropical, Caraíbas e na América do Sul incluindo Brasil. Mosquitos Culex, Anopheles eAedes. No Brasil o vetor primário e principal é o Culex quinquefasciatus.
• Onchocerca volvulus (Lleuckart, 1893), é uma espécie de nematóide parasita, cuja forma adulta apresenta secção circular e reprodução sexuada, podendo viver até 14 anos dentro do hospedeiro humano. É o causador da oncocercose, também chamada "cegueira dos rios" ou "mal do garimpeiro", raramente fatal, mas a segunda maior causa infecciosa de cegueira. É transmitida por mosquitos do gênero Simulium, conhecidos no Brasil por piúm na região norte ou por borrachudo nas outras regiões
• Mansonella ozzardi (Manson, 1897), Estas filárias invadem o sistema linfático e cavidade abdominal, habitando o sistema nervoso central (SNC) e os tecidos de proteção em torno do coração. A doença provoca sintomas como dores nas articulações do corpo e cabeça, coceira, febre e frio nas pernas. A doença foi documentada pela primeira vez em 1897, sendo o agente causador a M. ozzardi. O tratamento é realizado de acordo com a espécie de filária a atingir o indivíduo, todavia, existem casos de dupla infecção. Em casos de infecção por M. ozzardi é tratado com ivermectina em caso de infecção por M. perstan utiliza-se dieticarbamazina.
A única espécie da região das Américas é a M.Ozzardi, as outras são originarias da Ásia e África, acreditando-se que estas vieram juntamente com o trafico dos escravos.
Quando nos referimos a filariose linfática, estamos dizendo que a mesma são se encontra no contingente americano e africano, causadora unicamente pelo parasita W.bancrofti, sendo conhecida também como Bancroftose, caracterizada por suas manifestações na fase crônica, se tornou conhecida como elefantíase, ela infecta apenas os seres humanos, pois são os únicos hospedeiros para os mosquitos infectados. No entanto, a filariose possa ocasionar um numero elevado de morbidade, de acordo com as formas agudas e crônicas, já deixa de existir a mortalidade em relação à enfermidade.
AGENTE ETIOLÓGICO
Biologia:
Os borrachudos ingerem microfilárias pela hematofagia; no inseto, evoluem a microfilárias infectantes, que são reinoculados no hospedeiro definitivo;
• Microfilárias reinoculadas permanecem:
- na derme;
- migram para tecido conjuntivo, olhos, baço, rins, mesentério, gânglios linfáticos, formando aglomerados de adultos, (vive em media de oito a dez anos, a região onde são abrigados na face adulta são as regiões pélvicas: perna e escroto).
Periodicidade:
As microfilárias têm uma periodicidade característica do sangue periférico, durante o dia ficam nos capilares profundos e a noite se transportam para corrente circulatória. Essa periodicidade coincide com o horário de hematofagia da fêmea. Obs.: É sempre a fêmea que faz a hematofagia devido à ovulação para a ovoposição. Possui aparelho bucal picador-sugador e duas mandíbulas para penetrar na pele humana.
CADEIA DE TRANSMISSÃO
Ciclo Biológico:
É do tipo Heteroxeno, a fêmea do Culex quinquefasciatus faz hematofagia em pessoas já parasitadas, ingerindo assim microfilárias, que vão para o estômago do inseto, onde perdem a bainha. Depois disso, atravessam a parede do estômago do inseto, caem na cavidade geral e vão para o tórax e alojam-se nos músculos, transformando-se numa larva menor, chamada salsichóide. Alguns dias depois, aumenta de tamanho, adquirindo esboço de aparelho digestivo e transformando-se em larva infectante, que migra para o lábio do inseto. Sendo o homem o único hospedeiro.
SINTOMAS E DIAGNÓSTICOS
A incubação pode ocorrer dentro do mês ou demorar vários meses. A maioria dos casos é assintomática (não demonstra os sintomas), contudo existe produção de microfilárias, onde a infecção se manifesta pelo corpo do infectado
Os
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