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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM OLHAR SOBRE A FORMAÇÃO DOS DOCENTES

Por:   •  27/11/2022  •  Monografia  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  163 Visualizações

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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM OLHAR SOBRE A FORMAÇÃO DOS DOCENTES

SIMÕES, Karolina

HOKI, Érica de Assis Pereira

Resumo: 

INTRODUÇÃO

O mundo vem passando por drásticas mudanças, com a educação não é diferente. A inclusão já não é somente preocupação de APAES ou instituições especiais, mas também do ensino regular. Consequentemente, necessitamos incluir e preparar os professores antes mesmo dos alunos.

O papel do professor é acima de tudo, auxiliar para que o aluno possa desenvolver o máximo possível na escola regular. Fica sob responsabilidade de o docente adaptar um plano de aula para o aluno, assim como orienta-lo nas atividades. O nosso sistema educacional determinou que as crianças inclusas tivessem o direito de um professor auxiliar que ajuda na integração intelectual da criança junto com a turma.

Protegidos pela lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, a qual no artigo 27 dispõe da seguinte normativa: A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis de aprendizado ao longo da vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

Assim, os professores devem prestar total apoio as crianças. Diante dessa responsabilidade o que dizem as políticas públicas de educação especial sobre a formação de professores? O governo oferece recursos aos professores para que eles tenham sucesso no ensino inclusivo?

Para ter sucesso nas respostas dessas questões teremos como objetivo pesquisar em referências bibliográficas se nas escolas públicas do ensino do Brasil os profissionais da educação recebem esse auxilio.

Para realizarmos esta pesquisa, se fez necessário um levantamento teórico sobre as leis que da inclusão no Brasil, formação dos professores e projetos governamentais, cuja fundamentação teórica remeteu a estudos bibliográficos de autores como: Daniela Alonso (2013), Susana Couto Pimentel (2012), entre outros. Para validarmos a problemática, realizamos pesquisas em escolas municipais.

1.0 Revisão Literária

1.1 Inclusão Educacional

Sabe-se que desde meados do século 90 onde as pessoas com deficiências eram expostas a sociedade e vaiadas poro suas condições. Foi um processo longo e doloroso até que o resto da humanidade compreendeu que a deficiência de muitos não era motivo para distinção. Quando criaram as APAES e centros educacionais especializados para crianças com algum tipo de deficiência começou uma visibilidade maior, concluindo que algumas dessas pessoas poderiam estar inclusas no meio social, ou seja, na escola regular e em locais de trabalhos mais conhecidos que garantem vagas para pessoas com deficiência, conhecido como PCD.

Mantoan e Prieto (2006 p. 41) afirmam que a tradução para inclusão escolar, não raras vezes, tem se restringido no âmbito das práticas, como já assinalados, à garantia da oferta de vagas para alunos com necessidades educacionais especiais em classes comuns.

A inclusão educacional é a prática pedagógica que mais se comenta atualmente. Ela caracteriza-se por terem princípios que aceitam as diferenças de cada ser e valorizam suas habilidades. No entanto, ela está gerando diversas discussões que procuram habilitar profissionais para recebê-los da melhor forma. Considera-se que a formação de profissionais, principalmente dos professores, é essencial para a eficácia do processo e que o seu despreparo é uma das principais barreiras.

Conforme Mantoan (2006 p. 15) o ensino escolar brasileiro, tem diante de si o desafio de encontrar soluções que respondam à questão do acesso e da permanência dos alunos nas suas instituições educacionais. Contudo, o quemos observar é que o principal desafio das escolas é manter essas crianças dentro do âmbito escolar.

As instituições escolares, ao reproduzirem constantemente o modelo tradicional, não tem demonstrado condições de responder aos desafios da inclusão social e do acolhimento às diferenças nem de promover aprendizagens necessárias a vida em sociedade, particularmente nas sociedades complexas do século que vivemos.

.1.2 Formação dos educadores

A formação de professores é um tema muito polêmico, além de ser alvo de diversas politicas públicas, também é de grande preocupação dos estudantes que atuam na área. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva orienta os sistemas de ensino no sentido da promoção de respostas às necessidades educacionais especiais, garantindo "[...] formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissional da educação para a inclusão escolar" (BRASIL, 2007, p. 5).

A Resolução CNE/CP nº2 de Julho de 2015 (BRASIL, 2015b) que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continua define que as universidades devem garantir em seus currículos conteúdos específicos de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e educação especial. Além dessa, outras políticas públicas orientam a formação sobre a educação inclusiva. O artigo 59 da LDBN (BRASIL, 1996) fala que:

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