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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA PROFESSORA: CRISTIANE DE FÁTIMA COSTA FREIRE

Por:   •  13/3/2019  •  Resenha  •  2.207 Palavras (9 Páginas)  •  320 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN[pic 1]

CAMPUS AVANÇADO “PROF.ª MARIA ELISA DE A. MAIA” – CAMEAM

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DE

CURSO DE PEDAGOGIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA PROFESSORA: CRISTIANE DE FÁTIMA COSTA FREIRE

GRUPO DE TRABALHO:

Fernanda Fernandes de Lima

Márcia Lidiane Gomes Soares

Maria Iracema Rocha Soares

Renica Ronelly Pereira Miranda

Widma Fernandes Soares

Resumo do Livro: O que é educação. (p. 54-110, 2007).

Carlos Rodrigues Brandão. (2007)

No primeiro capítulo, o autorfaz uma reflexão acerca das várias situações de aprendizagens que os homens se submetem ao longo dos tempos. E essas várias formas de aprendizagens, para o autor, constituem que não existe uma única educação e um modelo pronto e acabado a exemplo do modo de vida dos índios (caçar, pescar, guerrear, etc.), que se diferencia do modo de vida do “homem branco”. Como podemos verificar no fragmento: “Nãohá uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor; ensino escolar não é a sua única prática, e o professor profissional não é o seu único praticante” (BRANDÃO, 1988, p.10).

E também na passagem: “a educação do colonizador, que contém o saber de seu modo de vida e ajuda a confirmar a aparente legalidade de seus atos dedomínio, na verdade não serve para ser a educação do colonizado” (BRANDÃO, 1988, p.11).

No segundo capítulo, o autor traz para discussão o fato da escola não ser o espaço necessário para processo da educação, sua existência está intimamente ligado as necessidades humanas que envolvem algum tipo de saber, no caso dos índios esse saber (ensino-aprendizagem) se constituem por instrução, introduzidosna sua cultura de acordo com a necessidade existente. Constatado no trecho destacado: “O homem que transforma, com o trabalho e a consciência, partes da natureza em invenções de sua cultura, aprende com o tempo a transformar partes das trocas feitas no interior desta cultura em situações sociais de aprender-ensinar-aprender: em educação”. (BRANDÃO, 1988, p.13).

E no fragmento: nas aldeias dosgrupos tribais mais simples, todas as relações entre a criança e a natureza, guiadas de mais longe ou mais perto pela presença de adultos conhecedores, são situações de aprendizagens. A criança vê, entende, imita e aprende com a sabedoria que existe no próprio gesto de fazer a coisa. (BRANDÃO, 1988, p.15).

No terceiro capítulo destacamos: “a sociedade separa e aos pouco opõe: o que faz o que sesabe com o que se faz e o que se faz com o que se sabe”. (BRANDÃO, 1988, p.21). Nesse sentido, o autor inicia o terceiro capítulo mostrando que quando há divisão entre ‘trabalho’ e ‘poder’ e a separação do ‘saber’ com o ‘fazer’, mesmo nas sociedades primitivas, inicia-se um processo de dominação de uns sobre os outros.

Também verificado na citação que se segue:

Uma tal divisão social do sabere dos agentes e usuários do saber existe mesmo em sociedades muito simples. Em seu plano de separação, o mais universal, numa idade sempre próxima a adolescência, meninos e meninas são isolados do resto da tribo. Em alguns casos convivem entre iguais e com adultos por períodos de reclusão e aprendizagem que envolvem situações de ensino forçado e duras provas de iniciação. Todo o trabalhopedagógico da formação destes jovens é conduzido por categorias de educadores escolhidos entre todos para este tipo de ofício, de que os meninos saem jovens-adultos e guerreiros, por exemplo, e as meninas, moças prontas para a posse de um homem, uma casa e alguns filhos” (BRANDÃO, 1988, p.22).

VI – Educação: isto e aquilo, e o contrário de tudo.

Neste capítulo o autor retrata como a educação é vista na "Letra da Lei", ou seja, pelo poder que constitui a educação brasileira, que propõe a todos uma educação idealizada que despreza o preconceito e as desigualdades sociais. O autor também ressalta a fala daqueles que realmente fazem a educação, que são os professores e os alunos, que fazem uma crítica entre o que é pensado pelas leis e o que realmente é vivido, pois, a lei diz zelar por uma educação justa e igualitária, mais na realidade, na hora da prática as leis quase sempre não são cumpridas, e o preconceito, a descriminação e as desigualdades prevalecem junto a educação.

VII – Pessoas “versus” sociedade: um dilema que oculta outros

O autor inicia esse capitulo trazendo um relevante questionamento sobre a temática acima na qual traz as seguintes perguntas, quem e para quem existe a educação? Ela visa os interesses do individuo, da sociedade ou de ambos? Serve à sociedade ou ao individuo? Se o fim da educação é desenvolver no homem toda a perfeição de que ele é capaz, que perfeição é essa? Nesse mesmo raciocínio Brandão segue fazendo uma observação sobre Educação, Escola e Ensino que segundo o mesmo coloca que é impossível explicar separadamente essas três vertentes, pois uma caminha ao lado da outra.

A educação é oferecida para que o seu humano venha atingir todo o seu desenvolvimento e que a educação deve ter como finalidade atender as necessidades do coletivo e que ela poderá ser ensinada de deferentes maneiras de acordo com a cultura que o individuo está inserido.

Outro ponto de grande relevância debatido no texto pelo autor que a educação é vista de maneira filosófica se ela é inata, vem de dentro da pessoa, ou se ela é externa, o individuo necessita da convivência com o meio social que o forma, assim a educação nada mais seria que uma construção social pensada no intuito de atender uma necessidade do coletivo, ou seja, possibilitar a formação integral do ser humano.

VIII – Sociedade contra estado: Classe e Educação

Não existe idéias opostas ou diferentes em relação a educação, existe interesses políticos e econômicos em função da educação,para os indivíduos que compõe uma sociedade ou estado,pois a educação é um processo contínuo que começa nas origens do ser humano até seus dias finais.

Brandão não pretende atribuir mais definições a educação, mas, classifica a mesma como uma pratica social, desenvolvida pelos saberes culturais e sociais dos sujeitos, tomando por base as necessidades e exigências impostas pelas sociedades.

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