A Educação Infantil e o Ensino Fundamental
Por: Robertatiene • 19/9/2015 • Trabalho acadêmico • 3.857 Palavras (16 Páginas) • 263 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
Centro de Educação a Distância
ANHANGUERA PÓLO
disciplina: Organização e Metodologia Do Ensino Fundamental.
Professor:
Atividade Pratica supervisionada
(ATPS) Entregue como Requisito
Para Conclusão da Disciplina
“Organização e Metodologia Do
Ensino Fundamental.”
Orientação do professor
São José do Rio Preto
2014
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
Os desafios da Educação Infantil e do Ensino Fundamental
A Educação Infantil e o Ensino Fundamental vêm passando por um longo e permanente processo de transformação no Brasil, especialmente nos últimos 20 anos. Se antes as escolas responsáveis pela fase inicial do aprendizado da criança eram insignificantes, hoje é consenso que essas instituições são, sim, um assunto de muita importância na Educação. Mais do que isso: pesquisadores, educadores e especialistas reconhecem a importância do desenvolvimento integral nos primeiros anos de vida e encara a vivência escolar como parte essencial desse processo. A preocupação se reflete nas indisponibilidades de vagas para creches e pré-escolas. No Brasil apenas 18% tem acesso a Educação Infantil, direito estabelecido pela constituição de 1988. Entre aquelas que conseguem a vaga, a situação não é a melhor, a qualidade é precária. E as entidades contam com pessoas que não são tão qualificadas e também com resistência de certos Educadores ultrapassados.
Outra situação manipulador na Educação é a remuneração do salário dos professores. Os dados do IBGE, dizem que, considerando profissões com nível de formação equivalente, o pedagogo é aquela que oferece os piores salários. Um professor que atua no nível infantil ganha, em média, quase a metade da remuneração de um policial civil e um quarto do que ganha um delegado de polícia. Com isso fica evidente que os professores são desestimulados e os alunos se tornam desinteressados, após sendo prejudicados.
Outro problema significativo é a carga horária dos professores, pois para ganhar um dinheiro extra se propõem a dar aulas em vários turnos, seus alunos aumentam, e assim corrigir vários trabalhos se torna algo cansativo, tomando a maior parte do seu tempo, deixando de criar, projetar, aulas melhores e dinâmicas, fazendo com que os professores na maioria das vezes, dê aulas desestimuladoras, no qual se tornam aquelas clichês de “aulas chatas”, dando sono e despertando o desinteresse dos alunos tornando o rendimento das suas aulas fracas e precárias.
Não podemos esquecer-nos de citar que o problema não vem apenas dos professores, muito pelo contrário, na maioria das vezes a falta de recursos e de interesse dos alunos são fatores principais. Metade dos professores leciona em escolas sem estrutura, sem materiais didáticos, deixando então de fazer um.
Trabalho eficaz para a aprendizagem das crianças. O ambiente escolar é fundamental para o desenvolvimento do aluno, bem como as interações e a autonomia que aí se estabelecem. A escola deve ser considerada como um espaço de amizades, respeito, convivências onde a criança possa se sentir confiante e segura. Valorizar os espaços/ambientes escolares significa valorizar a organização de uma escola, entender como ela se organiza para receber seus alunos, pais, funcionários e comunidade.
Com tudo isso percebeu que a Educação Infantil e o Ensino fundamental não recebem a atenção necessária. Que os professores não está sendo estimulados em nenhum aspecto, deixando muitas vezes de cessar as necessidades dos alunos, o que prejudica a qualidade de ensino no Brasil. É urgente que haja uma reforma na Educação visando a meu ver principalmente a valorização. Professores entusiasmados, alunos interessados.
Vantagens e desvantagens do Ensino De Nove Anos.
A proposta do Ministério da Educação (MEC) é assegurar que todas as crianças passem mais tempo no ambiente escolar e proporcionar uma educação de qualidade. A partir dos 6 anos a criança começa então no 1
º Ano, e, ao término do 9º Ano o aluno estará com 14 anos. Uma das ideias dessa proposta é diminuir os índices de evasão escolar e repetência.
A ampliação do período de permanência da criança na escola, além de viabilizar um tempo maior de convívio escolar, pretende desenvolver e qualificar suas oportunidades de aprendizagem. Esta ampliação requer uma organização maior e criteriosa nos currículos, na proposta pedagógica, no material didático e nos recursos, uma vez que a faixa etária dessas crianças exige uma didática diferenciada, respeitando suas especificações.
Podemos considerar uma desvantagem se compararmos que o Ensino Fundamental é metodológico, a obediência e o silencio são mais considerados fundamentais para o desenvolvimento do trabalho, e a disposição das carteiras, em que a criança, senta atrás da outra. O ritmo é bem diferente da Educação Infantil. A questão é que simplesmente arriscar em colocar uma criança de seis anos no Ensino Fundamental, nessas condições é expô-las, ainda mais cedo ao fracasso escolar.
A criança de seis anos aprende por meio da fantasia da imaginação, das brincadeiras dos jogos, de forma lúdica. A criança não deveria entrar para o sistema de Ensino Fundamental sem que isso fosse levado em conta. Pensando nessas questões fica a dúvida, se essa idéia não vai acabar trazendo mais prejuízos para a qualidade do ensino.
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