A ESCOLA E A FORMAÇÃO DE UM SUJEITO SOCIAL E HISTÓRICO
Por: Luiggi • 18/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.282 Palavras (6 Páginas) • 552 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA I
ROSIVANIA MARIA DE OLIVEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
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Palmares
2011
ROSIVANIA MARIA DE OLIVEIRA
A ESCOLA E A FORMAÇÃO DE UM SUJEITO SOCIAL E HISTÓRICO
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia I Da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, Trabalho interdisciplinar individual, para as disciplinas Sociologia da Educação, Teoria Geral do Conhecimento,Processo Educativo no Contexto Histórico e Psicologia da Educação.
Orientadores: Profª. Okçana Battini, Márcia Bastos, Bernadete Strang e Carlos Eduardo
Tutor de sala: Luzia
Tutor eletronico: Fabiana Cavassani Fussuma
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Palmares
2011
A ESCOLA E A FORMAÇÃO DE UM SUJEITO SOCIAL E HISTÓRICO
É na escola que aprendemos a nos tornar membros da sociedade, nos socializando com outros indivíduos. E a instituição comprometida com seus alunos tem como foco principal, preparar o indivíduo para a sociedade em busca da coletividade partindo de uma preparação para a vida, no modo de ser de cada pessoa. Um grande ponto de partida para a formação de um sujeito são as emoções; são elas que fundamentam as relações e interações sociais e, é a partir daí que será formada a personalidade de cada um. O trabalho educativo pode, assim, criar condições para as crianças conhecerem e descobrirem novos sentimentos, valores, idéias, costumes e papéis sociais.
Dessa forma a criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura. Nesse ponto o professor deve apresentar atividades estimulantes para que o próprio aluno descubra os caminhos que o levam a ser mais criativo, conhecedor participante e transformador da sua realidade dentro da sociedade.
Segundo Vygotsky:
Um processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal. Todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro no nível social, e depois, no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicológico) e, depois, no interior da criança (intrapsicológico). (1991, p. 64).
Portanto o sujeito do conhecimento para Vygotsky não é apenas ativo, mas, interativo. A construção individual é o resultado das interações entre indivíduos mediados pela cultura. Assim, alunos e professores participam de uma construção partilhada do saber. Portanto, o aluno deve ser considerado como sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento, cabe ao professor considerar, o que o aluno já sabe cultural e intelectual, para a construção e formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais. Precisamos respeitar os saberes dos nossos alunos e sempre que possível, trabalhar seu conhecimento empírico, sua experiência anterior e as que ainda estão por vir.
Assim sendo, Paulo Freire (1996), em seu livro Pedagogia da Autonomia constata que “formar” é muito mais que treinar o educando no desempenho das tarefas; e quando ele propõe a construção de um sujeito crítico, ético e político, automaticamente nos impulsiona, a aceitar o desafio de sair da mesmice da simples cópia e do ato de repetir cada lição e que aproximemos nossos alunos da sua própria realidade, questionando-os e interagindo com eles. Para atingirmos os objetivos desejados precisamos desenvolver atividades a altura de nossos alunos e bem estimulantes; ao brincar de “faz de conta” o aluno põe em prática a sua criatividade, desenvolve a imaginação e a fantasia, entre outros, que o ajudam a exercitar sua capacidade de pensar, além de melhorar suas habilidades motoras nos momentos de representação. A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro. Além do faz de conta, a oposição é outro recurso fundamental no processo de construção do sujeito. Opor-se, significa, em certo sentido, diferenciar-se do outro, afirmar o seu ponto de vista, os seus desejos. Os “jogos” no contexto pedagógico e psicopedagógico são importantes para o desenvolvimento físico, intelectual e social da criança e, é uma das atividades mais utilizadas nas tarefas escolares, por estimular a criatividade e desenvolver habilidades na criança, assumindo responsabilidades e obedecendo as regras para a boa convivência na sociedade. É no jogo que se cria, antecipa e inquieta, assim, transforma-se, levanta-se hipóteses e traça estratégias para a busca de soluções, preparando o aluno para a vida. As “rodas de conversas” e os ”contos” também facilitam a aprendizagem da criança e auxiliam no desenvolvimento de suas capacidades físicas e espirituais.
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