A HOMOFOBIA E A BISSEXUALIDADE AINDA SÃO ASSUNTOS DELICADOS NO AMBIENTE ESCOLAR
Por: Aslineg • 17/9/2022 • Trabalho acadêmico • 692 Palavras (3 Páginas) • 102 Visualizações
A HOMOFOBIA E A BISSEXUALIDADE AINDA SÃO ASSUNTOS DELICADOS NO AMBIENTE ESCOLAR
INTRODUÇÃO
Ao chegarmos a escola onde realizaremos a ação de conscientização e combate a homofobia o Centro.........., fomos recebidas pela diretora e a pedagoga, e após conversa esta nos informou que o maior problema da escola é o preconceito com os gays, lésbicas e homossexuais e transexuais existentes na escola.
A questão dos direitos dos homossexuais é ainda polêmica, A homofobia é provavelmente a forma de discriminação mais difundida e aceita entre os brasileiros. As pessoas têm medo do desconhecido, mesmo que esse desconhecido lhes seja estranhamente familiar.
É difícil para boa parte das pessoas aceitarem que gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros são cidadãos como quaisquer outros; que têm – ou deveriam ter – os mesmos direitos que os demais; que são gente com sentimentos, dúvidas, emoções; em suma, que são seres humanos, e como tais devem ser respeitados.
DESENVOLVIMENTO
A homofobia e a bissexualidade ainda são assuntos delicados no ambiente escolar. O preconceito por parte dos estudantes e professores, e a falta de técnicas pedagógicas adequadas para lidar com a diversidade sexual fazem com que a homofobia seja um problema recorrente nas salas de aula, muitas vezes mantido na obscuridade escolar.
O tema ganhou notoriedade na mídia com o caso de Paulo, um menino de 14 anos que foi ameaçado de expulsão em uma escola, por ter se declarado para um colega, escola negou tratar-se de “preconceito”, mas de uma “situação insustentável” causada pelo “constrangimento” entre os alunos.
Este caso é apenas uma amostra do cotidiano em algumas escolas brasileiras, onde os xingamentos, à agressão física, o preconceito tem várias formas de manifestação entre as crianças e adolescentes, faltando muitas vezes o preparo dos professores, que não sabem como lidar com a situação, e nem a escola não tem nenhum trabalho de orientação sexual.
Em muitas escolas, os problemas que surgem nas salas de aula são levados ao coordenador pedagógico, que conversa com os alunos individual ou coletivamente sobre o que aconteceu, mas sabemos que combater esse cenário de preconceito a orientação sexual é peça-chave. O comportamento homofóbico pode ter muitas origens, mas principalmente na família onde desde pequenas, as crianças são orientadas pelos pais a distinguir os brinquedos de menino dos de menina, o ambiente familiar às vezes é muito repressor em relação à formação da identidade sexual do jovem.
Desde 2004, o Ministério da Educação vem implementando várias ações contra esse tipo de preconceito com o programa Brasil Sem Homofobia, com o intuito de promover a cidadania e os direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e bissexuais (LGBT) através do combate à violência e à discriminação homofóbicas. Entre as estratégias está à produção de material didático com informações sobre sexualidade e a capacitação de professores para lidar com a temática.
O Programa “Brasil sem Homofobia” é uma articulação bem sucedida entre o Governo Federal e a Sociedade Civil Organizada, tem como objetivos centrais deste programa a educação e a mudança de comportamento dos gestores públicos.
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