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A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM COMO APOIO AO AUTISTA NO ENSINO REGULAR

Por:   •  4/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.324 Palavras (22 Páginas)  •  240 Visualizações

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A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM COMO

APOIO AO AUTISTA NO ENSINO REGULAR

TURMA FLEX 0263

Equipe: Schirley Martins Lima Andrade

Sirlene Cardoso de Oliveira Carvalho

Vânia Beatriz Gonçalves Maia

Geovana Márcia Nassau Gomes

A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM COMO APOIO AO AUTISTA NO ENSINO REGULAR

RESUMO

Esta pesquisa está classificada como bibliográfica de abordagem qualitativa e utilizou de dados ou de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. O texto tratou da importância da formação dos profissionais que atuam como apoio ao autista, uma vez que, sendo especiais precisam igualmente de cuidados especiais. Ressaltou a importância do cuidado em todos os aspectos cognitivos e afetivos para com o discente especial. Propõe uma reflexão sobre as atuais práticas pedagógicas, evidenciando a relevância da afetividade no âmbito escolar e que a escola tem papel importante para a aprendizagem e facilitação da inclusão socialização do alunado em questão. Diante disso o objetivo desse projeto foi analisar a formação dos professores que trabalham numa perspectiva inclusiva com crianças e adolescentes autistas, com isso conscientizarem sobre os desafios e fatores dificultadores nesse novo segmento da educação inclusiva.

Palavras-chave: Formação Docente. Autismo.  Desafios e perspectivas.         

ABSTRACT

This research is classified as bibliographic qualitative approach and used data or theoretical categories already worked by other researchers and duly registered . The text dealt with the importance of the training of professionals who work as support autistic , since, being special also need special care . Stressed the importance of care in all cognitive and affective aspects towards the special student . Proposes a reflection on current teaching practices , emphasizing the importance of affection in the school that the school has an important role in learning and facilitating inclusion socialization of the students in question . Therefore the aim of this project was to analyze the training of teachers working in an inclusive perspective with autistic children and adolescents, with this awareness of the challenges and hindering factors in this new segment of inclusive education .

Keywords : Teacher Training . Autism. Challenges and prospects .

INTRODUÇÃO

O presente artigo aborda a inserção do alunado com necessidades especiais no ensino regular, que requer uma capacitação dos profissionais docentes para melhor atender as múltiplas diversidades, com as quais esses profissionais se depararão no contexto escolar, ressaltando que, o olhar não deve estarvoltado apenas para o cognitivo, mas objetivando contemplar aspectos afetivo, psicológico e social.

Exposta na Constituição de 1998, a educação é direito de todos, dever do estado e da família, que deve garantir o “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”, saliento que, nas últimas décadas a mesma recebeu a nomenclatura “Educação Inclusiva”.

Seguindo a Constituição Federal de 1998, que normatiza as leis que regem nosso país em seu Artigo 205, “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

A mesma constituição estabelece:

Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

V – valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

(Constituição Federal de 1998; pg. 145)

A LDB 9394/96, em consonância com a constituição federal faz menção a educação inclusiva relatando que, os sistemas de ensino, dentre outros, devem fazer a inclusão das pessoas com necessidades especiais.

Silva (2011), fala também da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino, segundo ela essa inclusão requer uma revisão conceitual da estrutura curricular dos cursos de formação de professores. A proposta da educação inclusiva é baseada na adaptação curricular, realizada através da ação de uma equipe multidisciplinar que oferece suporte tanto ao professor quanto ao aluno com necessidades especiais, por meio do acompanhamento, estudo e pesquisa de modo a inseri-lo e mantê-lo na rede comum de ensino em todos os seus níveis (SILVA, 2011, p. 46).

Crianças com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento. Na escola mesmo com tempo diferente de aprendizagem, esses alunos devem ser incluídos em classes com pares da mesma faixa etária. Tal fato faz-se necessário, uma vez que, as crianças com transtorno autista não conseguem se relacionar com outras pessoas, como expõem Araújo (1995, p.81), “[...] o autismo é caracterizado por um déficit social, determinado pela inabilidade em relacionar-se com o outro [...]”.

O conceito de Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) surge no final dos anos 60. O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos.

Segundo Dumas (2011) no livro Psicopatologia da infância e da adolescência

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