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A Didática do contar historias

Por:   •  11/11/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.091 Palavras (17 Páginas)  •  694 Visualizações

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Banco de questões de didática do contar histórias.

  1. Qual a relação que o jogo tem com as histórias?

A relação existe quando entendemos o jogo em sua forma ampla, igualando-o à brincadeira. De forma ampla o jogo é toda atividade diferente do cotidiano, que tem regras próprias, é praticamente voluntariamente e traz prazer. Assim, as histórias fazem parte desse conjunto, no qual também estão a dramatização, a dança e as canções. Ouvir histórias cria a “bolha lúdica”, falada por Huizinga(2000), em que há envolvimento completo dos ouvintes, criando um espaço distinto da vida real e muito prazeroso.

  1. A afirmação a seguir é falsa ou verdadeira? Justifique sua resposta.

“As histórias permitem o desenvolvimento da criatividade porque a criança pode copiar o que viu no livro.”

A afirmação é falsa. Embora as histórias desenvolvam a criatividade, criar é fazer algo novo e não simplesmente copiar algo que já viu. A criança deve usar as referências com as quais teve contato para associá-las e compará-las com outras referências que já possui, dando origem a uma terceira ideia diferente de todas as anteriores.

  1. Qual é a principal mensagem que a história de Pinóquio passa?
  1. Que mentir é feio.
  2. Que Pinóquio era preguiçoso.
  3. Que a mentira deixa as pessoas vulneráveis.
  4. Que é preciso ser bom ator para mentir.
  5. Que bonecos de madeira podem mentir à vontade.

 Letra c resposta correta.  Se cair na prova não esqueça ok

  1. Quais são os valores que podem ser trabalhados com as crianças por meio das histórias? Qual é a principal preocupação que o professor deve ter ao escolher uma história com o objetivo de transmitir valores?

Todos os valores podem ser trabalhados por meio das histórias. O contador deve escolher a história que apresente o valor que deseja transmitir, mais do que isso, deve ler a história atentamente para perceber, de maneira clara, qual é o valor abordado, quando e de que maneira ele se apresenta. Porém, o principal é que ele acredite nesses valores e que eles coincidam com os seus valores pessoais. Somente ele poderá transmitir o que deseja de forma convincente.

  1. Baseando-se na teoria da mídia primária, secundária e terciária, descrita por Harry Pross (1971apud BAITELLO, 2000), como podemos classificar a contação de histórias?

Podemos classificar a contação de histórias como uma típica mídia primária, uma vez que tanto emissor como receptor estão presentes, interagindo no mesmo momento. Outra característica é que o emissor utiliza apenas o seu corpo para se comunicar, por meio de sua voz, em suas diversas modulações e tonalidades, e de sua postura: no gesto e na expressão.

  1. A contação de histórias, segundo a   teoria   de   Harry Pross (1971 apud   BAITELLO,2000), é   classificada   como mídia primária, uma vez que tanto emissor como receptor estão presentes, interagindo no mesmo momento. Outra característica é que   o emissor   utiliza apenas o seu corpo para se comunicar, por meio   de sua   voz, em   suas diversas modulações e tonalidades, e de sua postura: no gesto e na expressão facial. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
  1. Mídia intermediária.
  2. Mídia simples.
  3. Mídia terciária.
  4. Mídia secundária.
  5. Mídia primária

A alternativa a ser assinalada é a letra E. A mídia é o suporte da mensagem, ela pode ser:  uma revista, que apoia a mensagem entre o editor e o leitor; pode ser a televisão, que apoia a mensagem entre o produtor e o telespectador. Ela é um dos três elementos básicos para a transmissão   da intenção   da mensagem juntamente com o emissor e o receptor. Harry Pros (1971 apud BAITELLO, 2000), categoriza a mídia em três níveis, chamados mídia primária (em que se comunica através, e tão somente, do   próprio corpo), secundária (em que o emissor precisa fabricar registros para se comunicar) e o   terciário (em que emissor e receptor precisam de elementos externos para se comunicarem).

  1. Segundo   Dohme (2003)   toda história acarreta um   desenvolvimento   educacional na   criança, seja pela mensagem   específica que encerra, seja pela atenção e exercício do imaginário que ela provoca. Sobre os valores educacionais das histórias, analise as afirmativas a baixo:
  1.   O gosto da criança por ouvir histórias oportuniza um canal de afetividade que gera mais confiança, mais diálogo e consequentemente mais oportunidades de educação.
  2.    A variedade de temas para contação de histórias é bastante restrito, por isso é importante   que o contador encontre a história adequada.
  3.  As histórias são meios de comunicação o que se utilizam da mídia   terciaria, por fazer uso do próprio corpo durante a contaçao, o que torna obrigatório recursos com o fantoches e teatro durante esse momento.
  4.  As histórias contribuem para o desenvolvimento dos seguintes aspectos:  atenção e raciocínio, senso crítico, imaginação, criatividade, afetividade, dentre outros.

Estão corretas apenas as afirmativas:

  1. I e II.
  2. II e III.
  3. I e III.
  4. I e IV.
  5. II e IV

D -  a alternativa a ser assinalada é a letra D pois a segunda e terceira afirmativas são   consideradas falsas.  A variedade de temas é praticamente inesgotável l, e mesmo quando não se encontra uma história apropriada, o contador poderá criar sua própria s histórias; as histórias são um meio de comunicação   de mídia primária, por fazer uso   do próprio corpo, para esse momento pode - se utilizar recursos como o fantoche ou outro, mas, a base central é o contador sozinho.

  1. De acordo com Coelho (1986), “às vezes leva- se   tempo pesquisando   em   livros e revistas   até   se encontrar   a história adequada à faixa etária adequada”, além disso, é bastante difícil determinar qual a história adequada para cada faixa etária, por isso:
  1. É irrelevante ao   contador   de   histórias   preocupar- se   com   a adequação   à faixa   etária de seu   público, pois, qualquer história, desde que bem contada é adequada a qualquer faixa etária.
  2.  É importante que o contador de histórias observe as reações da   plateia e vá fazendo as adaptações, simplificações ou aprofundamentos de acordo com a maturidade e outras características específicas das crianças.
  3. É importante que o educador contador de histórias elabore um manual contendo as histórias que podem ser contadas ade terminadas faixas etárias e aquelas que devem   ser evitadas.
  4. É importante que o educador contador de histórias consulte   um   manual contendo as histórias que   podem   ser   contadas a determinadas faixas etárias e aquelas que devem   ser evitadas.
  5. É desnecessário ao contador   de   histórias preocupar - se com a adequação à faixa etária de seu público, ele deverá contar sempre aquelas que ele gosta mais, independentemente da idade dos ouvintes.

B – Embora seja bastante difícil estabelecer a idade adequada para se ouvir as histórias, considerando seu tema e conteúdo, é importante ressaltar que não é somente a história que determina a idade de seu público, mas também a forma como ela é contada. Desse modo, o contador durante sua narração, conforme observa a reação   dos ouvintes, pode fazer adaptações, simplificações ou   aprofundamentos de acordo com a maturidade e outras características específicas das crianças.

  1. De acordo com a   classificação   de   Gillig (1999) “um relato também imaginário, colocando em cena animais que falam e que servem de ilustração a preceitos morais” é u m exemplo de:
  1. Fábula.
  2. Mito.
  3. Alegoria.
  4. Lenda.
  5. Conto maravilhoso.

A -  As fábulas são narrativa s de natureza simbólica que utilizam as histórias de animais que retratam uma situação humana para trazer, ao final do texto, uma moral. Portanto a alternativa correta é a letra A.

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