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A Dislexia e a Dificuldade na Aprendizagem.

Por:   •  14/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  6.459 Palavras (26 Páginas)  •  180 Visualizações

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             A Dislexia e a Dificuldade na aprendizagem.

Autor: Shirlei Silva da Silva

Tutor externo: Dinara Schwarz Da Silva

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso Pedagogia (3062) – 1 Estágio[a]

26/10/2020

RESUMO

A presente pesquisa bibliográfica tem por finalidade discutir a dislexia como um dos sérios problemas dentro do sistema de ensino-aprendizagem que interfere a capacidade de leitura, de entendimento das palavras, da escrita, da soletração. O presente estudo tem como objetivo divulgar e ajudar os professores e educadores o quanto é importante ter um olhar mais atendo de forma a ser o primeiro a observar a dificuldade deste aluno com dislexia. Propõe-se estudar conceitos, definições, características e os meios que este educador pode trabalhar pedagogicamente. A escola e de estrema importância para que ajude a cumprir com os princípios da inclusão. A família também precisa fazer um elo com a escola para que este aluno consiga desenvolver suas habilidades. Em fim acreditamos que esta pesquisa atingiu seu objetivo principal passar o quanto e importante saber sobre crianças disléxicas.

Palavras-chave: Dislexia, Aprendizagem, Professor, Diagnostico.

 1 INTRODUÇÃO [b] 

                A Pesquisa realizada tem por objetivo analisar as dificuldades de aprendizagens relacionadas há dislexia. Diante de tais dificuldades, verifica-se que a escola, os professores, especialistas devem desenvolver métodos de ensino adequada para uma prática pedagógica equilibrada e concreta em prol ao desenvolvimento das habilidades cognitivas dos discentes que apresentam distúrbios de aprendizagem.

              O presente trabalho propõe como objetivo central buscar informações e contribuições que estejam correlacionadas com as dificuldades de escrita e de leitura que apresentam no desenvolvimento pessoal e educacional de crianças tidas como portadoras de Dislexia.

              Propõe-se também estudar conceitos, definições, características, principais sintomas, identificação dos componentes físicos e intelectuais, seu reconhecimento pela família e educadores, observar quais são as possíveis ações e estratégias de professores, seu papel como educador e facilitador do processo de aprendizagem e os meios de se trabalhar pedagogicamente com uma criança portadora de dislexia.

             O termo “dislexia” possui origem grega, dis – ‘dificuldade’ e lexia –

‘linguagem’, ou seja, a dislexia é uma dificuldade na aquisição da linguagem,

mais especificamente, da linguagem escrita. Porém, evidentemente, o distúrbio

é complexo e necessita de muitas outras definições para que seja considerado

realmente definido.

            Dislexia é uma alteração nos neurotransmissores cerebrais que impede uma criança de ler e compreender com a mesma facilidade com que o fazem as crianças da mesma faixa etária, independentemente de qualquer causa intelectual, ou emocional. É um problema de base cognitiva que afeta as habilidades linguísticas associadas a leitura e a escrita. 

           É um distúrbio de ordem neurológica que afeta a área cerebral distorcendo as informações, fazendo o sistema cerebral processar e interpretar as informações de forma diferente do apresentado, pode-se, dizer que há um desvio. A escrita dos textos dos alunos disléxicos tende a serem desorganizadas, com vocabulário empobrecido, poucas linhas escritas, acompanhadas de omissões de letras, falhas na sequência dos fatos, sem ordem exata. É de extrema importância à realização do diagnóstico e da avaliação da dislexia, como uma equipe multidisciplinar (médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos para que seja rápido o diagnóstico).

             O cérebro dos disléxicos é normal, constituído pelos neurônios que se comunicam entre si. Divide-se em duas áreas: Esquerda e direito. Nos indivíduos normais a área esquerda é responsável pela percepção e linguagem; subdividida em subáreas distintas: uma processa fonemas, a outra analisa palavras e a última reconhece as palavras. Essas três subdivisões trabalham em conjunto, permitindo que o ser humano aprenda a ler e escrever. A criança só aprende a ler quando reconhece e processa fonemas, memorizando as letras e seus sons. À medida que a criança aprende a ler, outra parte do cérebro começa a se desenvolver com a função de construir uma memória permanente que faz com que a criança reconheça palavras com mais agilidade e sem grande esforço.

             O cérebro das crianças disléxicas, devido às falhas nas conexões cerebrais, não funciona desta forma. No processo de leitura, os disléxicos só recorrem na arca cerebral que processa fonemas de sílabas, pois a região cerebral responsável pela análise de palavras permanece inativa. Suas ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de palavras e, portanto, a criança disléxica não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê aparenta ser nova e desconhecida.

           

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2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA[c] 

Na presente pesquisa foi utilizado como embasamento o referencial teórico dos seguintes autores: ZORZI, Jaime Luiz. Os distúrbios de aprendizagem e os distúrbios específicos de leitura e da escrita. (Fonseca, V.1995, Introdução as dificuldades de Aprendizagem). (Tavares,2009, Apoio pedagógico as crianças com necessidades educacionais especiais: dislexia.)

Um número muito alto de crianças tem sido apontado como apresentando dificuldades no processo de aprendizagem, principalmente da língua escrita (ZORZI, 2000).

[pic 2]

            A necessidade de esclarecer da melhor forma possível as dúvidas dos pais que o procuram para saber se os filhos sofrem de problemas de aprendizagem levou o fonoaudiólogo Jaime Luiz Zorzi a extrapolar os conhecimentos exclusivos da profissão que escolheu. Assim, ele começou a relacionar as informações sobre o funcionamento do organismo humano com uma preocupação quanto à prática de ensino no país. Zorzi graduou-se em Fonoaudiologia na Universidade Estadual de Campinas e, nos cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado que se seguiram, tomou o caminho da Educação, em particular o da alfabetização. Entre as questões relacionadas a essa área, especializou-se nas de ortografia. Ele é diretor do Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (Cefac), em São Paulo, ao qual se liga uma clínica-escola que atende jovens com problemas de desenvolvimento da escrita.

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